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Estrutura, carbono orgânico e atividade microbiana são fundamentais para a saúde do solo

No domingo (12/08), começa, no Rio de Janeiro, o XXI Congresso Mundial de Ciência do Solo, já no ritmo do evento a Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) recebeu no dia 10 de agosto Charles Rice, professor de microbiologia do solo do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Kansas, estado da região centro-oeste dos Estados Unidos.

Rice conversou sobre a compatibilidade entre a saúde do solo, segurança alimentar e agricultura sustentável.

“A perda de solo nos Estado Unidos, por erosão, em 2017, foi de duas a cinco toneladas por acre, algumas regiões chegam a perder entre 30 a 40 toneladas. Em Iowa, um estado agrícola, apenas uma tempestade acarretou a perda de 50 toneladas”, revelou Rice.

O cientista, que prefere usar o termo mudança climática em vez de aquecimento global observou que as temperaturas médias à noite nos EUA têm aumentado, “o que não é bom para a agricultura”

Mesmo com adoção de práticas conservacionistas o solo norte-americano não tem reagido bem a essas mudanças no clima. “As consequências são erosão e perda de matéria orgânica, as grandes vilãs da terra”, afirma o pesquisador.

Rice, que concentra suas pesquisas no solo, mudanças climáticas, incluindo as emissões de carbono e nitrogênio nos ecossistemas agrícolas e de pastagens, sequestro de carbono do solo e seus benefícios potenciais, ainda alerta para a perda de alguns micronutrientes pelos solos, como o zinco, que possui impacto direto na saúde humana, afetando o crescimento infantil.

“Creio que os três componentes primordiais da saúde da terra são a sua estrutura, o carbono orgânico e a atividade microbiana. Quando conseguimos isso temos um solo saudável, com biodiversidade, resiliente às mudanças climáticas e com boa absorção de água e de nutrientes”, conclui Rice;

Charles Rice estará no XXI Congresso Mundial de Ciência do Solo no dia 16 de agosto, fazendo parte do painel ‘Mudança de paradigma na ciência do solo: utopia ou realidade?’.

No domingo (12/08), começa, no Rio de Janeiro, o XXI Congresso Mundial de Ciência do Solo, já no ritmo do evento a Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) recebeu no dia 10 de agosto Charles Rice, professor de microbiologia do solo do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Kansas, estado da região centro-oeste dos Estados Unidos.

Rice conversou sobre a compatibilidade entre a saúde do solo, segurança alimentar e agricultura sustentável.

“A perda de solo nos Estado Unidos, por erosão, em 2017, foi de duas a cinco toneladas por acre, algumas regiões chegam a perder entre 30 a 40 toneladas. Em Iowa, um estado agrícola, apenas uma tempestade acarretou a perda de 50 toneladas”, revelou Rice.

O cientista, que prefere usar o termo mudança climática em vez de aquecimento global observou que as temperaturas médias à noite nos EUA têm aumentado, “o que não é bom para a agricultura”

Mesmo com adoção de práticas conservacionistas o solo norte-americano não tem reagido bem a essas mudanças no clima. “As consequências são erosão e perda de matéria orgânica, as grandes vilãs da terra”, afirma o pesquisador.

Rice, que concentra suas pesquisas no solo, mudanças climáticas, incluindo as emissões de carbono e nitrogênio nos ecossistemas agrícolas e de pastagens, sequestro de carbono do solo e seus benefícios potenciais, ainda alerta para a perda de alguns micronutrientes pelos solos, como o zinco, que possui impacto direto na saúde humana, afetando o crescimento infantil.

“Creio que os três componentes primordiais da saúde da terra são a sua estrutura, o carbono orgânico e a atividade microbiana. Quando conseguimos isso temos um solo saudável, com biodiversidade, resiliente às mudanças climáticas e com boa absorção de água e de nutrientes”, conclui Rice;

Charles Rice estará no XXI Congresso Mundial de Ciência do Solo no dia 16 de agosto, fazendo parte do painel ‘Mudança de paradigma na ciência do solo: utopia ou realidade?’.

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