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22º edição do Reviva Rio Atibaia mostra sustentabilidade na prática

No domingo, 10 de novembro, das 9h às 13h, na praça Beira Rio Atibaia, distrito de Sousas, em Campinas, acontece a 22ª edição do Reviva o Rio Atibaia, evento ambiental com atividades de conscientização com engajamento comunitário em defesa do Rio Atibaia e da Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA). Ao completar 22 anos de existência, a discussão não poderia ser mais atual – “Sustentabilidade na Prática”. O Reviva o Rio Atibaia surgiu em 1997, com a proposta de sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância dos patrimônios, histórico-cultural, arquitetônico e ambiental existentes onde viria a ser a APA de Campinas e da necessidade de se preservar os mananciais hídricos da região, em especial o rio Atibaia, principal afluente que compõe as Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – PCJ, responsáveis pelo abastecimento de mais de 60 municípios, onde vivem cerca de cinco e meio milhões de pessoas. Duas pesquisas da Embrapa Meio Ambiente serão demonstradas nesse dia. A agroecologia e seus princípios, como garantir a sustentabilidade com sistemas agroflorestais, rotação de culturas, cultivos e criações diversas, como proteger a saúde do solo com cobertura viva e morta, adubos verdes, terraciamento e curvas de nível, sempre buscando proteger os recursos naturais e favorecer as interações com a natureza, promovendo a recuperação e conservação dos mananciais, controle natural das pragas, polinização natural e criação e manejo de abelhas nativas e assim, também fortalecer a agricultura familiar. A pesquisadora Kátia Braga explica que as ações de agroecologia da Embrapa Meio Ambiente buscam garantir o acesso e a produção de alimentos saudáveis, melhorando a qualidade de vida, valorizando e integrando pessoas e saberes. Também será apresentado o sistema Webambiente, sistema desenvolvido pela Embrapa e o Serviço Florestal Brasileiro, em cooperação com diversos especialistas de diferentes instituições parceiras. O WebAmbiente é um sistema de informação interativo para auxiliar tomadas de decisão no processo de adequação ambiental da paisagem rural e contempla o maior banco de dados já produzido no Brasil sobre espécies vegetais nativas e estratégias para recomposição ambiental. Conforme explica o pesquisador Ladislau Skorupa, o sistema apresenta um Simulador de Recomposição Ambiental, no qual o técnico ou produtor insere informações relativas às áreas que necessitam de recomposição em seu imóvel – sejam Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL) ou de Uso Restrito (AUR) – e recebe sugestões de boas práticas a serem adotadas, incluindo o preparo inicial do local, estratégias de recomposição mais adequadas, bem como uma lista de espécies nativas apropriadas para plantio. Tais recomendações podem ser visualizadas na tela do computador ou impressas em formato PDF. Atividades do evento Haverá oficinas, todas voltadas para práticas sustentáveis, que trabalharão conceitos como redução do consumo de água, uso de energias alternativas e até mesmo da valorização da Agroecologia, com a produção de alimentos livres de agrotóxicos. Haverá ainda a distribuição de aproximadamente 3 mil mudas de espécies nativas, frutíferas da Mata Atlântica, de porte pequeno a médio e uma oficina de customização de vasos e todos ganharão um folder que ensina a plantar, e com informações sobre a Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA). Para o engenheiro agrônomo José Carlos Perdigão, fundador e atual diretor presidente da Jaguatibaia — Associação de Proteção Ambiental, um dos responsáveis pela regulamentação da APA, e organização do Movimento, trabalhar as ações individuais é um passo importante. Por isso, desde sua fundação, a Jaguatibaia atua em parcerias com escolas e entidades da região para espalhar conhecimento. Neste ano, alunos de quatro colégios estarão no evento com os visitantes sobre temas sustentáveis debatidos em aula. Eles falarão, por exemplo, sobre compostagem caseira. Além disso, ajudarão a limpar a praça após o evento. As mudas de espécies nativas que serão distribuídas foram produzidas no Viveiro da Jaguatibaia, que em 2017 foi transferido da região da APA de Campinas para a área da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna. Os plantios – mais de 260 mil mudas nativas – foram viabilizados por meio de parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. Também serão divulgados os resultados preliminares do Projeto “Conhecendo as águas da APA”, desenvolvido há 28 meses em parceria com a Unicamp – FEA/DRH com participação da Embrapa Meio Ambiente. O Reviva o Rio Atibaia conta com o apoio da Prefeitura de Campinas, da Subprefeitura de Sousas e do jornal Correio Popular. SERVIÇO Reviva o Rio Atibaia 2019 Data:10 de novembro. Horário: das 9h às 13h. Local: Praça Beira Rio – R. Monsenhor Dr. Emílio José Salim, Sousas Entrada: Gratuita

No domingo, 10 de novembro, das 9h às 13h, na praça Beira Rio Atibaia, distrito de Sousas, em Campinas, acontece a 22ª edição do Reviva o Rio Atibaia, evento ambiental com atividades de conscientização com engajamento comunitário em defesa do Rio Atibaia e da Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA). Ao completar 22 anos de existência, a discussão não poderia ser mais atual – “Sustentabilidade na Prática”.

