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Agricultura familiar apresenta oportunidades e desafios na produção de alimentos saudáveis

A Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO) e instituições parceira da agricultura familiar que atuam no Estado participam, entre 9 a 11 de maio, da 16ª edição da Agro Centro-Oeste2018; que acontece na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Goiás (Campus São Luiz de Montes Belos-GO).

O tema central deste ano da Agro Centro-Oeste2018 é “Agricultura Familiar: oportunidades e desafios na produção de alimentos saudáveis”; o objetivo é dar maior visibilidade e melhor comercialização dos produtos da agricultura familiar do Centro-Oeste.

A Embrapa, nesses três dias de Feira, participa apresentando seminários temáticos, cursos práticos em oficinas, rodas de conversas e apresentações artísticas culturais que ocorrerão durante todo o evento.

Para este ano a equipe técnica da Embrapa Arroz e Feijão programou cinco palestras, três oficinas, uma mesa redonda com parceiros em ações de agroecologia, e ainda, o estande institucional com publicações, trocas de informações e relacionamentos voltados aos parceiros, os agricultores familiares e os participantes que buscam na pesquisa agropecuária soluções tecnológicas para o campo.

Palestras e oficinas

Agroecologia e Agricultura familiar – Flávia Alcântara – Pesquisadora em Agroecologia da Embrapa Arroz e Feijão. Como destaque, será apresentado pela pesquisadora o aspecto multidisciplinar da agroecologia, isto é, será dado destaque o aspecto multidimensional da agroecologia que, ao mesmo tempo, é uma ciência, uma prática e é, também, um movimento. Como ciência, a agroecologia prioriza a pesquisa participativa, a abordagem holística e a transdiciplinariedade. Como prática, se baseia nos conhecimentos e nas prioridades dos agricultores e agricultoras que a exercem no dia-a-dia e, como movimento, busca fortalecer a agricultura familiar e camponesa, para que se alcance segurança e soberania alimentar. A solução da fome no mundo passa pelo reconhecimento de que a segurança alimentar na maioria dos países em desenvolvimento só será alcançada por meio do fortalecimento da agricultura familiar. As agriculturas de base agroecológica, com seus sistemas ambiental e socialmente funcionais, resistentes a produtos industriais e processos ecológicos naturais, podem contribuir imensamente para esse fim.

Proteção de Nascentes com SAFs – Agostinho Didonet – Pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão. Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas agrícolas que misturam, no mesmo espaço e ao mesmo tempo, cultivos agrícolas com espécies arbóreas. As espécies arbóreas utilizadas podem ser nativas do bioma ou região (local) onde os SAFs serão implantados, mas também podem ser espécies vindas de fora (exóticas), desde que sejam adaptadas ao local. Dentre as suas diversas ações, os SAFs podem ser utilizados para formação de mata ciliar, proteção de nascentes, reflorestamento de áreas protegidas e de reserva legal, desde que as espécies arbóreas sejam nativas do local. Além disto, os benefícios e serviços ambientais proporcionados por esses Sistemas, como recuperar áreas degradadas, recompor paisagem, preservar e recuperar recursos hídricos, reciclar nutrientes, promover o equilíbrio do agroecossistema e o conforto térmico.

Melhoramento de Milho – Adelmo Resende da Silva – Núcleo Regional da Embrapa Milho e Sorgo. Adelmo vai apresentar um histórico resumido da domesticação e dos trabalhos realizados em melhoramento de milho, na produção e produtividade brasileira; alguns aspectos do pré-melhoramento e metodologias para obtenção e melhoramento de variedades (populações) e de milhos híbridos (linhagens e híbridos) também serão destacados, bem como, as principais demandas em termos de estresses abióticos e bióticos; esse método apresenta grande vantagem para controle de lagartas (lepidópteros) mais efetivo e menos custoso do que a transgenia.

A cultura do Milho no Estado de Goiás – Luiza Vasconcelos Tavares – Núcleo Regional da Embrapa Milho e Sorgo. A cultura do milho ocupa posição de destaque na produção agrícola do estado de Goiás devido à frequência de cultivo nas propriedades rurais, em diferentes escalas e sistemas de produção. O milho é cultivado em aproximadamente 1,5 milhão de hectares em Goiás e se destina, principalmente, à alimentação humana e animal (componente de rações e silagem). A produção de grãos se dá em duas épocas (primeira e segunda safras), sendo a maior área em segunda safra, em sucessão à cultura da soja. Outra modalidade de cultivo dessa cultura, com respectivas especificidades de manejo, processamento e utilização é a produção de silagem e milhos especiais. Informações de importância econômica, de produção e de formas de utilização da cultura do milho serão abordadas no contexto da produção goiana.

