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Seminário aborda importância do conhecimento sobre Sistemas Agrícolas Tradicionais

Com objetivo de atualizar e compartilhar conceitos e conhecimentos relacionados à importância dos Sistemas Agrícolas Tradicionais, será realizado na quinta-feira 8 de agosto de 2024, o seminário público “Sistemas Agrícolas Tradicionais: agrobiodiversidade e conhecimentos estratégicos para a soberania alimentar, a preservação das florestas e o bem viver dos povos”. O evento será de 8h às 12h30 em formato híbrido, permitindo participação on line ou presencial no auditório Caiaué, na sede da Embrapa Amazônia Ocidental (rodovia AM 010, Km 29, Estrada Manaus/Itacoatiara, Manaus, AM). As vagas são limitadas. A inscrição é gratuita e precisa ser feita previamente pelo formulário disponível no link https://forms.gle/Qfz9Tzty3yZ2kmvV9 O seminário é uma realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) . “Este seminário objetiva sensibilizar pesquisadores, extensionistas, educadores, formadores de opinião, para a importância da agricultura tradicional como estratégia de manter o bem-viver através desse modo de vida dessas comunidades”, explica a coordenadora do seminário Sistemas Agrícolas Tradicionais, pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Elisa Wandelli. A atividade está vinculada ao projeto “Registro dos Sistemas Agrícolas Tradicionais do Alto Juruá (RSAT Alto Juruá)”, aprovado em edital da Embrapa, que tem como objetivo registrar práticas tradicionais agrícolas da região como sistema importante do patrimônio agrícola mundial. De acordo com informações do projeto, os Sistemas Agrícolas Tradicionais (SATs) incluem elementos culturais, históricos, socioeconômicos e ecológicos e constituem um conjunto de saberes, práticas e técnicas produtivas resilientes e sustentáveis, formando paisagens características e manejadas por povos e comunidades tradicionais. O trabalho previsto no projeto envolve a realização de pesquisas em campo e oficinas, sobre esse conhecimento tradicional associado à agrobiodiversidade e diversidade cultural, a caracterização dos agroambientes, práticas agrícolas e florestais, conservação da biodiversidade, paisagens culturais manejadas pelas populações tradicionais e povos indígenas, segurança alimentar e outras informações relacionadas ao conhecimento tradicional das populações locais do território do Alto Juruá. As atividades serão desenvolvidas em cinco municípios acreanos, que compõem a bacia hidrográfica do Alto Juruá (Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo), e em dois municípios no Amazonas (Ipixuna e Guajará). Wandelli explica que o projeto será articulado de modo participativo, de modo a fazer com que as comunidades locais sejam as protagonistas da sistematização do seu conhecimento. “Mas estaremos ali para colaborar, para registrar, sistematizar e valorizar esses conhecimentos, com o intuito de registrar, ajudar a comunidade a construir esse registro, que é um dossiê sobre toda a sabedoria agrícola desses povos, para que ele seja registrado como um sistema agrícola tradicional, que é um status muito importante para ajudar na preservação desses conhecimentos, dessas agriculturas e desses povos”, afirma. O líder do projeto, pesquisador da Embrapa Acre, Amauri Siviero, informa que a expectativa é reunir esse conjunto de informações para ao final do projeto submeter o pedido de Registro do Sistema Agrícola Tradicional do Alto Juruá ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Natural (IPHAN), vinculado ao Ministério da Cultura, e também à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). A concessão do registro vai incentivar a geração de políticas públicas para as populações do território. Após o seminário, membros da equipe executora do projeto farão a primeira reunião técnica para nivelamento e planejamento das ações e expedições científicas previstas para 2025 e 2026, assim como discussões sobre as metodologias distintas de abordagem “Então, o projeto está em pleno andamento e as participantes dessa reunião são de alto nível e espero que ela seja de bons frutos e possamos dar continuidade às ações desse projeto de registro dos sistemas agrícolas do Alto Juruá, que será submetido à FAO e também ao Ministério da Cultura do Brasil”, informou Siviero. O projeto tem a liderança da Embrapa Acre e participação de profissionais da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), Embrapa Solos (Rio de Janeiro), Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió/AL), e da sede em Brasília(DF). Conta também com profissionais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista em Botucatu (FCA/Unesp Botucatu), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), além do apoio da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Associação Ashaninka do Rio Amônia (Apiwtxa), SOS Amazônia, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) e a Reserva Extrativista do Alto Juruá (PNDS/Resex Alto Juruá). Evento: Seminário – Sistemas Agrícolas Tradicionais: Agrobiodiversidade e conhecimentos estratégicos para a soberania alimentar, a preservação das florestas e o bem viver dos povos. Data: 8 de agosto de 2024 – Horário: 8h às 12h30 Programação: 8h15 – Abertura 08h45 – Sistemas Agrícolas Tradicionais: estratégias de conservação da agrobiodiversidade e do bem viver amazônida – Patrícia Bustamante (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa) 09h – Sistema Agrícola Tradicional: conceitos e reflexões para uma pesquisa multicultural – Laure Emperaire (Institut de Recherche pour le Développement, UMR Paloc) 09h20 – Sistemas agroalimentares e soberania alimentar de povos indígenas – Lin Chau Ming (Universidade Estadual Paulista – Unesp / Universidade Federal do Amazonas – Ufam) 09h40 – Processos de Registro de Sistemas de Agriculturas Tradicionais – histórico brasileiro e protocolos nacionais e internacionais – Amauri Siviero (Embrapa Acre) 10h – Intervalo 10h20 – Agrobiodiversidade e Conhecimentos Agrícolas Tradicionais Associados do Juruá e Purus – Fabrício Bianchini (Embrapa Alimentos e Territórios) 10h40 – Sistema de Agricultura Tradicional – a agrobiodiversidade como um modo de vida – Thayná Ferraz da Cunha Pinheiro (etnobióloga da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)/coordenação Alto Purus) 11h – A história e a atualidade dos povos tradicionais do Juruá: que futuro desejam? – Talita Kulina (Organização dos Povos Indígenas da Calha do Juruá – OPIJU) 11h20 – Violações de Direitos Humanos dos povos tradicionais no Juruá e o papel do projeto Catrapoa (Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas) na promoção da soberania alimentar – Fernando Merloto Suave (procurador Ministério Público Federal – MPF, coordenador do GT Juruá) 11h40 – 12h30 – Debate …………. Tarde – 13h30 – 16h30 – Reunião técnica, restrita aos membros do projeto SAT Juruá

