Embrapa e UFRJ, duas gigantes da pesquisa, estão iniciando promissor “namoro” para desenvolvimento de ações conjuntas no Parque Tecnológico, um ambiente de inovação dentro da UFRJ que permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnico-acadêmico – e as empresas, transformando conhecimento em emprego e renda e oferecendo produtos e serviços inovadores para a sociedade. O Parque possui uma área de 35 hectares, ocupada por empresas como Ambev, L´Oréal, General Electric (GE) e Siemens, entre outras.
“Uma parceria com uma instituição de pesquisa como a Embrapa, que tem uma longa história de sucesso na disponibilização de tecnologia, nos interessa muito”, diz o diretor executivo do Parque, José Carlos Pinto. “Esse ainda é um gargalo da ciência nacional: sabemos gerar conhecimento, mas temos dificuldade em transformá-lo em riqueza”.
A fim de estreitar os laços Embrapa/UFRJ, os três chefes dos centros de pesquisa da Embrapa no estado do Rio de Janeiro estiveram no Parque, que ainda não possui nenhuma empresa com foco no agro instalada, no dia 10 de maio. “Em relação à Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) esperamos que uma futura união com o parque nos ajude a evoluir em relação a tópicos como tecnologia de matérias descartáveis, recursos hídricos e, obviamente, solos, a fim de que nosso centro de pesquisa se torne de fato um polo tecnológico”, revela José Carlos Polidoro, chefe geral da Embrapa Solos.
“No próprio estado do Rio de Janeiro busca-se um novo olhar para a agricultura, focado em montanha e floresta. Ou até mesmo na busca de alternativas para os canaviais do Norte do estado, que já possuem o solo preparado e um porto próximo. Nessa região, poderia ser estimulada a produção de grãos com valor agregado”, sugeriu o diretor executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Soares também presente no encontro do dia 10.
A atual diretriz da Embrapa, que determina que seu processo de produção seja focado na inovação tecnológica é um poderoso chamariz para que todas as Unidades da empresa se aproveitem dessa união com a UFRJ. A união com o Parque também pode ajudar na solução de problemas, como lembra o chefe geral da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Gustavo Ribeiro Xavier.
– Temos realmente uma história de sucesso na disponibilização de tecnologias, mas sua adoção pelos produtores ainda é um desafio.
Não basta apenas registrar a tecnologia no INPI. “A obtenção da patente deveria ser só o começo”, defende Cleber Soares.
Um desafio como esse, de trazer a pesquisa cientifica para o cotidiano, é o que move parcerias como a que surge entre Embrapa e UFRJ.
Embrapa e UFRJ, duas gigantes da pesquisa, estão iniciando promissor “namoro” para desenvolvimento de ações conjuntas no Parque Tecnológico, um ambiente de inovação dentro da UFRJ que permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnico-acadêmico – e as empresas, transformando conhecimento em emprego e renda e oferecendo produtos e serviços inovadores para a sociedade. O Parque possui uma área de 35 hectares, ocupada por empresas como Ambev, L´Oréal, General Electric (GE) e Siemens, entre outras.
“Uma parceria com uma instituição de pesquisa como a Embrapa, que tem uma longa história de sucesso na disponibilização de tecnologia, nos interessa muito”, diz o diretor executivo do Parque, José Carlos Pinto. “Esse ainda é um gargalo da ciência nacional: sabemos gerar conhecimento, mas temos dificuldade em transformá-lo em riqueza”.
A fim de estreitar os laços Embrapa/UFRJ, os três chefes dos centros de pesquisa da Embrapa no estado do Rio de Janeiro estiveram no Parque, que ainda não possui nenhuma empresa com foco no agro instalada, no dia 10 de maio. “Em relação à Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) esperamos que uma futura união com o parque nos ajude a evoluir em relação a tópicos como tecnologia de matérias descartáveis, recursos hídricos e, obviamente, solos, a fim de que nosso centro de pesquisa se torne de fato um polo tecnológico”, revela José Carlos Polidoro, chefe geral da Embrapa Solos.
“No próprio estado do Rio de Janeiro busca-se um novo olhar para a agricultura, focado em montanha e floresta. Ou até mesmo na busca de alternativas para os canaviais do Norte do estado, que já possuem o solo preparado e um porto próximo. Nessa região, poderia ser estimulada a produção de grãos com valor agregado”, sugeriu o diretor executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Soares também presente no encontro do dia 10.
A atual diretriz da Embrapa, que determina que seu processo de produção seja focado na inovação tecnológica é um poderoso chamariz para que todas as Unidades da empresa se aproveitem dessa união com a UFRJ. A união com o Parque também pode ajudar na solução de problemas, como lembra o chefe geral da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Gustavo Ribeiro Xavier.
– Temos realmente uma história de sucesso na disponibilização de tecnologias, mas sua adoção pelos produtores ainda é um desafio.
Não basta apenas registrar a tecnologia no INPI. “A obtenção da patente deveria ser só o começo”, defende Cleber Soares.
Um desafio como esse, de trazer a pesquisa cientifica para o cotidiano, é o que move parcerias como a que surge entre Embrapa e UFRJ.