Notícias

Dia 15 de agosto começa o Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses

Promovido pelo IBRAFE, o Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses será realizado entre 15 e 17 de agosto, em Curitiba (PR). Esta será a sexta edição do evento que pretende debater a cooperação em nível internacional a respeito dos desafios e das oportunidades da cadeia produtiva. Além disso, temas técnicos de interesse dos produtores serão abordados em painéis e palestras a serem ministradas por especialistas de várias áreas (veja a programação).

Neste ano, o Fórum promoverá rodadas de negócio, aproximando vendedores, empacotadores, varejistas e exportadores de feijão. Cerca de 16 expositores participarão do evento e o público esperado é de 500 pessoas. Durante o encontro, a Embrapa conduzirá três apresentações: 1) “Feijão escuro e armazenado ainda é bom para o consumo?” (Pesquisadora Priscila Zaczuk Bassinello); 2) “Manejo sustentável da mosca-branca em sistemas de produção agrícola” (Pesquisadora Eliane Dias Quintela); 3) “Oportunidades e desafios para o biocontrole de doenças na cultura do feijoeiro” (Pesquisador Murillo Lobo Júnior).

O primeiro tema envolverá o debate de uma ideia bastante comum de que o grão carioca com cor bege-escura significa produto velho, com muito tempo de armazenamento, de qualidade inferior e ruim de cozinhar. Estudos atestam que isso não é verdade. Por outro lado, a cor mais clara do grão não é garantia de feijão novo, recém-colhido, com cozimento mais rápido; ou que as propriedades nutricionais do produto estejam preservadas. De acordo com pesquisas da Embrapa, somente o aspecto visual não é determinante. Existem fatores físicos e químicos relacionados à característica da planta cultivada e às condições de estocagem, que interferem no visual do produto que vai à prateleira dos supermercados. Diante disso, fica a pergunta se é possível que o consumidor reveja um hábito tão arraigado em querer sempre um grão carioca de cor mais clara.

O segundo tema de palestra irá tratar da mosca-branca, praga disseminada por todo o País, que ataca várias culturas, é vetora de muitas doenças e pode ser um limitante da produção no campo. Para o feijão, o inseto transmite dois principais vírus: o mosaico dourado e o carlavírus. A aplicação de inseticidas é o método de controle mais utilizado, mas, nem sempre, o mais eficiente. Por causa disso, ao invés de uma solução tecnológica pontual, a saída mais inteligente é usar diferentes táticas de manejo, aliando ao controle químico, a recomendação de épocas de plantio e o vazio sanitário, em vigor já em algumas regiões do Brasil. Além disso, é importante levar em conta culturas hospedeiras que servem para multiplicação da mosca-branca e que precedem ou sucedem a lavoura de feijão. Uma linha de pesquisa que está em curso recentemente é o uso de fungo do gênero isaria, que é capaz de matar ninfas e adultos de mosca branca.

O terceiro e último tema de palestra é o uso de fungos para controlar doenças de solo no feijão. A pesquisa estuda o gênero trichoderma para combater o mofo branco e podridões radiculares, causadas, por exemplo, por fusarium e rhizoctonia. O trichoderma é um agente biológico encontrado em uma vasta gama de ambientes, é fácil de ser multiplicado, possui crescimento rápido e não afeta a lavoura. A Embrapa trabalha com a seleção de fontes de trichoderma para formulação de bioprodutos e estuda os melhores métodos de aplicação, seja em pulverização no sulco de plantio ou através do tratamento de sementes. Uma outra vertente de pesquisa que vem sendo utilizada, relaciona-se à conservação do trichoderma no solo, por meio do equilíbrio proporcionado por práticas como a rotação de culturas, o plantio direto e a integração lavoura e pecuária.