O Reviva o Rio Atibaia surgiu em 1997, com a proposta de sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância dos patrimônios, histórico-cultural, arquitetônico e ambiental existentes onde viria a ser a APA de Campinas e da necessidade de se preservar os mananciais hídricos da região, em especial o rio Atibaia, principal afluente que compõe as Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – PCJ, responsáveis pelo abastecimento de mais de 60 municípios, onde vivem cerca de cinco e meio milhões de pessoas.

Duas pesquisas da Embrapa Meio Ambiente serão demonstradas nesse dia. A agroecologia e seus princípios, como garantir a sustentabilidade com sistemas agroflorestais, rotação de culturas, cultivos e criações diversas, como proteger a saúde do solo com cobertura viva e morta, adubos verdes, terraciamento e curvas de nível, sempre buscando proteger os recursos naturais e favorecer as interações com a natureza, promovendo a recuperação e conservação dos mananciais, controle natural das pragas, polinização natural e criação e manejo de abelhas nativas e assim, também fortalecer a agricultura familiar.

A pesquisadora Kátia Braga explica que as ações de agroecologia da Embrapa Meio Ambiente buscam garantir o acesso e a produção de alimentos saudáveis, melhorando a qualidade de vida, valorizando e integrando pessoas e saberes.

Também será apresentado o sistema Webambiente, sistema desenvolvido pela Embrapa e o Serviço Florestal Brasileiro, em cooperação com diversos especialistas de diferentes instituições parceiras. O WebAmbiente é um sistema de informação interativo para auxiliar tomadas de decisão no processo de adequação ambiental da paisagem rural e contempla o maior banco de dados já produzido no Brasil sobre espécies vegetais nativas e estratégias para recomposição ambiental.

Conforme explica o pesquisador Ladislau Skorupa, o sistema apresenta um Simulador de Recomposição Ambiental, no qual o técnico ou produtor insere informações relativas às áreas que necessitam de recomposição em seu imóvel – sejam Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL) ou de Uso Restrito (AUR) – e recebe sugestões de boas práticas a serem adotadas, incluindo o preparo inicial do local, estratégias de recomposição mais adequadas, bem como uma lista de espécies nativas apropriadas para plantio. Tais recomendações podem ser visualizadas na tela do computador ou impressas em formato PDF.

Atividades do evento
Haverá oficinas, todas voltadas para práticas sustentáveis, que trabalharão conceitos como redução do consumo de água, uso de energias alternativas e até mesmo da valorização da Agroecologia, com a produção de alimentos livres de agrotóxicos. Haverá ainda a distribuição de aproximadamente 3 mil mudas de espécies nativas, frutíferas da Mata Atlântica, de porte pequeno a médio e uma oficina de customização de vasos e todos ganharão um folder que ensina a plantar, e com informações sobre a Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA).

Para o engenheiro agrônomo José Carlos Perdigão, fundador e atual diretor presidente da Jaguatibaia — Associação de Proteção Ambiental, um dos responsáveis pela regulamentação da APA, e organização do Movimento, trabalhar as ações individuais é um passo importante. Por isso, desde sua fundação, a Jaguatibaia atua em parcerias com escolas e entidades da região para espalhar conhecimento. Neste ano, alunos de quatro colégios estarão no evento com os visitantes sobre temas sustentáveis debatidos em aula. Eles falarão, por exemplo, sobre compostagem caseira. Além disso, ajudarão a limpar a praça após o evento.

As mudas de espécies nativas que serão distribuídas foram produzidas no Viveiro da Jaguatibaia, que em 2017 foi transferido da região da APA de Campinas para a área da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna. Os plantios  – mais de 260 mil mudas nativas – foram viabilizados por meio de parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica.

Também serão divulgados os resultados preliminares do Projeto “Conhecendo as águas da APA”, desenvolvido há 28 meses em parceria com a Unicamp – FEA/DRH com participação da Embrapa Meio Ambiente.

O Reviva o Rio Atibaia conta com o apoio da Prefeitura de Campinas, da Subprefeitura de Sousas e do jornal Correio Popular.

SERVIÇO
Reviva o Rio Atibaia 2019
Data:10 de novembro.
Horário: das 9h às 13h.
Local: Praça Beira Rio – R. Monsenhor Dr. Emílio José Salim, Sousas
Entrada: Gratuita

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