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Pesquisadoras da Embrapa participam evento sobre Saúde Única no Pantanal

Neste mês de março as pesquisadoras da Embrapa Pantanal Raquel Juliano e Aiesca Pellegrin marcaram presença no seminário e oficinas “Saúde Única no Pantanal: Participação da Sociedade na vigilância de emergência de zoonoses como efeito pós-incêndios no território e formação de estratégias integradas de prevenção e controle”, realizado no estado de Mato Grosso. Os eventos e oficinas são parte do projeto que integra o Programa INOVA Fiocruz – Territórios Saudáveis e Sustentáveis, coordenado pela Fiocruz-Rj e que conta com a parceria da Embrapa Pantanal, Fiocruz- Mato Grosso do Sul, Universidade do estado do Mato Grosso, Universidade Federal de Viçosa e SESC Pantanal. As atividades tiveram como principal objetivo integrar instituições e a sociedade em territórios no Mato Grosso (Poconé e Cáceres) e Mato Grosso do Sul (Corumbá), de modo a ampliar o monitoramento da fauna em áreas atingidas pelo fogo, além da identificação da emergência de zoonoses. Outro objetivo do evento é fortalecer a vigilância participativa em saúde, ampliando os treinamentos para o uso do aplicativo SISS-Geo (Sistema de Informação em Saúde Silvestre) entre técnicos, gestores e sociedade; que podem atuar na identificação de áreas prioritárias de atenção para emergência de zoonoses. Assista o vídeo e saiba mais: https://www.youtube.com/channel/UCYju8BOuaWIXLmf7TcGsWKw A participação de instituições que atuam no Pantanal tem sido fundamental para as discussões sobre construção de uma rede de amostras biológicas, a partir de projetos em curso nesse território, que poderá apoiar políticas públicas de saúde e conservação da biodiversidade. Segundo os organizadores, muitos desafios, oportunidades e discussões sobre as consequências dos incêndios no Pantanal têm sido apresentadas, porém os estudos e avaliação dos impactos e as complexas relações do fogo – dos arranjos paisagísticos e da biodiversidade com a saúde humana, da fauna silvestre e doméstica – precisam ser aprofundados e consolidados. Por este motivo os eventos visaram fortalecer a integração dos diversos setores e da sociedade na vigilância participativa da emergência de zoonoses no território pantaneiro e na aplicação dos princípios da Saúde Única. Nessa oportunidade, os palestrantes de instituições colaboradoras do projeto Inova, falaram das suas pesquisas sobre o impacto do fogo no Pantanal de MT e das perspectivas futuras de trabalho com o tema saúde única incluindo a participação de diferentes setores da gestão e também da sociedade local. As pesquisadoras participaram, principalmente das oficinas de treinamento para uso do SISS- Geo, realizadas nas Terras Indígenas Bororo – Aldeia Perigara e Guató –Aldeia Aterradinho em Barão de Melgaço; na sede do Centro de Desenvolvimento Social – SESC e na Comunidade Quilombola Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, em Poconé; no Fórum de Cáceres e na Terra Indígena Aldeia Vila Nova Barbecho em Porto Esperidião. Segundo a pesquisadora da Embrapa Pantanal, Raquel Juliano, o contato com as comunidades foi uma experiência única para troca de percepções sobre as interações do ambiente, animais e pessoas que vivem na região e a possibilidade de difusão do uso do SissGeo é uma excelente oportunidade de aplicação de conceitos importantes de saúde única e ciência cidadã. Os eventos contaram com a presença os representantes da Marinha do Brasil, agentes de saúde, secretaria de meio ambiente, defesa civil, professores da UFMT, alunos graduandos e pós-graduandos da UNEMAT”, além de representantes de ONGs que trabalham com fauna e comunidades tradicionais, entre outros. A Superintendência Federal de Agricultura-MT e o Indea-MT falaram sobre a Influenza aviária, abordando a situação atual do Brasil, os riscos da entrada dessa enfermidade e as ações do plano de vigilância que estão sendo realizadas na fronteira Brasil- Bolívia. Segundo o professor da Unemat, Antônio Francisco Malheiros, o evento foi muito importante por possibilitar a integração destes diversos setores da sociedade na vigilância participativa de emergência de zoonoses nesta região do Pantanal, principalmente neste período pós fogo. “A participação efetiva dos alunos, da sociedade local organizada, dos indígenas e dos quilombolas foi muito proveitosa para a ampliação do sistema de informação sobre o Pantanal. Um momento onde foi possível aprender sobre os Sistema de Informações de Saúde Silvestres, e onde ocorreu uma integração entre estes atores, afim de pensarmos juntos prevenção e políticas públicas voltadas ao bioma, aos territórios sustentáveis e saudáveis”, detalhou o professor.