Evento

VI Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses

Data: 15 a 17 de agosto de 2018

Local: Expo Unimed – Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba

Informações: (41) 3107-3344

E-mail: ibrafe@ibrafe.org

Promovido pelo IBRAFE, o Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses será realizado entre 15 e 17 de agosto, em Curitiba (PR). Esta será a sexta edição do evento que pretende debater a cooperação em nível internacional a respeito dos desafios e das oportunidades da cadeia produtiva. Além disso, temas técnicos de interesse dos produtores serão abordados em painéis e palestras a serem ministradas por especialistas de várias áreas (veja a programação).

Neste ano, o Fórum promoverá rodadas de negócio, aproximando vendedores, empacotadores, varejistas e exportadores de feijão. Cerca de 16 expositores participarão do evento e o público esperado é de 500 pessoas. Durante o encontro, a Embrapa conduzirá três apresentações: 1) “Feijão escuro e armazenado ainda é bom para o consumo?” (Pesquisadora Priscila Zaczuk Bassinello); 2) “Manejo sustentável da mosca-branca em sistemas de produção agrícola” (Pesquisadora Eliane Dias Quintela); 3) “Oportunidades e desafios para o biocontrole de doenças na cultura do feijoeiro” (Pesquisador Murillo Lobo Júnior).

O primeiro tema envolverá o debate de uma ideia bastante comum de que o grão carioca com cor bege-escura significa produto velho, com muito tempo de armazenamento, de qualidade inferior e ruim de cozinhar. Estudos atestam que isso não é verdade. Por outro lado, a cor mais clara do grão não é garantia de feijão novo, recém-colhido, com cozimento mais rápido; ou que as propriedades nutricionais do produto estejam preservadas. De acordo com pesquisas da Embrapa, somente o aspecto visual não é determinante. Existem fatores físicos e químicos relacionados à característica da planta cultivada e às condições de estocagem, que interferem no visual do produto que vai à prateleira dos supermercados. Diante disso, fica a pergunta se é possível que o consumidor reveja um hábito tão arraigado em querer sempre um grão carioca de cor mais clara.

O segundo tema de palestra irá tratar da mosca-branca, praga disseminada por todo o País, que ataca várias culturas, é vetora de muitas doenças e pode ser um limitante da produção no campo. Para o feijão, o inseto transmite dois principais vírus: o mosaico dourado e o carlavírus. A aplicação de inseticidas é o método de controle mais utilizado, mas, nem sempre, o mais eficiente. Por causa disso, ao invés de uma solução tecnológica pontual, a saída mais inteligente é usar diferentes táticas de manejo, aliando ao controle químico, a recomendação de épocas de plantio e o vazio sanitário, em vigor já em algumas regiões do Brasil. Além disso, é importante levar em conta culturas hospedeiras que servem para multiplicação da mosca-branca e que precedem ou sucedem a lavoura de feijão. Uma linha de pesquisa que está em curso recentemente é o uso de fungo do gênero isaria, que é capaz de matar ninfas e adultos de mosca branca.

O terceiro e último tema de palestra é o uso de fungos para controlar doenças de solo no feijão. A pesquisa estuda o gênero trichoderma para combater o mofo branco e podridões radiculares, causadas, por exemplo, por fusarium e rhizoctonia. O trichoderma é um agente biológico encontrado em uma vasta gama de ambientes, é fácil de ser multiplicado, possui crescimento rápido e não afeta a lavoura. A Embrapa trabalha com a seleção de fontes de trichoderma para formulação de bioprodutos e estuda os melhores métodos de aplicação, seja em pulverização no sulco de plantio ou através do tratamento de sementes. Uma outra vertente de pesquisa que vem sendo utilizada, relaciona-se à conservação do trichoderma no solo, por meio do equilíbrio proporcionado por práticas como a rotação de culturas, o plantio direto e a integração lavoura e pecuária.

Evento

VI Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses

Data: 15 a 17 de agosto de 2018

Local: Expo Unimed – Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba

Informações: (41) 3107-3344

E-mail: ibrafe@ibrafe.org

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *