O Sisteminha é uma tecnologia social usada por famílias moradoras de áreas urbanas, periurbanas e rurais para produção integrada de alimentos. No curso online “Sisteminha – Gerenciamento de projetos”, os participantes poderão conhecer as experiências vividas por pesquisadores, técnicos e produtores na gestão e implantação de projetos relacionados ao Sisteminha. “O conhecimento dessas experiências pode facilitar o entendimento das dificuldades e soluções encontradas para multiplicação da tecnologia”, destaca Luiz Guilherme, pesquisador da Embrapa Cocais que desenvolveu o curso e a tecnologia. Voltada para técnicos de ATER, agentes municipais e estaduais, professores e interessados na tecnologia, a capacitação é contínua, gratuita e tem duração de 30h. Módulos do curso: 1 – Identificar princípios da Teoria Geral dos Sistema aplicada ao Sisteminha; 2 – Indicar aspectos da metodologia aplicada ao Sisteminha na seleção do público alvo; 3 – Identificar pontos de interesse para justificativa dos custos na elaboração do projeto; 4 – Utilizar mídia popular para divulgação de resultados e interações entre beneficiários, técnicos e fornecedores; 5 – Indicar a importância do papel feminino no sucesso familiar do Sisteminha; 6 – Indicar aspectos da implantação de uma unidade de referência do Sisteminha em Instituição de ensino; 7 – Identificar a importância da utilização de insumos de qualidade; 8 – Identificar possibilidades de editais e formas de adaptação da proposta do Sisteminha a diferentes editais; 9 – Identificar ações de extensão na adequação da tecnologia social do Sisteminha; e 10 – Conhecer a organização e execução das atividades do Sisteminha na Comunidade Quilombola São Martins. Como funciona o Sisteminha – A tecnologia social é apropriada para produzir alimentos em pequenos espaços para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro a cinco pessoas, de acordo com as recomendações nutricionais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em um quintal de tamanho entre 100 e 1500 metros quadrados, o Sisteminha expressa toda sua versatilidade, sendo possível a produção de peixes, ovos e carne de galinhas e codornas, suínos, porquinhos da índia, grãos, legumes, frutas, hortaliças, húmus de minhoca e composto orgânico, entre outros. Além de garantir a alimentação básica às famílias, possibilita também a geração de renda, por meio da comercialização do excedente da produção. Toda a implantação do projeto é voltada para a redução de custos e seguindo modelo agrícola sustentável. “É uma metodologia simples, de fácil construção, aproveita o que já é culturalmente utilizado pelas famílias e consegue retirar as pessoas da situação de pobreza e miséria, gerando segurança e soberania alimentar em menos de sete meses. E o principal, ensina as famílias a conquistarem sua independência alimentar e nutricional, melhorando sua autoestima e capacidade de resolver problemas relacionados à execução das atividades”, explica o criador do Sisteminha, o zootecnista Luiz Guilherme. O coração do Sisteminha – O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos, como papelão, argila e plástico. O tanque para a produção de peixes (tilápias) tem capacidade de oito a dez mil litros de água. Todos os módulos se beneficiam em algum momento dos nutrientes oriundos do tanque de peixes. Esse tanque é capaz de produzir entre 100 e 120 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao fim de cada ciclo, os peixes chegam a pesar entre 200 e 300 gramas. A água residual da criação dos peixes, pode ser considerada um biofertilizante, que contém macronutrientes como nitrogênio e potássio além do fósforo, magnésio, enxofre e cálcio. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado de frutas e hortaliças. Os vegetais são adubados também com o esterco das aves e pequenos animais. Estes, por meio da compostagem, são curtidos e se transformam em húmus com auxílio das minhocas. Em seguida esse adubo natural retorna ao cultivo dos vegetais. Os módulos do sistema são organizados de acordo com a disponibilidade e interesse do produtor. Segundo Guilherme, o Sisteminha permite o uso de fontes alternativas de energia e garante às famílias alimentação equilibrada durante o ano todo. A plantação é escalonada, ou seja, o plantio é feito aos poucos, assim a colheita é gradual, para não faltar nem sobrar muitos alimentos. Em cada fase, algo é acrescentado. “É um conjunt’ de soluções tecnológicas integradas no tripé peixe, aves e húmus, em associação ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, tendo, como ponto cenral, a piscicultura intensiva. Outro diferencial do Sisteminha é que, por exemplo, a produção de peixes nesse modelo sequestra mais de 60% do carbono que poderia ir para a atmosfera. Tecnologia, portanto, sustentável social, econômica e ambientalmente”, resume o pesquisador.
O Sisteminha é uma tecnologia social usada por famílias moradoras de áreas urbanas, periurbanas e rurais para produção integrada de alimentos. No curso online “Sisteminha – Gerenciamento de projetos”, os participantes poderão conhecer as experiências vividas por pesquisadores, técnicos e produtores na gestão e implantação de projetos relacionados ao Sisteminha. “O conhecimento dessas experiências pode facilitar o entendimento das dificuldades e soluções encontradas para multiplicação da tecnologia”, destaca Luiz Guilherme, pesquisador da Embrapa Cocais que desenvolveu o curso e a tecnologia. Voltada para técnicos de ATER, agentes municipais e estaduais, professores e interessados na tecnologia, a capacitação é contínua, gratuita e tem duração de 30h.
Módulos do curso: 1 – Identificar princípios da Teoria Geral dos Sistema aplicada ao Sisteminha; 2 – Indicar aspectos da metodologia aplicada ao Sisteminha na seleção do público alvo; 3 – Identificar pontos de interesse para justificativa dos custos na elaboração do projeto; 4 – Utilizar mídia popular para divulgação de resultados e interações entre beneficiários, técnicos e fornecedores; 5 – Indicar a importância do papel feminino no sucesso familiar do Sisteminha; 6 – Indicar aspectos da implantação de uma unidade de referência do Sisteminha em Instituição de ensino; 7 – Identificar a importância da utilização de insumos de qualidade; 8 – Identificar possibilidades de editais e formas de adaptação da proposta do Sisteminha a diferentes editais; 9 – Identificar ações de extensão na adequação da tecnologia social do Sisteminha; e 10 – Conhecer a organização e execução das atividades do Sisteminha na Comunidade Quilombola São Martins.
Como funciona o Sisteminha – A tecnologia social é apropriada para produzir alimentos em pequenos espaços para atender às necessidades nutricionais de uma família de quatro a cinco pessoas, de acordo com as recomendações nutricionais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em um quintal de tamanho entre 100 e 1500 metros quadrados, o Sisteminha expressa toda sua versatilidade, sendo possível a produção de peixes, ovos e carne de galinhas e codornas, suínos, porquinhos da índia, grãos, legumes, frutas, hortaliças, húmus de minhoca e composto orgânico, entre outros. Além de garantir a alimentação básica às famílias, possibilita também a geração de renda, por meio da comercialização do excedente da produção.
Toda a implantação do projeto é voltada para a redução de custos e seguindo modelo agrícola sustentável. “É uma metodologia simples, de fácil construção, aproveita o que já é culturalmente utilizado pelas famílias e consegue retirar as pessoas da situação de pobreza e miséria, gerando segurança e soberania alimentar em menos de sete meses. E o principal, ensina as famílias a conquistarem sua independência alimentar e nutricional, melhorando sua autoestima e capacidade de resolver problemas relacionados à execução das atividades”, explica o criador do Sisteminha, o zootecnista Luiz Guilherme.
O coração do Sisteminha – O Sisteminha utiliza a piscicultura intensiva praticada em pequenos tanques construídos com materiais diversos, como papelão, argila e plástico. O tanque para a produção de peixes (tilápias) tem capacidade de oito a dez mil litros de água. Todos os módulos se beneficiam em algum momento dos nutrientes oriundos do tanque de peixes. Esse tanque é capaz de produzir entre 100 e 120 quilos de tilápia em três ciclos por ano. Ao fim de cada ciclo, os peixes chegam a pesar entre 200 e 300 gramas.
A água residual da criação dos peixes, pode ser considerada um biofertilizante, que contém macronutrientes como nitrogênio e potássio além do fósforo, magnésio, enxofre e cálcio. A partir da recirculação dos nutrientes provenientes do tanque de peixes, é possível obter um sistema de produção integrado de frutas e hortaliças. Os vegetais são adubados também com o esterco das aves e pequenos animais. Estes, por meio da compostagem, são curtidos e se transformam em húmus com auxílio das minhocas. Em seguida esse adubo natural retorna ao cultivo dos vegetais. Os módulos do sistema são organizados de acordo com a disponibilidade e interesse do produtor.
Segundo Guilherme, o Sisteminha permite o uso de fontes alternativas de energia e garante às famílias alimentação equilibrada durante o ano todo. A plantação é escalonada, ou seja, o plantio é feito aos poucos, assim a colheita é gradual, para não faltar nem sobrar muitos alimentos. Em cada fase, algo é acrescentado. “É um conjunt’ de soluções tecnológicas integradas no tripé peixe, aves e húmus, em associação ou rodízio com outras atividades da cadeia alimentar, tendo, como ponto cenral, a piscicultura intensiva. Outro diferencial do Sisteminha é que, por exemplo, a produção de peixes nesse modelo sequestra mais de 60% do carbono que poderia ir para a atmosfera. Tecnologia, portanto, sustentável social, econômica e ambientalmente”, resume o pesquisador.