A Embrapa Gado de Leite sediou na última semana o “Fórum de discussão – Pecuária de Baixa Emissão de Carbono”. O evento foi destinado a pesquisadores, técnicos e estudantes e teve como objetivo levar informações sobre tecnologias de custo acessível para serem implementadas na pecuária de leite e de corte.
O Fórum apresentou os resultados das pesquisas realizadas pelo projeto “Pecuária de baixa emissão de carbono: geração de valor na produção intensiva de leite”. Segundo o pesquisador Marcelo Otenio, que coordenou o evento pela Embrapa, o projeto visa avaliar e disseminar alternativas economicamente viáveis para o tratamento de dejetos. Tal demanda é preconizada no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O projeto focou na produção intensiva de leite e carne, como os sistemas de confinamento de gado, onde os dejetos gerados são o principal problema. O consultor do MAPA, Cleandro Pazianto Dias, argumentou que, embora os sistemas intensivos sejam grandes produtores de dejetos, eles permitem soluções efetivas de descarte e tratamento.
“Sistemas confinados permitem coletar 100% dos dejetos, reduzindo o passivo ambiental e gerando renda para o produtor”, diz o também consultor do MAPA, Fabiano Coser. Isso pode ser conseguido, por exemplo, por meio da conversão do estrume bovino em biofertilizantes, biogás e energia elétrica. Novos modelos de sistemas confinado como o Compost Barn, são também alternativas sustentáveis para o meio ambiente. Segundo os especialistas, o Compost Barn emite menos metano, um importante gás causador do efeito estufa e do aquecimento global.
Perguntando por esta reportagem se os sistemas confinados são mais sustentáveis do que a pecuária a pasto, bastante utilizada no Brasil, os especialistas disseram que ambos os sistemas podem ser sustentáveis. Nos sistemas de confinamento, no entanto, é possível realizar total controle sobre os resíduos. Além disso, o alto potencial genético dos animais torna o sistema mais eficiente pois o custo ambiental de uma vaca que produz mais leite é menor comparada à vaca de menor produção.
O projeto “Pecuária de baixa emissão de carbono: geração de valor na produção intensiva de leite” é uma iniciativa do MAPA em parceria como o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), com o apoio da Embrapa. Os pesquisadores do projeto visitaram dezenas de propriedades, identificando tecnologias passíveis de serem aplicadas no Brasil. Os resultados são relatados em “fóruns” como o que ocorreu na Embrapa Gado de Leite. Já foram realizados 25 fóruns em diversas regiões do país. Os resultados também estão publicados em cartilhas e podem ser acessados no site do MAPA (http://www.agricultura.gov.br).
A Embrapa Gado de Leite sediou na última semana o “Fórum de discussão – Pecuária de Baixa Emissão de Carbono”. O evento foi destinado a pesquisadores, técnicos e estudantes e teve como objetivo levar informações sobre tecnologias de custo acessível para serem implementadas na pecuária de leite e de corte.
O Fórum apresentou os resultados das pesquisas realizadas pelo projeto “Pecuária de baixa emissão de carbono: geração de valor na produção intensiva de leite”. Segundo o pesquisador Marcelo Otenio, que coordenou o evento pela Embrapa, o projeto visa avaliar e disseminar alternativas economicamente viáveis para o tratamento de dejetos. Tal demanda é preconizada no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O projeto focou na produção intensiva de leite e carne, como os sistemas de confinamento de gado, onde os dejetos gerados são o principal problema. O consultor do MAPA, Cleandro Pazianto Dias, argumentou que, embora os sistemas intensivos sejam grandes produtores de dejetos, eles permitem soluções efetivas de descarte e tratamento.
“Sistemas confinados permitem coletar 100% dos dejetos, reduzindo o passivo ambiental e gerando renda para o produtor”, diz o também consultor do MAPA, Fabiano Coser. Isso pode ser conseguido, por exemplo, por meio da conversão do estrume bovino em biofertilizantes, biogás e energia elétrica. Novos modelos de sistemas confinado como o Compost Barn, são também alternativas sustentáveis para o meio ambiente. Segundo os especialistas, o Compost Barn emite menos metano, um importante gás causador do efeito estufa e do aquecimento global.
Perguntando por esta reportagem se os sistemas confinados são mais sustentáveis do que a pecuária a pasto, bastante utilizada no Brasil, os especialistas disseram que ambos os sistemas podem ser sustentáveis. Nos sistemas de confinamento, no entanto, é possível realizar total controle sobre os resíduos. Além disso, o alto potencial genético dos animais torna o sistema mais eficiente pois o custo ambiental de uma vaca que produz mais leite é menor comparada à vaca de menor produção.
O projeto “Pecuária de baixa emissão de carbono: geração de valor na produção intensiva de leite” é uma iniciativa do MAPA em parceria como o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), com o apoio da Embrapa. Os pesquisadores do projeto visitaram dezenas de propriedades, identificando tecnologias passíveis de serem aplicadas no Brasil. Os resultados são relatados em “fóruns” como o que ocorreu na Embrapa Gado de Leite. Já foram realizados 25 fóruns em diversas regiões do país. Os resultados também estão publicados em cartilhas e podem ser acessados no site do MAPA (http://www.agricultura.gov.br).