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Dia de Campo na TV – Impacto das mudanças climáticas na agropecuária do Cerrado

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, cobrindo 200 milhões de hectares ou 23% do território nacional, dos quais cerca de 50% foram convertidos em área para agricultura e pecuária desde as décadas de 1960-1970. Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de grãos é proveniente da região do Cerrado. A agricultura em larga escala e industrializada se expandiu especialmente devido ao uso de fertilizantes sintéticos para correção da fertilidade química do solo, pelo melhoramento de plantas que fossem mais adaptadas às condições climáticas do Cerrado e pela mecanização. Com melhor estruturação tecnológica trouxe, num primeiro momento, o fortalecimento agrícola e o aumento da produtividade no campo, mas os impactos ambientais negativos da agricultura industrializada sobre os recursos naturais, pelo uso inadequado do solo e a poluição ambiental, passaram a ser questões fundamentais para a sustentabilidade da produção agrícola num contexto de mudanças climáticas. A poluição atmosférica e o aumento da concentração dos gases de efeito estufa (GEE), especialmente CO2, devido à queima de combustível fóssil, passou a ser uma das causas para o aumento da temperatura do planeta. Outros gases, como metano e óxido nitroso, cujo potencial de aquecimento global (PAG) em 100 anos foi de 21 e 310 vezes maior do que do CO2, estão fundamentalmente ligados à atividade agropecuária no Brasil, pecuária extensiva e uso de fertilizantes nitrogenados. A emissão de gases de efeito estufa e o uso inadequado dos recursos industrializados (fertilizantes) e naturais (solo e água) impactam, diretamente, na produção agropecuária. Estes fatores trazem como reflexos a estagnação da produtividade, o custo de produção aumenta e também as incertezas climáticas interferem nestes resultados. Portanto, o paradigma da produção agropecuária focado apenas no aumento de produtividade é questionável. A resposta da sociedade para as mudanças ambientais está acontecendo em dois planos fortemente interligados: se, por um lado temos que adaptar as nossas atividades às condições modificadas, por outro lado, podemos diminuir o impacto das nossas atividades e ainda reduzir ou corrigir os efeitos já causados, não esquecendo, que corrigir os impactos negativos é geralmente muito difícil, demandando ainda em maiores investimentos de recursos financeiros. A diminuição na emissão de GEE e o aumento do sequestro de carbono atmosférico são serviços ambientais que podem ser oferecidos pela agropecuária, por meio do aumento da eficiência produtiva e socioeconômica.

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, cobrindo 200 milhões de hectares ou 23% do território nacional, dos quais cerca de 50% foram convertidos em área para agricultura e pecuária desde as décadas de 1960-1970. Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de grãos é proveniente da região do Cerrado. A agricultura em larga escala e industrializada se expandiu especialmente devido ao uso de fertilizantes sintéticos para correção da fertilidade química do solo, pelo melhoramento de plantas que fossem mais adaptadas às condições climáticas do Cerrado e pela mecanização. Com melhor estruturação tecnológica trouxe, num primeiro momento, o fortalecimento agrícola e o aumento da produtividade no campo, mas os impactos ambientais negativos da agricultura industrializada sobre os recursos naturais, pelo uso inadequado do solo e a poluição ambiental, passaram a ser questões fundamentais para a sustentabilidade da produção agrícola num contexto de mudanças climáticas. A poluição atmosférica e o aumento da concentração dos gases de efeito estufa (GEE), especialmente CO2, devido à queima de combustível fóssil, passou a ser uma das causas para o aumento da temperatura do planeta. Outros gases, como metano e óxido nitroso, cujo potencial de aquecimento global (PAG) em 100 anos foi de 21 e 310 vezes maior do que do CO2, estão fundamentalmente ligados à atividade agropecuária no Brasil, pecuária extensiva e uso de fertilizantes nitrogenados. A emissão de gases de efeito estufa e o uso inadequado dos recursos industrializados (fertilizantes) e naturais (solo e água) impactam, diretamente, na produção agropecuária. Estes fatores trazem como reflexos a estagnação da produtividade, o custo de produção aumenta e também as incertezas climáticas interferem nestes resultados. Portanto, o paradigma da produção agropecuária focado apenas no aumento de produtividade é questionável. A resposta da sociedade para as mudanças ambientais está acontecendo em dois planos fortemente interligados: se, por um lado temos que adaptar as nossas atividades às condições modificadas, por outro lado, podemos diminuir o impacto das nossas atividades e ainda reduzir ou corrigir os efeitos já causados, não esquecendo, que corrigir os impactos negativos é geralmente muito difícil, demandando ainda em maiores investimentos de recursos financeiros. A diminuição na emissão de GEE e o aumento do sequestro de carbono atmosférico são serviços ambientais que podem ser oferecidos pela agropecuária, por meio do aumento da eficiência produtiva e socioeconômica.

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