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Programa de levantamento e interpretação de solos brasileiros é apresentado a especialistas de vários países

Especialistas de cerca de 100 países, que participam do Congresso Mundial de Ciência do Solo, no Rio de Janeiro (RJ), conheceram, nessa quinta-feira (16/8), a iniciativa brasileira que visa  mapear 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048, em escalas de 1:100.000 a 1:25.000. O programa reunirá profissionais de dezenas de instituições dedicados à investigação, documentação, inventário e interpretação de dados dos solos brasileiros. Conhecimento que será fundamental para que o País continue garantindo a segurança alimentar da população e o seu desenvolvimento em bases sustentáveis.

Atualmente, o Brasil dispõe apenas de levantamentos de solo de caráter geral, com mapas de pequena escala, sendo que menos de 5% do território nacional conta com mapas de solos em escala 1:100.000 ou maior. Bem diferente da realidade de grande parte dos países desenvolvidos, como os EUA, cujo território é quase integralmente coberto por mapas de solos em escalas entre 1:20.000 e 1:40.000.

A iniciativa foi apresentada pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que ressaltou o papel fundamental da Ciência do Solo para a primeira revolução agrícola do Brasil, que trouxe segurança alimentar para a população, especialmente ao transformar os solos pobres do Cerrado numa das áreas mais produtivas da agricultura mundial. E essa área do conhecimento continuará sendo fundamental para a nova expansão da fronteira agrícola brasileira, que será a recuperação de 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. 

“O programa será um trabalho de larga escala que vai ampliar o conhecimento dos solos brasileiros e fazer uma grande diferença nos estudos da Ciência dos Solos do Brasil”, disse Lopes.

Impactos – Os dados gerados pela iniciativa irão subsidiar políticas públicas no meio rural e nas cidades, em nível nacional, estadual e municipal.

Essas informações permitirão, por exemplo, o planejamento do uso da terra para a expansão urbana; a previsão e consequente precaução de ocorrências de catástrofes nas cidades em virtude da ocupação desordenada; o planejamento do uso da terra no meio rural, mostrando as áreas de maior potencial para a produção ou expansão agrosilvopastoril, as limitações do solo e as produtividades esperadas para cada cultura; o planejamento do manejo mais adequado para cada cultura no campo, bem como de práticas conservacionistas que possibilitem reduzir ou eliminar a erosão do solo, a perda de água das chuvas, a sedimentação dos rios, as enchentes e os riscos de desastres naturais.

Informações mais detalhadas dos solos brasileiros também permitirão avaliação mais adequada do preço das terras para fins de compra e venda, e o apoio à concessão de crédito agrícola, reduzindo os riscos tanto para os agricultores como para os bancos credores.

Especialistas de cerca de 100 países, que participam do Congresso Mundial de Ciência do Solo, no Rio de Janeiro (RJ), conheceram, nessa quinta-feira (16/8), a iniciativa brasileira que visa  mapear 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048, em escalas de 1:100.000 a 1:25.000. O programa reunirá profissionais de dezenas de instituições dedicados à investigação, documentação, inventário e interpretação de dados dos solos brasileiros. Conhecimento que será fundamental para que o País continue garantindo a segurança alimentar da população e o seu desenvolvimento em bases sustentáveis.

Atualmente, o Brasil dispõe apenas de levantamentos de solo de caráter geral, com mapas de pequena escala, sendo que menos de 5% do território nacional conta com mapas de solos em escala 1:100.000 ou maior. Bem diferente da realidade de grande parte dos países desenvolvidos, como os EUA, cujo território é quase integralmente coberto por mapas de solos em escalas entre 1:20.000 e 1:40.000.

A iniciativa foi apresentada pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que ressaltou o papel fundamental da Ciência do Solo para a primeira revolução agrícola do Brasil, que trouxe segurança alimentar para a população, especialmente ao transformar os solos pobres do Cerrado numa das áreas mais produtivas da agricultura mundial. E essa área do conhecimento continuará sendo fundamental para a nova expansão da fronteira agrícola brasileira, que será a recuperação de 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. 

“O programa será um trabalho de larga escala que vai ampliar o conhecimento dos solos brasileiros e fazer uma grande diferença nos estudos da Ciência dos Solos do Brasil”, disse Lopes.

Impactos – Os dados gerados pela iniciativa irão subsidiar políticas públicas no meio rural e nas cidades, em nível nacional, estadual e municipal.

Essas informações permitirão, por exemplo, o planejamento do uso da terra para a expansão urbana; a previsão e consequente precaução de ocorrências de catástrofes nas cidades em virtude da ocupação desordenada; o planejamento do uso da terra no meio rural, mostrando as áreas de maior potencial para a produção ou expansão agrosilvopastoril, as limitações do solo e as produtividades esperadas para cada cultura; o planejamento do manejo mais adequado para cada cultura no campo, bem como de práticas conservacionistas que possibilitem reduzir ou eliminar a erosão do solo, a perda de água das chuvas, a sedimentação dos rios, as enchentes e os riscos de desastres naturais.

Informações mais detalhadas dos solos brasileiros também permitirão avaliação mais adequada do preço das terras para fins de compra e venda, e o apoio à concessão de crédito agrícola, reduzindo os riscos tanto para os agricultores como para os bancos credores.

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