Notícias

Japão agracia Eliseu Alves com Comenda da Ordem do Sol Nascente

O Imperador Naruhito, do Japão, na sexta feira, 26, agraciou o pesquisador Eliseu Alves, 94 anos, fundador e ex-presidente da Embrapa, com a comenda da Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço, por sua contribuição decisiva para o sucesso da cooperação científica Brasil-Japão na agricultura. Hayashi Teiji, embaixador do Japão, em deferência ao pesquisador, compareceu à residência de Eliseu Alves, acompanhado por Nobuyuki Kimura, coordenador de projetos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e por diplomatas líderes da Embaixada, para fazer a entrega. A Diretoria Executiva da Embrapa foi representada no ato pelo diretor Alderi Araújo, de Governança e Gestão. A comenda outorgada a Eliseu Alves foi proposta pelo primeiro ministro Fumio Kishida e aprovada pelo Imperador Naruhito em novembro de 2023, em razão de seu empenho como diretor e depois como presidente da Embrapa para a implantação e continuidade da cooperação científica entre Embrapa e a JICA na agricultura até os dias de hoje. Em suas palavras de apresentação da honraria, o embaixador Teiji disse que a contribuição de Eliseu Alves, como dirigente da Embrapa e como assessor de diferentes presidentes da empresa, por cerca de 30 anos, foi decisiva para transformar a Embrapa na “maior instituição de pesquisa agrícola do Hemisfério Sul”, determinante para tornar o Brasil um dos maiores produtores de alimentos. O projeto de cooperação Brasil-Japão para desenvolvimento agrícola do Cerrado começou em 1973, quando da criação da Embrapa, a partir do interesse japonês em ampliar a segurança e garantia no suprimento de alimentos, sobretudo soja e milho, e energia. O embaixador lembrou que a questão da oferta de alimentos, já fundamentalmente estratégica para o Japão e para o mundo na década de 1970, se tornou ainda mais vital nos dias de hoje, com os recentes conflitos entre Russia e Ukrania e no Oriente Médio. Ele lembrou também que, sob a presidência de Eliseu Alves na Embrapa, em 1979 o acordo de cooperação assumiu uma segunda fase bem mais ambiciosa em termos científicos e econômicos e continuou, por décadas, contribuindo decisivamente para criar no Cerrado uma das agriculturas mais sofisticadas do mundo. Segundo o embaixador Hayashi Teiji, o Governo japonês considera que a geração de conhecimentos para transformar o Cerrado numa das principais regiões produtoras de grãos, carnes, leite, frutas, hortaliças e energia “é uma das mais importantes realizações científicas do Século XX”. Ele disse ainda que o Japão está vivamente interessado em contribuir para a recuperação das áreas de pastagens degradadas da Amazônia e que a experiência da cooperação no Cerrado vai ajudar muito nesta nova empreitada. Visivelmente satisfeito com o reconhecimento do Governo japonês, Eliseu Alves agradeceu a homenagem, lembrando que a JICA sempre foi uma instituição parceira de grande relevância para as realizações científicas da Embrapa. A JICA “trouxe não só equipamentos e métodos científicos modernos, mas sobretudo cientistas de excelência acadêmica e enorme grandeza de alma, pois que se integraram às equipes brasileiras para compreender a complexidade da condição tropical e oferecer soluções inovadoras”. Eliseu rendeu homenagens ao povo japonês, “que sempre se mostrou um povo irmão dos brasileiros, desde os primeiros imigrantes, compartilhando o seu conhecimento, não só com a pimenta, em Tomé, no Pará, ou nos cinturões de fruticultura e hortaliças de São Paulo, mas em todos os estados brasileiros”. O diretor Alderi Araújo, em nome da Embrapa, agradeceu ao Governo do Japão, à JICA e á Embaixada do Japão a grande contribuição que vêm dando ao Brasil e à Embrapa, durante décadas, na construção da Agricultura Tropical. “Que essa contribuição continue por muitos anos”, finalizou. Ordem do Sol Nascente O ex-presidente Carlos Magno Campos da Rocha também foi agraciado com a Ordem do Sol Nascente, em 2022, por sua contribuição na implementação do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados (Prodecer). Estabelecida em 1875 pelo imperador Meiji, a Ordem do Sol Nascente é a segunda ordem honorífica japonesa mais prestigiada, inferior somente à Ordem do Crisântemo. Era entregue, em nome do Imperador, somente para civis e militares japoneses, que prestaram “longos e meritórios serviços ao país”. Em 1981, passou a ser entregue também a cidadãos estrangeiros do sexo masculino. Somente em 2003 a ordem passou a ser entregue também às mulheres.