Manejo Integrado de Pragas com Ênfase no Controle Biológico – Flavia Rabelo – Pesquisadora Embrapa Arroz e Feijão. Em diversos cultivos e regiões, tem sido observado desequilíbrios populacionais de insetos-pragas, causando sérios prejuízos à lavoura, revelando a necessidade urgente de levar aos técnicos e produtores as tecnologias e conhecimentos existentes para o Manejo Integrado de Pragas (MIP). É uma opção ao controle calendarizado que, muitas vezes, recomenda aplicações desnecessárias de agrotóxicos, levando à seleção de insetos resistentes e ao aparecimento de novas pragas, antes controladas satisfatoriamente por seus inimigos naturais. Consequentemente se constata o aumento do custo de produção pelo número excessivo de aplicações e maior exposição dos produtores e de aplicadores aos agrotóxicos, além de maior contaminação dos alimentos e do meio ambiente. A Embrapa e parceiros têm desenvolvido soluções tecnológicas objetivando reduzir os problemas ocasionados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos no controle de pragas para as diversas culturas. Como consequência, se constata o aumento do custo de produção, a exposição dos produtores e dp aplicadores e a contaminação dos alimentos bem como do meio ambiente. A Embrapa e seus parceiros tem desenvolvido soluções tecnológicas objetivando reduzir os problemas ocasionados pelo uso indiscriminado de produtos químicos no controle de pragas. A palestra “Manejo Integrado de Pragas” tem o objetivo de levar aos técnicos, estudantes e produtores as tecnologias e conhecimentos existentes para o MIP. Tal sistema assegura produção agrícola competitiva, contribuindo para a sustentabilidade da produção e para a segurança alimentar.

Controle Estratégico de Carrapatos em Bovinos – Pricila Vetrano –  Núcleo Regional da Embrapa Gado de Leite. Será conduzida pela analista da Embrapa, a identificação do ciclo do carrapato e como realizar o controle estratégico para a região Centro-Oeste, seguindo dez passos. O controle estratégico de carrapatos dos bovinos deve ser realizado em banhos ou tratamentos dos bovinos com carrapaticidas em períodos desfavoráveis ao desenvolvimento do carrapato na pastagem. Como essas condições variam de região para região no país, o controle estratégico deve ser regionalizado, ou seja, basicamente deve ser aplicado durante a fase em que o carrapato se encontra no campo, onde poderemos atuar estrategicamente, já que durante a fase parasitária, as condições de vida do carrapato são constantes e adequadas ao seu desenvolvimento.

A Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO) e instituições parceira da agricultura familiar que atuam no Estado participam, entre 9 a 11 de maio, da 16ª edição da Agro Centro-Oeste2018; que acontece na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Goiás (Campus São Luiz de Montes Belos-GO).

O tema central deste ano da Agro Centro-Oeste2018 é “Agricultura Familiar: oportunidades e desafios na produção de alimentos saudáveis”; o objetivo é dar maior visibilidade e melhor comercialização dos produtos da agricultura familiar do Centro-Oeste.

A Embrapa, nesses três dias de Feira, participa apresentando seminários temáticos, cursos práticos em oficinas, rodas de conversas e apresentações artísticas culturais que ocorrerão durante todo o evento.

Para este ano a equipe técnica da Embrapa Arroz e Feijão programou cinco palestras, três oficinas, uma mesa redonda com parceiros em ações de agroecologia, e ainda, o estande institucional com publicações, trocas de informações e relacionamentos voltados aos parceiros, os agricultores familiares e os participantes que buscam na pesquisa agropecuária soluções tecnológicas para o campo.

Palestras e oficinas

Agroecologia e Agricultura familiar – Flávia Alcântara – Pesquisadora em Agroecologia da Embrapa Arroz e Feijão. Como destaque, será apresentado pela pesquisadora o aspecto multidisciplinar da agroecologia, isto é, será dado destaque o aspecto multidimensional da agroecologia que, ao mesmo tempo, é uma ciência, uma prática e é, também, um movimento. Como ciência, a agroecologia prioriza a pesquisa participativa, a abordagem holística e a transdiciplinariedade. Como prática, se baseia nos conhecimentos e nas prioridades dos agricultores e agricultoras que a exercem no dia-a-dia e, como movimento, busca fortalecer a agricultura familiar e camponesa, para que se alcance segurança e soberania alimentar. A solução da fome no mundo passa pelo reconhecimento de que a segurança alimentar na maioria dos países em desenvolvimento só será alcançada por meio do fortalecimento da agricultura familiar. As agriculturas de base agroecológica, com seus sistemas ambiental e socialmente funcionais, resistentes a produtos industriais e processos ecológicos naturais, podem contribuir imensamente para esse fim.

Proteção de Nascentes com SAFs – Agostinho Didonet – Pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão. Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas agrícolas que misturam, no mesmo espaço e ao mesmo tempo, cultivos agrícolas com espécies arbóreas. As espécies arbóreas utilizadas podem ser nativas do bioma ou região (local) onde os SAFs serão implantados, mas também podem ser espécies vindas de fora (exóticas), desde que sejam adaptadas ao local. Dentre as suas diversas ações, os SAFs podem ser utilizados para formação de mata ciliar, proteção de nascentes, reflorestamento de áreas protegidas e de reserva legal, desde que as espécies arbóreas sejam nativas do local. Além disto, os benefícios e serviços ambientais proporcionados por esses Sistemas, como recuperar áreas degradadas, recompor paisagem, preservar e recuperar recursos hídricos, reciclar nutrientes, promover o equilíbrio do agroecossistema e o conforto térmico.

Melhoramento de Milho – Adelmo Resende da Silva – Núcleo Regional da Embrapa Milho e Sorgo. Adelmo vai apresentar um histórico resumido da domesticação e dos trabalhos realizados em melhoramento de milho, na produção e produtividade brasileira; alguns aspectos do pré-melhoramento e metodologias para obtenção e melhoramento de variedades (populações) e de milhos híbridos (linhagens e híbridos) também serão destacados, bem como, as principais demandas em termos de estresses abióticos e bióticos; esse método apresenta grande vantagem para controle de lagartas (lepidópteros) mais efetivo e menos custoso do que a transgenia.

A cultura do Milho no Estado de Goiás – Luiza Vasconcelos Tavares – Núcleo Regional da Embrapa Milho e Sorgo. A cultura do milho ocupa posição de destaque na produção agrícola do estado de Goiás devido à frequência de cultivo nas propriedades rurais, em diferentes escalas e sistemas de produção. O milho é cultivado em aproximadamente 1,5 milhão de hectares em Goiás e se destina, principalmente, à alimentação humana e animal (componente de rações e silagem). A produção de grãos se dá em duas épocas (primeira e segunda safras), sendo a maior área em segunda safra, em sucessão à cultura da soja. Outra modalidade de cultivo dessa cultura, com respectivas especificidades de manejo, processamento e utilização é a produção de silagem e milhos especiais. Informações de importância econômica, de produção e de formas de utilização da cultura do milho serão abordadas no contexto da produção goiana.

Manejo Integrado de Pragas com Ênfase no Controle Biológico – Flavia Rabelo – Pesquisadora Embrapa Arroz e Feijão. Em diversos cultivos e regiões, tem sido observado desequilíbrios populacionais de insetos-pragas, causando sérios prejuízos à lavoura, revelando a necessidade urgente de levar aos técnicos e produtores as tecnologias e conhecimentos existentes para o Manejo Integrado de Pragas (MIP). É uma opção ao controle calendarizado que, muitas vezes, recomenda aplicações desnecessárias de agrotóxicos, levando à seleção de insetos resistentes e ao aparecimento de novas pragas, antes controladas satisfatoriamente por seus inimigos naturais. Consequentemente se constata o aumento do custo de produção pelo número excessivo de aplicações e maior exposição dos produtores e de aplicadores aos agrotóxicos, além de maior contaminação dos alimentos e do meio ambiente. A Embrapa e parceiros têm desenvolvido soluções tecnológicas objetivando reduzir os problemas ocasionados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos no controle de pragas para as diversas culturas. Como consequência, se constata o aumento do custo de produção, a exposição dos produtores e dp aplicadores e a contaminação dos alimentos bem como do meio ambiente. A Embrapa e seus parceiros tem desenvolvido soluções tecnológicas objetivando reduzir os problemas ocasionados pelo uso indiscriminado de produtos químicos no controle de pragas. A palestra “Manejo Integrado de Pragas” tem o objetivo de levar aos técnicos, estudantes e produtores as tecnologias e conhecimentos existentes para o MIP. Tal sistema assegura produção agrícola competitiva, contribuindo para a sustentabilidade da produção e para a segurança alimentar.

Controle Estratégico de Carrapatos em Bovinos – Pricila Vetrano –  Núcleo Regional da Embrapa Gado de Leite. Será conduzida pela analista da Embrapa, a identificação do ciclo do carrapato e como realizar o controle estratégico para a região Centro-Oeste, seguindo dez passos. O controle estratégico de carrapatos dos bovinos deve ser realizado em banhos ou tratamentos dos bovinos com carrapaticidas em períodos desfavoráveis ao desenvolvimento do carrapato na pastagem. Como essas condições variam de região para região no país, o controle estratégico deve ser regionalizado, ou seja, basicamente deve ser aplicado durante a fase em que o carrapato se encontra no campo, onde poderemos atuar estrategicamente, já que durante a fase parasitária, as condições de vida do carrapato são constantes e adequadas ao seu desenvolvimento.

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