Com objetivo de atualizar e compartilhar conceitos e conhecimentos relacionados à importância dos Sistemas Agrícolas Tradicionais, será realizado na quinta-feira 8 de agosto de 2024, o seminário público “Sistemas Agrícolas Tradicionais: agrobiodiversidade e conhecimentos estratégicos para a soberania alimentar, a preservação das florestas e o bem viver dos povos”.  

O evento será de 8h às 12h30 em formato híbrido, permitindo participação on line  ou  presencial no auditório Caiaué, na sede da Embrapa Amazônia Ocidental (rodovia AM 010, Km 29, Estrada Manaus/Itacoatiara, Manaus, AM). As vagas são limitadas. A inscrição é  gratuita e precisa ser feita previamente pelo formulário disponível no link https://forms.gle/Qfz9Tzty3yZ2kmvV9

O seminário é uma realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) . 

“Este seminário objetiva sensibilizar pesquisadores, extensionistas, educadores, formadores de opinião, para a importância da agricultura tradicional como estratégia de manter o bem-viver através desse modo de vida dessas comunidades”, explica a coordenadora do seminário Sistemas Agrícolas Tradicionais, pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Elisa Wandelli. 

A atividade está vinculada ao projeto “Registro dos Sistemas Agrícolas Tradicionais do Alto Juruá (RSAT Alto Juruá)”,  aprovado em edital da Embrapa, que tem como objetivo registrar práticas tradicionais agrícolas da região como sistema importante do patrimônio agrícola mundial.  De acordo com informações do projeto, os Sistemas Agrícolas Tradicionais (SATs)  incluem elementos culturais, históricos, socioeconômicos e ecológicos  e constituem um conjunto de saberes, práticas e técnicas produtivas resilientes e sustentáveis, formando paisagens características e manejadas por povos e comunidades tradicionais.  

O trabalho previsto no projeto envolve a realização de pesquisas em campo e oficinas, sobre esse conhecimento tradicional associado à agrobiodiversidade e diversidade cultural, a caracterização dos agroambientes, práticas agrícolas e florestais, conservação da biodiversidade, paisagens culturais manejadas pelas populações tradicionais e povos indígenas, segurança alimentar e outras informações relacionadas ao conhecimento tradicional das populações locais do território do Alto Juruá.

As atividades serão desenvolvidas em cinco municípios acreanos, que compõem a bacia hidrográfica do Alto Juruá (Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo), e em dois municípios no Amazonas (Ipixuna e Guajará). Wandelli explica que o projeto será articulado de modo participativo, de modo a fazer com que as comunidades locais sejam as protagonistas da sistematização do seu conhecimento. “Mas estaremos ali para colaborar, para registrar, sistematizar e valorizar esses conhecimentos, com o intuito de registrar, ajudar a comunidade a construir esse registro, que é um dossiê sobre toda a sabedoria agrícola desses povos, para que ele seja registrado como um sistema agrícola tradicional, que é um status muito importante para ajudar na preservação desses conhecimentos, dessas agriculturas e desses povos”, afirma.

O líder do projeto, pesquisador da Embrapa Acre, Amauri Siviero, informa que a expectativa é reunir esse conjunto de informações  para ao final do projeto submeter o pedido de Registro do Sistema Agrícola Tradicional do Alto Juruá ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Natural (IPHAN), vinculado ao Ministério da Cultura, e também à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). A concessão do registro vai incentivar a geração de políticas públicas para as populações do território. 

Após o seminário, membros da equipe executora do projeto farão a primeira reunião técnica para  nivelamento e planejamento das ações e expedições científicas previstas para 2025 e 2026, assim como discussões sobre as metodologias distintas de abordagem “Então, o projeto está em pleno andamento e as participantes dessa reunião são de alto nível e espero que ela seja de bons frutos e possamos dar continuidade às ações desse projeto de registro dos sistemas agrícolas do Alto Juruá, que será submetido à FAO e também ao Ministério da Cultura do Brasil”, informou Siviero.

O projeto tem a liderança da Embrapa Acre e participação de profissionais da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), Embrapa Solos (Rio de Janeiro), Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió/AL), e da sede em Brasília(DF). Conta também com profissionais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa),  Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista em Botucatu (FCA/Unesp Botucatu),  Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), além do apoio da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ),  Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Associação Ashaninka do Rio Amônia (Apiwtxa),  SOS Amazônia, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),  Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) e  a Reserva Extrativista do Alto Juruá (PNDS/Resex Alto Juruá).

Evento: Seminário – Sistemas Agrícolas Tradicionais: Agrobiodiversidade e conhecimentos estratégicos para a soberania alimentar, a preservação das florestas e o bem viver dos povos.

Data: 8 de agosto de 2024 – Horário: 8h às 12h30

Programação:

8h15 – Abertura

08h45 –  Sistemas Agrícolas Tradicionais: estratégias de conservação da  agrobiodiversidade e do bem viver amazônida – Patrícia Bustamante (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa) 

09h – Sistema Agrícola Tradicional: conceitos e reflexões para uma pesquisa multicultural – Laure Emperaire (Institut de Recherche pour le Développement, UMR Paloc)

09h20 – Sistemas agroalimentares e soberania alimentar de povos indígenas – Lin Chau Ming (Universidade Estadual Paulista – Unesp / Universidade Federal do Amazonas – Ufam)

09h40 – Processos de Registro de Sistemas de Agriculturas Tradicionais – histórico brasileiro e protocolos nacionais e internacionais – Amauri Siviero (Embrapa Acre)

10h – Intervalo

10h20 –  Agrobiodiversidade e Conhecimentos Agrícolas Tradicionais Associados do Juruá e Purus – Fabrício Bianchini (Embrapa Alimentos e Territórios)

10h40 – Sistema de Agricultura Tradicional – a agrobiodiversidade como um modo de vida – Thayná Ferraz da Cunha Pinheiro (etnobióloga da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)/coordenação Alto Purus)

11h – A história e a atualidade dos povos tradicionais do Juruá: que futuro desejam? – Talita Kulina (Organização dos Povos Indígenas da Calha do Juruá – OPIJU)

11h20 – Violações de Direitos Humanos dos povos tradicionais no Juruá e o papel do projeto Catrapoa (Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas) na promoção da soberania alimentar – Fernando Merloto Suave (procurador Ministério Público Federal – MPF, coordenador do GT Juruá)

11h40 – 12h30 – Debate

………….

Tarde – 13h30 – 16h30 – Reunião técnica, restrita aos membros do projeto SAT Juruá

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