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Secretário de Economia Verde do MDIC visita Embrapa Agroenergia

O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, visitou a Embrapa Agroenergia na última sexta-feira (3), com o objetivo de estabelecer parcerias relacionadas à transição energética. Rollemberg demonstrou interesse em conhecer o trabalho da UD, com a expectativa de identificar linhas de aproximação das duas entidades, no desenvolvimento da bioindústria como parte da reindustrialização do País. “Essa interação ajuda a direcionar esforços para as tecnologias e produtos em que devemos focar nossas pesquisas, e também a partir de redes e conexões interagir com outros segmentos a partir desse primeiro contato com o MDIC”, disse o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso. Cenários A preocupação com o futuro pautou a visita de Rollemberg. O ex-presidente da Embrapa Maurício Lopes falou sobre a necessidade de fazer modelagens para antecipar futuros possíveis para a bioeconomia no Brasil. “É importante usar modelos e análises de cenários para tentar definir possíveis futuros, com a possibilidade de escolher os de grande interesse”, disse Lopes. Segundo o pesquisador, a Unidade participa de alguns esforços de análise de cenários para a construção de ‘road-maps’ – caminhos para o futuro – em parceria com a Associação Brasileira de Bioeconomia (ABBI), com a qual já foi feito um primeiro estudo identificando tecnologias que podem alavancar o desenvolvimento da bioindústria no Brasil que, para o horizonte de 2050, mostra três cenários possíveis. Acesse aqui o estudo “Identificação das oportunidades e o potencial do impacto da bioeconomia para a descarbonização do Brasil” O primeiro seria deixar as coisas correrem como estão, disse Lopes. No segundo se busca aplicar a bioeconomia para reduzir a emissão de carbono e manter o Brasil na meta do Acordo de Paris, de no máximo dois graus centígrados de mudança de clima. E o terceiro cenário é o de aplicação plena da bioeconomia no Brasil, com investimento em políticas públicas. Para esse cenário, o estudo mostra resultados muito expressivos de ganho econômico, em torno de 300 bilhões de dólares até 2050, além de redução significativa na emissão de gases de efeito estufa. Para Lopes, a bioeconomia vai se integrar ao que chamamos de transição energética, “sair de um modelo de uso de energia fundamentado na lógica do petróleo e de recursos não renováveis, para uma lógica de recursos renováveis de baixo impacto”. Esse estudo de cenários continua em andamento por meio de parceria com a ABBI e outras empresas interessadas na bioeconomia, química e materiais de energias. De acordo com o pesquisador, a biomassa oferece uma grande oportunidade para a agricultura e será a base para o desenvolvimento das indústrias química e farmacêutica. “Com a tecnologia desenvolvida na Embrapa Agroenergia, vamos obter biomassa de praticamente tudo que for de origem agropecuária, o que terá um impacto muito grande na indústria, abrindo caminhos e novas perspectivas”, concluiu. Estiveram presentes na reunião os diretores do MDIC Marcelo Dourado e Gustavo Fontenele. Pela Embrapa, participaram a chefe da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais (Arig), Cynthia Cury, os chefes-adjuntos da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola, de P&D, Patrícia Abdelnur, de Transferência de Tecnologia, e Patrícia Kalil, de Administração, os pesquisadores Rodrigo Fragoso e Mônica Damaso e o analista Felipe Carvalho.

O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, visitou a Embrapa Agroenergia na última sexta-feira (3), com o objetivo de estabelecer parcerias relacionadas à transição energética. 

Rollemberg demonstrou interesse em conhecer o trabalho da UD, com a expectativa de identificar linhas de aproximação das duas entidades, no desenvolvimento da bioindústria como parte da reindustrialização do País. “Essa interação ajuda a direcionar esforços para as tecnologias e produtos em que devemos focar nossas pesquisas, e também a partir de redes e conexões interagir com outros segmentos a partir desse primeiro contato com o MDIC”, disse o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso.

Cenários

A preocupação com o futuro pautou a visita de Rollemberg. O ex-presidente da Embrapa Maurício Lopes falou sobre a necessidade de fazer modelagens para antecipar futuros possíveis para a bioeconomia no Brasil. “É importante usar modelos e análises de cenários para tentar definir possíveis futuros, com a possibilidade de escolher os de grande interesse”, disse Lopes. 

Segundo o pesquisador, a Unidade participa de alguns esforços de análise de cenários para a construção de ‘road-maps’ – caminhos para o futuro – em parceria com a Associação Brasileira de Bioeconomia (ABBI), com a qual já foi feito um primeiro estudo identificando tecnologias que podem alavancar o desenvolvimento da bioindústria no Brasil que, para o horizonte de 2050, mostra três cenários possíveis.

O primeiro seria deixar as coisas correrem como estão, disse Lopes. No segundo se busca aplicar a bioeconomia para reduzir a emissão de carbono e manter o Brasil na meta do Acordo de Paris, de no máximo dois graus centígrados de mudança de clima.

E o terceiro cenário é o de aplicação plena da bioeconomia no Brasil, com investimento em políticas públicas. Para esse cenário, o estudo mostra resultados muito expressivos de ganho econômico, em torno de 300 bilhões de dólares até 2050, além de redução significativa na emissão de gases de efeito estufa. Para Lopes, a bioeconomia vai se integrar ao que chamamos de transição energética, “sair de um modelo de uso de energia fundamentado na lógica do petróleo e de recursos não renováveis, para uma lógica de recursos renováveis de baixo impacto”. Esse estudo de cenários continua em andamento por meio de parceria com a ABBI e outras empresas interessadas na bioeconomia, química e materiais de energias.

De acordo com o pesquisador, a biomassa oferece uma grande oportunidade para a agricultura e será a base para o desenvolvimento das indústrias química e farmacêutica. “Com a tecnologia desenvolvida na Embrapa Agroenergia, vamos obter biomassa de praticamente tudo que for de origem agropecuária, o que terá um impacto muito grande na indústria, abrindo caminhos e novas perspectivas”, concluiu. 

Estiveram presentes na reunião os diretores do MDIC Marcelo Dourado e Gustavo Fontenele. Pela Embrapa, participaram a chefe da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais (Arig), Cynthia Cury, os chefes-adjuntos da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola, de P&D, Patrícia Abdelnur, de Transferência de Tecnologia, e Patrícia Kalil, de Administração, os pesquisadores Rodrigo Fragoso e Mônica Damaso e o analista Felipe Carvalho.

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