*Warley Marcos Nascimento (Chefe-geral da Embrapa Hortaliças e Presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH) Diante da tragédia histórica que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul com perdas de vida, desabrigados e desalojados, os brasileiros e os governos municipais, estadual e federal estão mostrando o quanto somos solidários. As chuvas intensas que vem ocorrendo (e não param) alagaram e destruíram centenas de cidades e também devastaram áreas rurais e, com elas, as atividades agrícolas. O Estado do RS tem uma agricultura e uma pecuária pujante, seja na produção de grãos (arroz, soja, trigo etc.), na fruticultura, vinho, tabaco e tantas outras; na pecuária (leite, carne, lã), e também na criação de suínos e aves. Esses produtores, na maioria pequenos, têm sido afetados pelas enchentes, seja em perdas diretas nas lavouras e nos animais, na impossibilidade e ou no atraso da colheita, na falta de energia elétrica, na logística de distribuição de produtos, no preparo das áreas para a próxima safra, dentre outros; enfim, prejuízos incalculáveis em diversas etapas da cadeia produtiva. Cadeia produtiva de hortaliças – É dos vários parceiros gaúchos (produtores, empresas, cooperativas, colegas das Unidades da Embrapa no estado) que chegam ainda mais notícias desoladoras. Boa parte, senão a quase totalidade da produção das diferentes hortaliças no estado é realizada pela agricultura familiar, ou seja, pequenos produtores em diversos municípios, de norte a sul do estado. Embora ainda não seja possível avaliar com precisão a extensão das perdas nos milhares de propriedades rurais, estima-se que o prejuízo seja grande. Inclusive alguns produtores falam em até desistir desta atividade, deixando de produzir alimentos e mudando para as cidades, buscando uma outra fonte de renda. Segundo levantamento inicial da Emater-RS, as fortes chuvas provocaram perdas na produção de várias hortaliças neste momento, principalmente as folhosas que são bem perecíveis como alface, rúcula e repolho. As hortaliças de raízes como beterraba e outras também tem sofrido bastante com as chuvas. Outra cultura importante no estado e que está sendo muito prejudicada é a do morango. O RS é um grande produtor dessa hortaliça. Danos nas estruturas de proteção dos cultivos de morango foram relatados em Caxias do Sul, enquanto na região de Santa Rosa, o clima nublado e úmido tem afetado negativamente a produção. Em Alto Feliz, queda de frutos de chuchu próximos à colheita também foram relatados pela Emater-RS. Nessa cultura, o excesso de chuvas também prejudicou a floração e a formação de novos frutos. Já os frutos de abóboras e morangas, felizmente, foram colhidos e armazenados a tempo, evitando prejuízo. Em geral, estruturas de proteção no cultivo protegido, como estufas e telados, e canteiros – muito comum no cultivo de hortaliças – foram danificados pelas fortes chuvas, necessitando assim, de reconstrução. Há ainda ocorrência de erosões, com perdas de solo e matéria orgânica, em diferentes áreas. Batata: Culturas de maior importância também foram afetadas. A batata, de acordo com a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, nas duas principais regiões produtoras no estado, a situação é a seguinte: a) região de Campos de Cima da Serra – esta é a principal região produtora do RS, onde é realizado o plantio de verão. Cerca de 70% da safra já foi colhida, mas ainda há batata madura, sendo que o excesso de chuvas não tem permitido realizar a colheita. As lavouras em desenvolvimento, cerca de 30%, que foram plantadas mais tarde devido ao excesso de chuvas no mês de outubro, estão sendo muito prejudicadas pelas chuvas constantes e alta umidade. Estas condições dificultam ou impedem os tratamentos fitossanitários, especialmente para controle da requeima, levando o encerramento do ciclo vegetativo e resultando em perdas na produção, com tubérculos menores; b) região de Ibiraiaras – onde são feitos dois plantios anuais, sendo que a safra atual é a de outono ou safrinha. Apesar de ter chovido bastante na região, não houveram alagamentos. As lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, e os produtores estão conseguindo fazer os tratamentos fitossanitários. Entretanto, estas lavouras estão sendo prejudicadas por falta da luz solar e excesso de umidade, causando estiolamento (amarelecimento) e senescência das plantas, com redução da produtividade. Já a cultura da cenoura, de acordo com o Cepea, apresenta um cenário bastante crítico na região de Caxias do Sul. A safra de verão que estava em andamento e deveria seguir até julho, foi impactada pelas fortes chuvas, causando perdas nas lavouras e interrompendo a atividade de colheita, bem como o plantio da safra seguinte, ou seja, a de inverno. A produção de tomate, segundo informações do Cepea, com cerca de 15% da safra para ser colhida em Caxias do Sul, deve haver prejuízo de pelo menos 50% nessas áreas. Nas localidades mais baixas, e próximas do lago Guaíba, os danos causados pelas chuvas foram mais intensos. Por exemplo, as áreas localizadas em Feliz e São Sebastião do Caí foram inundadas e devem perder quase a totalidade da produção de tomate restante. Entendendo um pouco mais das consequências das fortes chuvas na cadeia de hortaliças Além da maior propagação de doenças por conta da umidade elevada, estas condições prejudicam o desenvolvimento das plantas. A alta nebulosidade e consequentemente, a falta da luz solar, aliado ao excesso de umidade, causa estiolamento excessivo das plantas, com amarelecimento e posterior senescência; com isso, há uma redução da produtividade em algumas culturas, como tem sido observado, por exemplo, na batata e no morango. Estas condições de chuva também dificultam ou impedem os tratamentos fitossanitários para o controle de pragas e doenças, resultando em quebra de produtividade e menor qualidade dos produtos colhidos. Em algumas regiões, os solos, na sua maioria, são vertissolos, e apresentam alta plasticidade e pegajosidade, que impossibilitam o manejo dos mesmos quando úmidos, dificultando assim o preparo das áreas para novos plantios. A alta umidade do solo (e consequentemente, a falta de oxigênio) também impacta negativamente os campos de produção de algumas espécies, uma vez que a germinação e o estabelecimento de novas plantas são reduzidos. Solos encharcados provocam também o apodrecimento das raízes de beterraba ou cenoura, dos tubérculos de batata e ainda dos bulbos de cebola. Logística, distribuição e abastecimento de produtos “Um cenário de guerra”, com aeroporto fechado, muitas estradas colapsadas e pontes caídas, deixando muitas propriedades rurais isoladas, com acessos bloqueados, impossibilitando o escoamento da produção. Balsas e rotas alternativas tem sido utilizados para fazer chegar os produtos aos centros consumidores. Prejuízos também foram registrados nas redes de distribuição de energia elétrica, sendo que algumas localidades se encontram sem fornecimento. Ainda, ausência da internet e telefonia em certos períodos e em vários municípios. Produtores e atacadistas com perdas muito grandes dentro e fora da Ceasa de Porto Alegre, com caminhões inclusive, debaixo d’água. Situação caótica que obrigou a “transferência” da Ceasa para uma área de estacionamento em uma rodovia, em Gravataí. Em relação ao (des) abastecimento de hortaliças, além da escassez de produtos, as vezes com gôndolas vazias, observa-se queda na qualidade dos produtos e elevação de preços, o que tem preocupado os proprietários de mercados distribuidores de hortifrutigranjeiros. Em alguns locais, há falta de algumas hortaliças, principalmente as folhosas, como alface, couve, espinafre e rúcula. E claro, consumidores sem acesso a alguns produtos de qualidade (visual e nutricional). Produção de sementes de hortaliças O Rio Grande do Sul é também um importante polo de sementes de hortaliças, onde várias empresas (nacionais e multinacionais) atuam na produção, beneficiamento, armazenamento e distribuição de sementes. Perdas durante a produção e colheita de sementes de algumas espécies, como acelga, beterraba e brassicas, foram relatadas, como foi o caso de uma empresa localizada no município de Candiota, ao sul do estado. Um caso mais pontual (e importante), tem sido a produção de bulbos de cebola visando a primeira fase (vegetativa) da produção de sementes: campos localizados no município de São José do Norte foram bastante afetados pelo elevado nível das águas na Lagoa dos Patos, comprometendo quase a totalidade da produção dos bulbos, inviabilizando assim, a produção de sementes na segunda fase (reprodutiva). Felizmente, a produção de sementes de hortaliças de inverno, como a salsa, cenoura, coentro, couve e brócolis está “assegurada”, uma vez que os campos estarão sendo implementados nas próximas semanas, caso as chuvas diminuem; as empresas estão aguardando o solo secar para o preparo e instalação das novas áreas de produção de sementes. Algumas empresas de sementes paralisaram a operação e outras relataram perdas (ainda não contabilizadas) de sementes armazenadas no Porto seco de Novo Hamburgo (oriundas de importação), bem como em galpões de armazenamento, câmaras frias etc; ainda, prejuízos de sementes nas diferentes revendas agropecuárias do estado. Enfim, tristeza, devastação, calamidade, tragédia, perdas, sentimento de impotência, caos, e tantos outros substantivos que descrevem o ocorrido no Rio Grande do Sul. E assim, nos solidarizamos com toda a população, e finalizamos este relato com a frase da amiga Diana Werner, empresária do ramo de sementes no RS, “… temos uma dura reconstrução pela frente, mas seguimos fortes e unidos”. Agradecimentos aos colegas pelas informações: Arione Pereira – Embrapa Clima Temperado Diana Werner – Isla Sementes Glauco Almeida – Akatu Sementes Luis Eduardo Rodrigues – Feltrin Sementes Margarete Boteon – Cepea, Esalq/USP Niziéli Barbosa – Coonaterra/Bionatur Thaise Teixeira – Jornal Correio do Povo, RS
*Warley Marcos Nascimento (Chefe-geral da Embrapa Hortaliças e Presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
Diante da tragédia histórica que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul com perdas de vida, desabrigados e desalojados, os brasileiros e os governos municipais, estadual e federal estão mostrando o quanto somos solidários. As chuvas intensas que vem ocorrendo (e não param) alagaram e destruíram centenas de cidades e também devastaram áreas rurais e, com elas, as atividades agrícolas.
O Estado do RS tem uma agricultura e uma pecuária pujante, seja na produção de grãos (arroz, soja, trigo etc.), na fruticultura, vinho, tabaco e tantas outras; na pecuária (leite, carne, lã), e também na criação de suínos e aves. Esses produtores, na maioria pequenos, têm sido afetados pelas enchentes, seja em perdas diretas nas lavouras e nos animais, na impossibilidade e ou no atraso da colheita, na falta de energia elétrica, na logística de distribuição de produtos, no preparo das áreas para a próxima safra, dentre outros; enfim, prejuízos incalculáveis em diversas etapas da cadeia produtiva.
Cadeia produtiva de hortaliças – É dos vários parceiros gaúchos (produtores, empresas, cooperativas, colegas das Unidades da Embrapa no estado) que chegam ainda mais notícias desoladoras. Boa parte, senão a quase totalidade da produção das diferentes hortaliças no estado é realizada pela agricultura familiar, ou seja, pequenos produtores em diversos municípios, de norte a sul do estado.
Embora ainda não seja possível avaliar com precisão a extensão das perdas nos milhares de propriedades rurais, estima-se que o prejuízo seja grande. Inclusive alguns produtores falam em até desistir desta atividade, deixando de produzir alimentos e mudando para as cidades, buscando uma outra fonte de renda.
Segundo levantamento inicial da Emater-RS, as fortes chuvas provocaram perdas na produção de várias hortaliças neste momento, principalmente as folhosas que são bem perecíveis como alface, rúcula e repolho. As hortaliças de raízes como beterraba e outras também tem sofrido bastante com as chuvas. Outra cultura importante no estado e que está sendo muito prejudicada é a do morango. O RS é um grande produtor dessa hortaliça. Danos nas estruturas de proteção dos cultivos de morango foram relatados em Caxias do Sul, enquanto na região de Santa Rosa, o clima nublado e úmido tem afetado negativamente a produção.
Em Alto Feliz, queda de frutos de chuchu próximos à colheita também foram relatados pela Emater-RS. Nessa cultura, o excesso de chuvas também prejudicou a floração e a formação de novos frutos. Já os frutos de abóboras e morangas, felizmente, foram colhidos e armazenados a tempo, evitando prejuízo.
Em geral, estruturas de proteção no cultivo protegido, como estufas e telados, e canteiros – muito comum no cultivo de hortaliças – foram danificados pelas fortes chuvas, necessitando assim, de reconstrução. Há ainda ocorrência de erosões, com perdas de solo e matéria orgânica, em diferentes áreas.
Batata: Culturas de maior importância também foram afetadas. A batata, de acordo com a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, nas duas principais regiões produtoras no estado, a situação é a seguinte:
a) região de Campos de Cima da Serra – esta é a principal região produtora do RS, onde é realizado o plantio de verão. Cerca de 70% da safra já foi colhida, mas ainda há batata madura, sendo que o excesso de chuvas não tem permitido realizar a colheita. As lavouras em desenvolvimento, cerca de 30%, que foram plantadas mais tarde devido ao excesso de chuvas no mês de outubro, estão sendo muito prejudicadas pelas chuvas constantes e alta umidade. Estas condições dificultam ou impedem os tratamentos fitossanitários, especialmente para controle da requeima, levando o encerramento do ciclo vegetativo e resultando em perdas na produção, com tubérculos menores;
b) região de Ibiraiaras – onde são feitos dois plantios anuais, sendo que a safra atual é a de outono ou safrinha. Apesar de ter chovido bastante na região, não houveram alagamentos. As lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, e os produtores estão conseguindo fazer os tratamentos fitossanitários. Entretanto, estas lavouras estão sendo prejudicadas por falta da luz solar e excesso de umidade, causando estiolamento (amarelecimento) e senescência das plantas, com redução da produtividade.
Já a cultura da cenoura, de acordo com o Cepea, apresenta um cenário bastante crítico na região de Caxias do Sul. A safra de verão que estava em andamento e deveria seguir até julho, foi impactada pelas fortes chuvas, causando perdas nas lavouras e interrompendo a atividade de colheita, bem como o plantio da safra seguinte, ou seja, a de inverno.
A produção de tomate, segundo informações do Cepea, com cerca de 15% da safra para ser colhida em Caxias do Sul, deve haver prejuízo de pelo menos 50% nessas áreas. Nas localidades mais baixas, e próximas do lago Guaíba, os danos causados pelas chuvas foram mais intensos. Por exemplo, as áreas localizadas em Feliz e São Sebastião do Caí foram inundadas e devem perder quase a totalidade da produção de tomate restante.
Entendendo um pouco mais das consequências das fortes chuvas na cadeia de hortaliças
Além da maior propagação de doenças por conta da umidade elevada, estas condições prejudicam o desenvolvimento das plantas. A alta nebulosidade e consequentemente, a falta da luz solar, aliado ao excesso de umidade, causa estiolamento excessivo das plantas, com amarelecimento e posterior senescência; com isso, há uma redução da produtividade em algumas culturas, como tem sido observado, por exemplo, na batata e no morango.
Estas condições de chuva também dificultam ou impedem os tratamentos fitossanitários para o controle de pragas e doenças, resultando em quebra de produtividade e menor qualidade dos produtos colhidos.
Em algumas regiões, os solos, na sua maioria, são vertissolos, e apresentam alta plasticidade e pegajosidade, que impossibilitam o manejo dos mesmos quando úmidos, dificultando assim o preparo das áreas para novos plantios. A alta umidade do solo (e consequentemente, a falta de oxigênio) também impacta negativamente os campos de produção de algumas espécies, uma vez que a germinação e o estabelecimento de novas plantas são reduzidos. Solos encharcados provocam também o apodrecimento das raízes de beterraba ou cenoura, dos tubérculos de batata e ainda dos bulbos de cebola.
Logística, distribuição e abastecimento de produtos
“Um cenário de guerra”, com aeroporto fechado, muitas estradas colapsadas e pontes caídas, deixando muitas propriedades rurais isoladas, com acessos bloqueados, impossibilitando o escoamento da produção. Balsas e rotas alternativas tem sido utilizados para fazer chegar os produtos aos centros consumidores. Prejuízos também foram registrados nas redes de distribuição de energia elétrica, sendo que algumas localidades se encontram sem fornecimento. Ainda, ausência da internet e telefonia em certos períodos e em vários municípios.
Produtores e atacadistas com perdas muito grandes dentro e fora da Ceasa de Porto Alegre, com caminhões inclusive, debaixo d’água. Situação caótica que obrigou a “transferência” da Ceasa para uma área de estacionamento em uma rodovia, em Gravataí.
Em relação ao (des) abastecimento de hortaliças, além da escassez de produtos, as vezes com gôndolas vazias, observa-se queda na qualidade dos produtos e elevação de preços, o que tem preocupado os proprietários de mercados distribuidores de hortifrutigranjeiros. Em alguns locais, há falta de algumas hortaliças, principalmente as folhosas, como alface, couve, espinafre e rúcula. E claro, consumidores sem acesso a alguns produtos de qualidade (visual e nutricional).
Produção de sementes de hortaliças
O Rio Grande do Sul é também um importante polo de sementes de hortaliças, onde várias empresas (nacionais e multinacionais) atuam na produção, beneficiamento, armazenamento e distribuição de sementes. Perdas durante a produção e colheita de sementes de algumas espécies, como acelga, beterraba e brassicas, foram relatadas, como foi o caso de uma empresa localizada no município de Candiota, ao sul do estado.
Um caso mais pontual (e importante), tem sido a produção de bulbos de cebola visando a primeira fase (vegetativa) da produção de sementes: campos localizados no município de São José do Norte foram bastante afetados pelo elevado nível das águas na Lagoa dos Patos, comprometendo quase a totalidade da produção dos bulbos, inviabilizando assim, a produção de sementes na segunda fase (reprodutiva).
Felizmente, a produção de sementes de hortaliças de inverno, como a salsa, cenoura, coentro, couve e brócolis está “assegurada”, uma vez que os campos estarão sendo implementados nas próximas semanas, caso as chuvas diminuem; as empresas estão aguardando o solo secar para o preparo e instalação das novas áreas de produção de sementes.
Algumas empresas de sementes paralisaram a operação e outras relataram perdas (ainda não contabilizadas) de sementes armazenadas no Porto seco de Novo Hamburgo (oriundas de importação), bem como em galpões de armazenamento, câmaras frias etc; ainda, prejuízos de sementes nas diferentes revendas agropecuárias do estado.
Enfim, tristeza, devastação, calamidade, tragédia, perdas, sentimento de impotência, caos, e tantos outros substantivos que descrevem o ocorrido no Rio Grande do Sul. E assim, nos solidarizamos com toda a população, e finalizamos este relato com a frase da amiga Diana Werner, empresária do ramo de sementes no RS, “… temos uma dura reconstrução pela frente, mas seguimos fortes e unidos”.
Agradecimentos aos colegas pelas informações:
Arione Pereira – Embrapa Clima Temperado
Diana Werner – Isla Sementes
Glauco Almeida – Akatu Sementes
Luis Eduardo Rodrigues – Feltrin Sementes
Margarete Boteon – Cepea, Esalq/USP
Niziéli Barbosa – Coonaterra/Bionatur
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