O Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), em São Paulo (SP) (https://congressoabag.com.br) irá homenagear, neste dia 1 de agosto, às 15h15, a pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria, com o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade. Na ocasião também será homenageado o deputado federal Arnaldo Jardim, com o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio. O presidente da Embrapa, Celso Moretti, será moderador do painel sobre Agronegócio: Tecnologia e Integração, com início às 14h, e também irá participar da solenidade de entrega do prêmio para a pesquisadora Mariangela Hungria. Participação online pode ser feita aqui. Estão presentes no evento: Guy de Capdeville, Diretor Executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa; Tiago Toledo Ferreira, Diretor Executivo de Negócios da Embrapa, Cynthia Cury Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais, Bruno Brasil, da Superintendente de Estratégia, Stanley Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital, Alexandre Alonso Alves, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Ana Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Janaina Paula Marques Tanure, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia, Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial Mariangela passará a fazer parte de uma galeria que hoje conta com 11 contemplados, sendo o primeiro deles o idealizador da Embrapa, Eliseu Alves. Outros dois embrapianos também já foram contemplados: o pesquisador João Kluthcouski, da Embrapa Arroz e Feijão, e o presidente Celso Moretti. “Quando fui informada que havia sido contemplada com o prêmio, um filme passou pela minha mente e pelo meu coração e percebi que a sustentabilidade sempre esteve presente na minha vida”, afirma. Desde pequena, a pesquisadora conta que esteve envolvida com a preservação dos rios, oceanos e, principalmente, do solo. “Solo pelo qual me apaixonei e que tem sido amor fiel, aquele que é para toda vida”, afirma. “Não consegui acreditar que estivesse à altura de antigos contemplados, a começar pelo Dr. Eliseu Alves, idealizador da empresa à qual dediquei minha vida científica, a Embrapa”, conta. A pesquisadora Mariangela Hungria foi contemplada por sua carreira dedicada a pesquisas de microrganismos em substituição total ou parcial aos fertilizantes químicos. O impacto dos resultados das pesquisas realizadas pela pesquisadora Mariangela vem sendo reconhecidos por diversos segmentos do agronegócio. A sua trajetória científica é marcada pelo desenvolvimento de pesquisas sobre biodiversidade microbiana, microbiologia do solo e fixação biológica do nitrogênio. Vale ressaltar sua contribuição para os avanços da cultura da soja, em especial, pelo desenvolvimento de tecnologias relacionadas à fixação biológica do nitrogênio (FBN). Essa tecnologia utiliza bactérias que retiram o nitrogênio da atmosfera e o disponibilizam para a soja. São pesquisas voltadas para o desenvolvimento de inoculantes à base de bactérias que substituem os fertilizantes nitrogenados e possibilitam uma agricultura mais sustentável. Somente na safra passada, a solução gerou economias de cerca de R$ 38 bilhões em importações de adubos nitrogenados. Além dessa contribuição para a cultura da soja, Mariangela também coordenou pesquisas que culminaram com o lançamento de outras tecnologias: autorização/recomendação de bactérias (rizóbios) para a cultura do feijoeiro, Azospirillum para as culturas do milho e do trigo e de pastagens com braquiárias e coinoculação de rizóbios e Azospirillum para as culturas da soja e do feijoeiro e pastagens. “A meta é inovar em tecnologias para produzir cada vez mais com menos, ou seja, aumentando a eficiência no uso da terra, água, energia e insumos. Sem dúvida, o solo, com seus microrganismos fantásticos, é o ponto inicial da jornada rumo à segurança alimentar que todos almejam”, destaca Mariangela. Reconhecimento profissional Em 2022, a pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria ficou na primeira posição brasileira e é a única da América do Sul no recém-lançado ranking dos 100 principais cientistas em Fitotecnia e Agronomia (Plant Science and Agronomy) publicado pelo Research.com, um site que oferece dados sobre contribuições científicas em nível mundial. A pesquisadora também recebeu o Prêmio FPA, outorgado pelo Instituto Pensar Agro e pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante a cerimônia de comemoração pelos dez anos do Código Florestal. A cientista recebeu o prêmio Personalidade do Ano, na categoria Acadêmica, do deputado Pedro Lupion (PP-PR). Além disso, o Prêmio Fundação Bunge anunciou os contemplados para sua 66ª edição, em 2022. Mariangela Hungria será homenageada na categoria “Vida e Obra”, em Crédito de carbono e agricultura regenerativa. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 10 de novembro, em São Paulo (SP). Em de 2020, Mariangela Hungria foi classificada entre os 100 mil cientistas mais influentes no mundo, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (EUA). Intitulado “Updated science-wide author databases of standardized citation indicators”, o trabalho foi realizado a partir de um banco de dados mundial com sete milhões de cientistas e publicado no prestigioso periódico PLOS Biology. Currículo Mariangela possui graduação em Engenharia Agronômica (Esalq/USP), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas (Esalq/USP), doutorado em Ciência do Solo (UFRRJ) e pós-doutorado em três universidades: Cornell University, University of California-Davis e Universidade de Sevilla. A pesquisadora é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Integra o quadro da Embrapa desde 1982 e está lotada na Embrapa Soja desde 1991. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e Biotecnologia na Universidade Estadual de Londrina e do curso de Bioinformática na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Mariangela foi representante da área ambiental e do solo da Sociedade Brasileira de Microbiologia por 20 anos, foi a primeira presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e atuou como vice-presidente e presidente da Relare (Reunião da Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), que reúne representantes da pesquisa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do setor privado. Também faz parte do comitê coordenador do projeto N2Africa, financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates para projetos de fixação biológica do nitrogênio na África, além de projetos com praticamente todos os países da América do Sul e Caribe, além de países da Europa, Austrália, EUA e Canadá.
Foto: Jorge Duarte
Da esq para direita: Guy Capdeville, diretor de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Eduardo Alonso, chefe da Embrapa Agroenergia, Tiago Ferreira, diretor de Negócios da Embrapa, Celso Moretti, presidente da Embrapa, pesquisadora Mariangela Hungria, Gustavo Spadotti, chefe da Embrapa Territorial, Renato Rodrigues, Conselheiro da Rede ILPF e Cynthia Cury, da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais da Embrapa
O Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), em São Paulo (SP) (https://congressoabag.com.br) irá homenagear, neste dia 1 de agosto, às 15h15, a pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria, com o Prêmio Norman Borlaug – Sustentabilidade. Na ocasião também será homenageado o deputado federal Arnaldo Jardim, com o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio. O presidente da Embrapa, Celso Moretti, será moderador do painel sobre Agronegócio: Tecnologia e Integração, com início às 14h, e também irá participar da solenidade de entrega do prêmio para a pesquisadora Mariangela Hungria. Participação online pode ser feita aqui.
Estão presentes no evento: Guy de Capdeville, Diretor Executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa; Tiago Toledo Ferreira, Diretor Executivo de Negócios da Embrapa, Cynthia Cury Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais, Bruno Brasil, da Superintendente de Estratégia, Stanley Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital, Alexandre Alonso Alves, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Ana Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Janaina Paula Marques Tanure, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia, Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial
Mariangela passará a fazer parte de uma galeria que hoje conta com 11 contemplados, sendo o primeiro deles o idealizador da Embrapa, Eliseu Alves. Outros dois embrapianos também já foram contemplados: o pesquisador João Kluthcouski, da Embrapa Arroz e Feijão, e o presidente Celso Moretti. “Quando fui informada que havia sido contemplada com o prêmio, um filme passou pela minha mente e pelo meu coração e percebi que a sustentabilidade sempre esteve presente na minha vida”, afirma. Desde pequena, a pesquisadora conta que esteve envolvida com a preservação dos rios, oceanos e, principalmente, do solo. “Solo pelo qual me apaixonei e que tem sido amor fiel, aquele que é para toda vida”, afirma. “Não consegui acreditar que estivesse à altura de antigos contemplados, a começar pelo Dr. Eliseu Alves, idealizador da empresa à qual dediquei minha vida científica, a Embrapa”, conta.