Foto: Pedro Zeno

Pedro Zeno - Evento reuniu participantes do MS e MT

Evento reuniu participantes do MS e MT

Neste mês de março as pesquisadoras da Embrapa Pantanal Raquel Juliano e Aiesca Pellegrin
marcaram presença no seminário e oficinas “Saúde Única no Pantanal: Participação da
Sociedade na vigilância de emergência de zoonoses como efeito pós-incêndios no território e
formação de estratégias integradas de prevenção e controle”, realizado no estado de Mato
Grosso.
Os eventos e oficinas são parte do projeto que integra o Programa INOVA Fiocruz – Territórios
Saudáveis e Sustentáveis, coordenado pela Fiocruz-Rj e que conta com a parceria da Embrapa
Pantanal, Fiocruz- Mato Grosso do Sul, Universidade do estado do Mato Grosso, Universidade
Federal de Viçosa e SESC Pantanal.
As atividades tiveram como principal objetivo integrar instituições e a sociedade em territórios
no Mato Grosso (Poconé e Cáceres) e Mato Grosso do Sul (Corumbá), de modo a ampliar o
monitoramento da fauna em áreas atingidas pelo fogo, além da identificação da emergência
de zoonoses.
Outro objetivo do evento é fortalecer a vigilância participativa em saúde, ampliando os
treinamentos para o uso do aplicativo SISS-Geo (Sistema de Informação em Saúde Silvestre)
entre técnicos, gestores e sociedade; que podem atuar na identificação de áreas prioritárias de
atenção para emergência de zoonoses. Assista o vídeo e saiba mais:
https://www.youtube.com/channel/UCYju8BOuaWIXLmf7TcGsWKw
A participação de instituições que atuam no Pantanal tem sido fundamental para as discussões
sobre construção de uma rede de amostras biológicas, a partir de projetos em curso nesse
território, que poderá apoiar políticas públicas de saúde e conservação da biodiversidade.
Segundo os organizadores, muitos desafios, oportunidades e discussões sobre as
consequências dos incêndios no Pantanal têm sido apresentadas, porém os estudos e
avaliação dos impactos e as complexas relações do fogo – dos arranjos paisagísticos e da
biodiversidade com a saúde humana, da fauna silvestre e doméstica – precisam ser
aprofundados e consolidados.
Por este motivo os eventos visaram fortalecer a integração dos diversos setores e da sociedade
na vigilância participativa da emergência de zoonoses no território pantaneiro e na aplicação
dos princípios da Saúde Única.
Nessa oportunidade, os palestrantes de instituições colaboradoras do projeto Inova, falaram
das suas pesquisas sobre o impacto do fogo no Pantanal de MT e das perspectivas futuras de
trabalho com o tema saúde única incluindo a participação de diferentes setores da gestão e
também da sociedade local.
As pesquisadoras participaram, principalmente das oficinas de treinamento para uso do SISS-
Geo, realizadas nas Terras Indígenas Bororo – Aldeia Perigara e Guató –Aldeia Aterradinho em
Barão de Melgaço; na sede do Centro de Desenvolvimento Social – SESC e na Comunidade
Quilombola Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, em Poconé; no Fórum de Cáceres e na
Terra Indígena Aldeia Vila Nova Barbecho em Porto Esperidião.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Pantanal, Raquel Juliano, o contato com as comunidades
foi uma experiência única para troca de percepções sobre as interações do ambiente, animais

e pessoas que vivem na região e a possibilidade de difusão do uso do SissGeo é uma excelente
oportunidade de aplicação de conceitos importantes de saúde única e ciência cidadã.
Os eventos contaram com a presença os representantes da Marinha do Brasil, agentes de
saúde, secretaria de meio ambiente, defesa civil, professores da UFMT, alunos graduandos e
pós-graduandos da UNEMAT”, além de representantes de ONGs que trabalham com fauna e
comunidades tradicionais, entre outros.
A Superintendência Federal de Agricultura-MT e o Indea-MT falaram sobre a Influenza aviária,
abordando a situação atual do Brasil, os riscos da entrada dessa enfermidade e as ações do
plano de vigilância que estão sendo realizadas na fronteira Brasil- Bolívia.
Segundo o professor da Unemat, Antônio Francisco Malheiros, o evento foi muito importante
por possibilitar a integração destes diversos setores da sociedade na vigilância participativa de
emergência de zoonoses nesta região do Pantanal, principalmente neste período pós fogo. “A
participação efetiva dos alunos, da sociedade local organizada, dos indígenas e dos
quilombolas foi muito proveitosa para a ampliação do sistema de informação sobre o
Pantanal. Um momento onde foi possível aprender sobre os Sistema de Informações de Saúde
Silvestres, e onde ocorreu uma integração entre estes atores, afim de pensarmos juntos
prevenção e políticas públicas voltadas ao bioma, aos territórios sustentáveis e saudáveis”,
detalhou o professor.

Raquel Brunelli D´avila (DRT/MS 113)
Embrapa Pantanal

Contatos para a imprensa

Telefone: 67 32345991

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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