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Seminário discute estratégias de mecanização com foco na agricultura familiar

Discussões acerca do papel da mecanização para a melhoria das condições de trabalhadores do segmento da agricultura familiar foram a tônica das discussões/abordagens registradas durante o Seminário Regional Centro-Oeste: Máquinas, Equipamentos e Implementos realizado nos dias 13 e 14 de junho de 2024, no auditório da Conab em Brasília (DF). O evento representou o pontapé inicial para as ações conectadas às demandas de mecanização agrícola por parte de agricultores familiares, a partir de encontros regionais para identificação de mecanismos para atender os objetivos propostos no Termo de Execução Descentralizada (TED), assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Embrapa. A abertura do seminário contou com a presença de representantes de órgãos governamentais – MDA, Embrapa, MCTI, BNDES, EMBRAPII -, e de instituições privadas e de classe – ABIMAQ, UNICAFES/MT, CONTRAF, MCP, MST, CONTAG e ABA – para os quais o primeiro ciclo de seminários, a partir das regiões do Brasil, deram o tom do alinhamento dessas entidades para com os desafios a serem enfrentados na questão do acesso às máquinas e implementos a serem utilizados pela agricultura familiar. De acordo com Selma Beltrão, diretora de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, o reconhecimento das dificuldades vivenciadas pela agricultura familiar com relação à falta de mecanização nas lavouras tem levado a Embrapa, junto com vários parceiros, a investir em iniciativas com vistas à ampliação da produtividade e redução da penosidade vivida por esse segmento. “O acordo de cooperação firmado com o MDA é uma dessas ações, a exemplo do mapeamento das distintas demandas regionais, com vistas a adequar essas necessidades às políticas públicas de atendimento a esses produtores”, pontua Beltrão. A importância do envolvimento de vários atores em torno da agricultura familiar também foi reforçada por outros presentes na cerimônia de abertura: “É importante ressaltar a importância da construção de uma política pública participativa, onde figuram empresas públicas e privadas, considerando o trabalho penoso dos pequenos agricultores para produzir manualmente os alimentos”, aponta Olivo Dambrós, do Departamento de Desenvolvimento Territorial do MDA. O evento prosseguiu com a apresentação de painéis por representantes da indústria (Abimaq), federações estaduais de agricultura, movimentos populares organizados da agricultura familiar e produtores da agricultura familiar, incluindo assentados do MST. O roteiro completo do seminário pode ser acessado aqui. COORDENAÇÃO A Embrapa Hortaliças e o MDA permanecem parceiros na coordenação dos seminários seguintes, o próximo vai contemplar a Região Nordeste, em agosto, com data e local ainda a serem definidos. Para Henrique Carvalho, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças, “o Seminário de Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Familiar da Região Centro-Oeste plantou a primeira semente para a ampliação do debate sobre esse tema estratégico para o Brasil, uma vez que promoveu a integração de expectativas e priorização de ações entre as principais organizações envolvidas com esta agenda na região – agricultores familiares, governo, instituições de ciência e tecnologia, de financiamento e fomento, indústrias e agentes da assistência técnica e extensão rural.” “A construção de processos participativos, envolvendo empresas, organizações da agricultura familiar, Instituições de pesquisa e Inovação, é uma diretriz desse governo e a participação social é chave na qualificação das propostas de políticas públicas”, segundo Zaré Brum, Coordenador Geral de Pesquisa e Inovação do MDA. Além disso, ainda segundo Carvalho, “saímos deste evento com uma agenda estadual e distrital de trabalho para dar seguimento ao tema e proposição de soluções para os principais problemas locais no curto, médio e longo prazos. Isso dá vantagem para que as Unidades Federativas do Centro-Oeste consigam modelar formas de atuação e de superação das barreiras que atualmente dificultam o acesso dos agricultores às máquinas, implementos, equipamentos e outras ferramentas que reduzem a penosidade e aumentam a eficiência produtiva, contribuindo para a segurança alimentar do País”.