A pesquisadora Mariangela Hungria foi contemplada por sua carreira dedicada a pesquisas de microrganismos em substituição total ou parcial aos fertilizantes químicos. O impacto dos resultados das pesquisas realizadas pela pesquisadora Mariangela vem sendo reconhecidos por diversos segmentos do agronegócio. A sua trajetória científica é marcada pelo desenvolvimento de pesquisas sobre biodiversidade microbiana, microbiologia do solo e fixação biológica do nitrogênio. Vale ressaltar sua contribuição para os avanços da cultura da soja, em especial, pelo desenvolvimento de tecnologias relacionadas à fixação biológica do nitrogênio (FBN). Essa tecnologia utiliza bactérias que retiram o nitrogênio da atmosfera e o disponibilizam para a soja. São pesquisas voltadas para o desenvolvimento de inoculantes à base de bactérias que substituem os fertilizantes nitrogenados e possibilitam uma agricultura mais sustentável. Somente na safra passada, a solução gerou economias de cerca de R$ 38 bilhões em importações de adubos nitrogenados.
Além dessa contribuição para a cultura da soja, Mariangela também coordenou pesquisas que culminaram com o lançamento de outras tecnologias: autorização/recomendação de bactérias (rizóbios) para a cultura do feijoeiro, Azospirillum para as culturas do milho e do trigo e de pastagens com braquiárias e coinoculação de rizóbios e Azospirillum para as culturas da soja e do feijoeiro e pastagens.
“A meta é inovar em tecnologias para produzir cada vez mais com menos, ou seja, aumentando a eficiência no uso da terra, água, energia e insumos. Sem dúvida, o solo, com seus microrganismos fantásticos, é o ponto inicial da jornada rumo à segurança alimentar que todos almejam”, destaca Mariangela.
Reconhecimento profissional
Em 2022, a pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria ficou na primeira posição brasileira e é a única da América do Sul no recém-lançado ranking dos 100 principais cientistas em Fitotecnia e Agronomia (Plant Science and Agronomy) publicado pelo Research.com, um site que oferece dados sobre contribuições científicas em nível mundial. A pesquisadora também recebeu o Prêmio FPA, outorgado pelo Instituto Pensar Agro e pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante a cerimônia de comemoração pelos dez anos do Código Florestal. A cientista recebeu o prêmio Personalidade do Ano, na categoria Acadêmica, do deputado Pedro Lupion (PP-PR).
Além disso, o Prêmio Fundação Bunge anunciou os contemplados para sua 66ª edição, em 2022. Mariangela Hungria será homenageada na categoria “Vida e Obra”, em Crédito de carbono e agricultura regenerativa. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 10 de novembro, em São Paulo (SP).
Em de 2020, Mariangela Hungria foi classificada entre os 100 mil cientistas mais influentes no mundo, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (EUA). Intitulado “Updated science-wide author databases of standardized citation indicators”, o trabalho foi realizado a partir de um banco de dados mundial com sete milhões de cientistas e publicado no prestigioso periódico PLOS Biology.
Currículo
Mariangela possui graduação em Engenharia Agronômica (Esalq/USP), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas (Esalq/USP), doutorado em Ciência do Solo (UFRRJ) e pós-doutorado em três universidades: Cornell University, University of California-Davis e Universidade de Sevilla. A pesquisadora é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Integra o quadro da Embrapa desde 1982 e está lotada na Embrapa Soja desde 1991. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e Biotecnologia na Universidade Estadual de Londrina e do curso de Bioinformática na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Mariangela foi representante da área ambiental e do solo da Sociedade Brasileira de Microbiologia por 20 anos, foi a primeira presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e atuou como vice-presidente e presidente da Relare (Reunião da Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), que reúne representantes da pesquisa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do setor privado. Também faz parte do comitê coordenador do projeto N2Africa, financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates para projetos de fixação biológica do nitrogênio na África, além de projetos com praticamente todos os países da América do Sul e Caribe, além de países da Europa, Austrália, EUA e Canadá.
Lebna Landgraf (MTb 2903 – PR)
Embrapa Soja
Contatos para a imprensa
soja.imprensa@embrapa.br
Telefone: (43) 3371-6061
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/