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Drones mapeiam florestas na Amazônia

Uma equipe da Embrapa Acre realiza mapeamento de áreas de florestas com drones nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas. Ao todo já foram mapeados mais de 35 mil hectares com objetivo de coletar informações sobre as espécies florestais. Com apoio da inteligência artificial, a tecnologia vai otimizar a realização de inventários florestais, etapa fundamental dos planos de manejo madeireiro e não-madeireiro. A atividade faz parte do projeto “Geotecnologias aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia Ocidental (Geoflora)”, executado em parceria com o Fundo JBS pela Amazônia. O trabalho já foi realizado em áreas da floresta na Reserva Extrativista Chico Mendes, Floresta Estadual do Antimary (Acre) , Florestas nacionais de Jacundá e Jamary (Rondônia), Parques municipais de Rio Branco e áreas de manejo florestal em propriedades privadas no Acre e Amazonas. O segundo passo da atividade é sistematizar as informações em um banco de dados, o NetFlora. Além dessas áreas, o projeto também prevê o mapeamento de florestas com drones em outras localidades da Amazônia. Evandro Orfanó, pesquisador da Embrapa, explica que as informações coletadas serão utilizadas para treinar algoritmos na identificação das espécies florestais, técnica que permitirá automatizar parte de um inventário florestal, além de proporcionar maior precisão e aumento da produtividade para a atividade. “Atualmente o rendimento das equipes de inventário em campo dificilmente supera 20 hectares por dia, enquanto com um drone que utiliza inteligência artificial será possível superar dois mil hectares. Ainda de acordo com o pesquisador, os algoritmos treinados levam cerca de 20 milissegundos para localizar, identificar e dimensionar o tamanho das copas das árvores. No entanto, para obter essa performance é necessário um banco de dados robusto que ofereça características visuais cada vez mais detalhadas das espécies, por região, época de produção de frutos e período do ano. Apoio às concessões florestais Duas das áreas sobrevoadas com os drones são Florestas Nacionais sob concessões florestais e com inventários florestais auditados por órgãos ambientais responsáveis pela atividades na área. De acordo com Orfanó, os planos de manejo dessas áreas já utilizam o sistema Modeflora, fator que possibilita localizar as árvores no campo e conferir as informações coletadas com drones, aspecto fundamental para calibrar o treinamento do algoritmo e confirmar o que é visto de cima”, explica Orfanó. José Humberto Chaves, coordenador-geral de Monitoramento e Auditoria Florestal do SFB, vê aplicações práticas da tecnologia. “O inventário florestal feito com drone, além de reduzir custos e dar maior qualidade ao plano de manejo, possibilita ajustar vários aspectos do manejo no campo, caso seja necessário”. A tecnologia poderá ser utilizada tanto pelo Serviço Florestal Brasileiro como por órgãos de meio ambiente, para validação de inventários florestais apresentados pelos manejadores. “Acredito que em breve poderemos usar essas ferramentas para fiscalizar inventários florestais e dessa forma garantir um melhor controle da produção florestal estimada nos planos de manejo. E quem sabe, no futuro, essa tecnologia nos permita criar novos mecanismos para identificar áreas de desmatamento ilegal”, completa.

Uma equipe da Embrapa Acre realiza mapeamento de áreas de florestas com drones nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas. Ao todo já foram mapeados mais de 35 mil hectares com objetivo de  coletar informações  sobre as espécies florestais. Com apoio da inteligência artificial, a tecnologia vai  otimizar a realização de inventários florestais, etapa fundamental dos planos de manejo madeireiro e não-madeireiro.

 

A atividade faz parte do projeto “Geotecnologias aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia Ocidental (Geoflora)”, executado em parceria com o Fundo JBS pela Amazônia.

 

O  trabalho já foi realizado em áreas da floresta na Reserva Extrativista Chico Mendes, Floresta Estadual do Antimary (Acre) , Florestas nacionais de Jacundá e Jamary (Rondônia), Parques municipais de Rio Branco e áreas de manejo florestal em propriedades privadas no Acre e  Amazonas.  O segundo passo da atividade é  sistematizar as informações em um banco de dados, o NetFlora. Além dessas áreas, o projeto também prevê o mapeamento de florestas com drones em outras localidades da Amazônia.

 

Evandro Orfanó, pesquisador da Embrapa, explica que  as informações coletadas  serão utilizadas para treinar algoritmos na identificação das espécies florestais, técnica que permitirá  automatizar  parte de um inventário florestal, além de proporcionar  maior precisão e aumento da produtividade para a atividade.  “Atualmente o rendimento das equipes de inventário em campo dificilmente supera 20 hectares  por dia, enquanto com um drone que utiliza inteligência artificial será possível superar dois mil hectares.  

 

Ainda de acordo com o pesquisador, os algoritmos  treinados levam cerca de  20 milissegundos para localizar,  identificar e  dimensionar o tamanho das copas das árvores. No entanto, para obter essa performance é  necessário um banco de dados robusto que ofereça características visuais  cada vez mais detalhadas das espécies, por região, época de produção de frutos e período do ano.

 

Apoio às concessões florestais

 

Duas das áreas sobrevoadas com os drones são Florestas Nacionais sob concessões florestais e com inventários florestais auditados por órgãos ambientais responsáveis pela atividades na área.  De acordo com Orfanó,  os planos de manejo dessas áreas já utilizam o sistema Modeflora,   fator que possibilita  localizar as árvores no campo  e conferir as informações coletadas com drones, aspecto fundamental para calibrar  o treinamento do algoritmo e confirmar o que é visto de cima”, explica Orfanó.

 

José Humberto Chaves, coordenador-geral de Monitoramento e Auditoria Florestal do SFB,  vê aplicações práticas da tecnologia.  “O inventário florestal feito com drone, além de reduzir custos  e dar maior  qualidade ao plano de manejo, possibilita  ajustar  vários aspectos do manejo no campo, caso seja necessário”. 

 

A tecnologia poderá ser utilizada  tanto pelo Serviço Florestal Brasileiro como por  órgãos de meio ambiente,  para validação de inventários florestais apresentados pelos manejadores. “Acredito que em breve poderemos usar  essas ferramentas para  fiscalizar inventários florestais  e dessa forma garantir um melhor controle da produção florestal estimada nos planos de manejo. E quem sabe, no futuro, essa tecnologia nos permita criar novos mecanismos para identificar áreas de desmatamento ilegal”, completa.

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