Discussões acerca do papel da mecanização para a melhoria das condições de trabalhadores do segmento da agricultura familiar foram a tônica das discussões/abordagens registradas durante o Seminário Regional Centro-Oeste: Máquinas, Equipamentos e Implementos realizado nos dias 13 e 14 de junho de 2024, no auditório da Conab em Brasília (DF).

O evento representou o pontapé inicial para as ações conectadas às demandas de mecanização agrícola por parte de agricultores familiares, a partir de encontros regionais para identificação de mecanismos para atender os objetivos propostos no Termo de Execução Descentralizada (TED), assinado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Embrapa

A abertura do seminário contou com a presença de representantes de órgãos governamentais – MDA, Embrapa, MCTI, BNDES, EMBRAPII -, e de instituições privadas e de classe – ABIMAQ, UNICAFES/MT, CONTRAF, MCP, MST, CONTAG e ABA – para os quais o primeiro ciclo de seminários, a partir das regiões do Brasil, deram o tom do alinhamento dessas entidades para com os desafios a serem enfrentados na questão do acesso às máquinas e implementos a serem utilizados pela agricultura familiar.

De acordo com Selma Beltrão, diretora de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, o reconhecimento das dificuldades vivenciadas pela agricultura familiar com relação à falta de mecanização nas lavouras tem levado a Embrapa, junto com vários parceiros, a investir em iniciativas com vistas à ampliação da produtividade e redução da penosidade vivida por esse segmento. “O acordo de cooperação firmado com o MDA é uma dessas ações, a exemplo do mapeamento das distintas demandas regionais, com vistas a adequar essas necessidades às políticas públicas de atendimento a esses produtores”, pontua Beltrão.

A importância do envolvimento de vários atores em torno da agricultura familiar também foi reforçada por outros presentes na cerimônia de abertura:  “É importante ressaltar a importância da construção de uma política pública participativa, onde figuram empresas públicas e privadas, considerando o trabalho penoso dos pequenos agricultores para produzir manualmente os alimentos”, aponta Olivo Dambrós, do Departamento de Desenvolvimento Territorial do MDA.

O evento prosseguiu com a apresentação de painéis por representantes da indústria (Abimaq), federações estaduais de agricultura, movimentos populares organizados da agricultura familiar e produtores da agricultura familiar, incluindo assentados do MST.

O roteiro completo do seminário pode ser acessado aqui.

COORDENAÇÃO

A Embrapa Hortaliças e o MDA permanecem parceiros na coordenação dos seminários seguintes, o próximo vai contemplar a Região Nordeste, em agosto, com data e local ainda a serem definidos.

Para Henrique Carvalho, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças, “o Seminário de Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Familiar da Região Centro-Oeste plantou a primeira semente para a ampliação do debate sobre esse tema estratégico para o Brasil, uma vez que promoveu a integração de expectativas e priorização de ações entre as principais organizações envolvidas com esta agenda na região – agricultores familiares, governo, instituições de ciência e tecnologia, de financiamento e fomento, indústrias e agentes da assistência técnica e extensão rural.”

“A construção de processos participativos, envolvendo empresas, organizações da agricultura familiar, Instituições de pesquisa e Inovação, é uma diretriz desse governo e a participação social é chave na qualificação das propostas de políticas públicas”, segundo Zaré Brum, Coordenador Geral de Pesquisa e Inovação do MDA.

Além disso, ainda segundo Carvalho, “saímos deste evento com uma agenda estadual e distrital de trabalho para dar seguimento ao tema e proposição de soluções para os principais problemas locais no curto, médio e longo prazos. Isso dá vantagem para que as Unidades Federativas do Centro-Oeste consigam modelar formas de atuação e de superação das barreiras que atualmente dificultam o acesso dos agricultores às máquinas, implementos, equipamentos e outras ferramentas que reduzem a penosidade e aumentam a eficiência produtiva, contribuindo para a segurança alimentar do País”.

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