A Embrapa comemora bons resultados nas pesquisas que visam diversificar variedades de laranjas doces e tangerinas específicas para os estados da Bahia e Sergipe, em regiões que correspondem a quase 93% da produção do Nordeste.
Entre os destaques na pesquisa, com excelentes resultados, estão as laranjeiras Sukkary, Sincorá, Jaffa, Pineapple e as tangerinas Tangelo Page, Tangelo Piemonte, Tangelo Nova.
No campo experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Umbaúba (SE), onde acontecem as pesquisas, pesquisadores trabalham com a enxertia, que consiste em incrustar uma pequena brotação de cultivar de interesse de citros, denominada copa, em uma muda de citros com maior vigor chamada de porta-enxerto ou cavalo. Faz parte das pesquisas determinar quais são as melhores copas e porta-enxerto para a região.
TV Aperipê
Reportagem mostra as novas alternativas de citros para o Nordeste
Hoje, a maioria dos pomares sergipanos e baianos utiliza a laranjeira pera como cultivar copa enxertada em porta-enxerto de limoeiro rugoso ou cravo. É uma forma de aliar as características de sabor e aceitabilidade da laranja pera com a rusticidade e adaptabilidade dos limoeiros rugoso ou cravo, pouco comerciais.
Mas centralizar em uma só variedade de copa e porta-enxerto traz problemas e não é a melhor estratégia comercial. “O plantio de uma só variedade de citros torna a cultura muito vulnerável às pragas e doenças. Ao diversificar, além de facilitar o controle desses problemas, os produtores e consumidores têm novas opções de mercado” explica o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Hélio Wilson Lemos de Carvalho.
E não é só isso. Hélio Wilson acrescenta ainda que o uso de uma única variedade restringe o período de colheita. Em uma região, ao plantar outras variedades de copas, há colheitas em outros períodos. Isso faz com que aumente a oferta em períodos de entressafra.
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O pesquisador enfatiza ainda que a adoção de práticas de manejo que possibilitem melhoria da produtividade pode ser uma ferramenta importante na recuperação da citricultura nordestina que apresentou produtividade média nos laranjais, em 2016, de apenas 13 toneladas por hectare, considerada muito baixa comparada à produtividade do Paraná e São Paulo.
Ele ressalta portanto a utilização de combinações adequadas entre cultivares copa e porta-enxertos como uma das alternativa para aumento da produtividade.
A Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, trabalha em estreita articulação com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas (BA). Ambos vêm trabalhando essas combinações e obtendo ótimos resultados. Vejam mais detalhes das variedades:
LARANJASSukkary Sincorá Jaffa Pineapple TANGERINASTangelo Page Tangelo Piemonte Tangelo Nova
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A Embrapa comemora bons resultados nas pesquisas que visam diversificar variedades de laranjas doces e tangerinas específicas para os estados da Bahia e Sergipe, em regiões que correspondem a quase 93% da produção do Nordeste.
Entre os destaques na pesquisa, com excelentes resultados, estão as laranjeiras Sukkary, Sincorá, Jaffa, Pineapple e as tangerinas Tangelo Page, Tangelo Piemonte, Tangelo Nova.
No campo experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Umbaúba (SE), onde acontecem as pesquisas, pesquisadores trabalham com a enxertia, que consiste em incrustar uma pequena brotação de cultivar de interesse de citros, denominada copa, em uma muda de citros com maior vigor chamada de porta-enxerto ou cavalo. Faz parte das pesquisas determinar quais são as melhores copas e porta-enxerto para a região.
TV Aperipê
Reportagem mostra as novas alternativas de citros para o Nordeste
Hoje, a maioria dos pomares sergipanos e baianos utiliza a laranjeira pera como cultivar copa enxertada em porta-enxerto de limoeiro rugoso ou cravo. É uma forma de aliar as características de sabor e aceitabilidade da laranja pera com a rusticidade e adaptabilidade dos limoeiros rugoso ou cravo, pouco comerciais.
Mas centralizar em uma só variedade de copa e porta-enxerto traz problemas e não é a melhor estratégia comercial. “O plantio de uma só variedade de citros torna a cultura muito vulnerável às pragas e doenças. Ao diversificar, além de facilitar o controle desses problemas, os produtores e consumidores têm novas opções de mercado” explica o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Hélio Wilson Lemos de Carvalho.
E não é só isso. Hélio Wilson acrescenta ainda que o uso de uma única variedade restringe o período de colheita. Em uma região, ao plantar outras variedades de copas, há colheitas em outros períodos. Isso faz com que aumente a oferta em períodos de entressafra.
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O pesquisador enfatiza ainda que a adoção de práticas de manejo que possibilitem melhoria da produtividade pode ser uma ferramenta importante na recuperação da citricultura nordestina que apresentou produtividade média nos laranjais, em 2016, de apenas 13 toneladas por hectare, considerada muito baixa comparada à produtividade do Paraná e São Paulo.
Ele ressalta portanto a utilização de combinações adequadas entre cultivares copa e porta-enxertos como uma das alternativa para aumento da produtividade.
A Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, trabalha em estreita articulação com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas (BA). Ambos vêm trabalhando essas combinações e obtendo ótimos resultados. Vejam mais detalhes das variedades:
LARANJASSukkary Sincorá Jaffa Pineapple TANGERINASTangelo Page Tangelo Piemonte Tangelo Nova
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