O Imperador Naruhito, do Japão, na sexta feira, 26, agraciou o pesquisador Eliseu Alves, 94 anos, fundador e ex-presidente da Embrapa, com a comenda da Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço, por sua contribuição decisiva para o sucesso da cooperação científica Brasil-Japão na agricultura.

Hayashi Teiji, embaixador do Japão, em deferência ao pesquisador, compareceu à residência de Eliseu Alves, acompanhado por Nobuyuki Kimura, coordenador de projetos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e por diplomatas líderes da Embaixada, para fazer a entrega. A Diretoria Executiva da Embrapa foi representada no ato pelo diretor Alderi Araújo, de Governança e Gestão.

A comenda outorgada a Eliseu Alves foi proposta pelo primeiro ministro Fumio Kishida e aprovada pelo Imperador Naruhito em novembro de 2023, em razão de seu empenho como diretor e depois como presidente da Embrapa para a implantação e continuidade da cooperação científica entre Embrapa e a JICA na agricultura até os dias de hoje. 

Em suas palavras de apresentação da honraria, o embaixador Teiji disse que a contribuição de Eliseu Alves, como dirigente da Embrapa e como assessor de diferentes presidentes da empresa, por cerca de 30 anos, foi decisiva para transformar a Embrapa na “maior instituição de pesquisa agrícola do Hemisfério Sul”, determinante para tornar o Brasil um dos maiores produtores de alimentos.

O projeto de cooperação Brasil-Japão para desenvolvimento agrícola do Cerrado começou em 1973, quando da criação da Embrapa, a partir do interesse japonês em ampliar a segurança e garantia no suprimento de alimentos, sobretudo soja e milho, e energia. 

O embaixador lembrou que a questão da oferta de alimentos, já fundamentalmente estratégica para o Japão e para o mundo na década de 1970, se tornou ainda mais vital nos dias de hoje, com os recentes conflitos entre Russia e Ukrania e no Oriente Médio.

Ele lembrou também que, sob a presidência de Eliseu Alves na Embrapa, em 1979 o acordo de cooperação assumiu uma segunda fase bem mais ambiciosa em termos científicos e econômicos e continuou, por décadas, contribuindo decisivamente para criar no Cerrado uma das agriculturas mais sofisticadas do mundo.

Segundo o embaixador Hayashi Teiji, o Governo japonês considera que a geração de conhecimentos para transformar o Cerrado numa das principais regiões produtoras de grãos, carnes, leite, frutas, hortaliças e energia “é uma das mais importantes realizações científicas do Século XX”. 

Ele disse ainda que o Japão está vivamente interessado em contribuir para a recuperação das áreas de pastagens degradadas da Amazônia e que a experiência da cooperação no Cerrado vai ajudar muito nesta nova empreitada. 

Visivelmente satisfeito com o reconhecimento do Governo japonês, Eliseu Alves agradeceu a homenagem, lembrando que a JICA sempre foi uma instituição parceira de grande relevância para as realizações científicas da Embrapa.

A JICA “trouxe não só equipamentos e métodos científicos modernos, mas sobretudo cientistas de excelência acadêmica e enorme grandeza de alma, pois que se integraram às equipes brasileiras para compreender a complexidade da condição tropical e oferecer soluções inovadoras”. 

Eliseu rendeu homenagens ao povo japonês, “que sempre se mostrou um povo irmão dos brasileiros, desde os primeiros imigrantes, compartilhando o seu conhecimento, não só com a pimenta, em Tomé, no Pará, ou nos cinturões de fruticultura e hortaliças de São Paulo, mas em todos os estados brasileiros”.

O diretor Alderi Araújo, em nome da Embrapa, agradeceu ao Governo do Japão, à JICA e á Embaixada do Japão a grande contribuição que vêm dando ao Brasil e à Embrapa, durante décadas, na construção da Agricultura Tropical. “Que essa contribuição continue por muitos anos”, finalizou.

Ordem do Sol Nascente

O ex-presidente Carlos Magno Campos da Rocha também foi agraciado com a Ordem do Sol Nascente, em 2022, por sua contribuição na implementação do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados (Prodecer). 

Estabelecida em 1875 pelo imperador Meiji, a Ordem do Sol Nascente é a segunda ordem honorífica japonesa mais prestigiada, inferior somente à Ordem do Crisântemo. 

Era entregue, em nome do Imperador, somente para civis e militares japoneses, que prestaram “longos e meritórios serviços ao país”. Em 1981, passou a ser entregue também a cidadãos estrangeiros do sexo masculino. Somente em 2003 a ordem passou a ser entregue também às mulheres.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *