A Embrapa Amazônia Oriental recebeu na manhã desta sexta-feira (10) a visita de 61 integrantes do Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. O grupo é composto pelos aprovados no último concurso da carreira diplomática e intercambistas de países latinoamericanos e da África Lusófona. Eles iniciaram a viagem por Manaus (AM), dia 1º, e retornam a Brasília neste sábado. Após uma apresentação do centro de pesquisa pelo chefe-geral Walkymário Lemos, o grupo conheceu o trabalho do Laboratório de Botânica, o meliponário, que abriga as abelhas sem ferrão, e as tecnologias sociais expostas no Núcleo de Responsabilidade Socioambiental, como o tutor vivo de pimenta-do-reino, os cultivos biorfortificados e uma área de sistema agroflorestal. Walkymário agradeceu a presença dos visitantes e enfatizou a satisfação do centro de pesquisa em contribuir na formação de futuros diplomatas que poderão defender os interesses da região. “Nossa missão é impulsionar a transformação da rica sociobiodiversidade da Amazônia em prosperidade para os povos que nela habitam e para todo o Brasil”, disse. De acordo com o coordenador-geral de Ensino do Instituto Rio Branco, Paulo Cypriano, as viagens para a Amazônia são uma tradição na formação dos diplomatas, mas ganharam maior relevância nos últimos anos. Ele próprio visitou a região quando de sua formação no Instituto Rio Branco, na década de 1990. “Naquela época já estava em voga discussões sobre meio ambiente, mas não com a mesma veemência de hoje. Além do clima e da biodiversidade, atualmente temas como segurança e direitos humanos na região são objetos frequentes de discussão em fóruns internacionais. A Amazônia foi reconduzida ao centro das preocupações de nossa política externa”, afirmou. Natural de Porto Alegre, a diplomata Clara Sakis lembrou que visitou uma unidade da Embrapa na infância, a Pecuária Sul, em Bagé (RS), quando ficara impressionada com os experimentos para avaliar a digestão dos animais. “E hoje para mim conhecer esta uma unidade é como fechar um ciclo, de Sul a Norte”, disse. Da viagem pela Amazônia, Clara conta que lhe chamou a atenção as diferenças regionais do país, em termos de desenvolvimento. “A impressão é que há muito o que ser feito na Amazônia. E tecnologias como a que vimos aqui, a exemplo do tutor vivo de pimenta-do-reino, podem contribuir com o desenvolvimento sustentável da região”, finalizou.
A Embrapa Amazônia Oriental recebeu na manhã desta sexta-feira (10) a visita de 61 integrantes do Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. O grupo é composto pelos aprovados no último concurso da carreira diplomática e intercambistas de países latinoamericanos e da África Lusófona. Eles iniciaram a viagem por Manaus (AM), dia 1º, e retornam a Brasília neste sábado.
Após uma apresentação do centro de pesquisa pelo chefe-geral Walkymário Lemos, o grupo conheceu o trabalho do Laboratório de Botânica, o meliponário, que abriga as abelhas sem ferrão, e as tecnologias sociais expostas no Núcleo de Responsabilidade Socioambiental, como o tutor vivo de pimenta-do-reino, os cultivos biorfortificados e uma área de sistema agroflorestal.
Walkymário agradeceu a presença dos visitantes e enfatizou a satisfação do centro de pesquisa em contribuir na formação de futuros diplomatas que poderão defender os interesses da região. “Nossa missão é impulsionar a transformação da rica sociobiodiversidade da Amazônia em prosperidade para os povos que nela habitam e para todo o Brasil”, disse.
De acordo com o coordenador-geral de Ensino do Instituto Rio Branco, Paulo Cypriano, as viagens para a Amazônia são uma tradição na formação dos diplomatas, mas ganharam maior relevância nos últimos anos. Ele próprio visitou a região quando de sua formação no Instituto Rio Branco, na década de 1990. “Naquela época já estava em voga discussões sobre meio ambiente, mas não com a mesma veemência de hoje. Além do clima e da biodiversidade, atualmente temas como segurança e direitos humanos na região são objetos frequentes de discussão em fóruns internacionais. A Amazônia foi reconduzida ao centro das preocupações de nossa política externa”, afirmou.
Natural de Porto Alegre, a diplomata Clara Sakis lembrou que visitou uma unidade da Embrapa na infância, a Pecuária Sul, em Bagé (RS), quando ficara impressionada com os experimentos para avaliar a digestão dos animais. “E hoje para mim conhecer esta uma unidade é como fechar um ciclo, de Sul a Norte”, disse.
Da viagem pela Amazônia, Clara conta que lhe chamou a atenção as diferenças regionais do país, em termos de desenvolvimento. “A impressão é que há muito o que ser feito na Amazônia. E tecnologias como a que vimos aqui, a exemplo do tutor vivo de pimenta-do-reino, podem contribuir com o desenvolvimento sustentável da região”, finalizou.