A Embrapa Territorial, Campinas, SP, recebeu uma delegação oficial da Suíça, liderada pelo ministro da Economia, Educação e Pesquisa, Johann N. Schneider-Ammann, na segunda-feira, 30 de abril. O grupo está visitando os quatro países do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai –, colhendo informações para a negociação do primeiro acordo de livre comércio entre o bloco sulamericano e a associação europeia que reúne Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein (EFTA). A comitiva era composta de mais de 30 pessoas, entre membros do governo e do corpo diplomático, políticos, empresários, agricultores e cientistas.
A sustentabilidade da agricultura brasileira foi o ponto central da apresentação feita pelo pesquisador Claudio Bragantini, da Embrapa Territorial, aos suíços. Ele mostrou, com imagens de satélite, como os agricultores estão criando áreas de preservação ao longo de todo País, mantendo espaços dedicados à vegetação nativa para atender o Código Florestal. Somadas, as unidades de conservação, terras devolutas e áreas preservadas nos imóveis rurais totalizam mais de 66% do território. “Não temos medo de dizer que ninguém preserva mais o meio ambiente e dedica a ele mais de seus próprios recursos e tempo do que os agricultores brasileiros”, garantiu.
Bragantini também apresentou gráficos com o aumento de produtividade nas lavouras de grãos e na produção de carne bovina e assegurou que ela se deu graças ao desenvolvimento de tecnologias. “O Brasil não precisa ir para a Amazônia para produzir mais comida”, esclareceu. O pesquisador ainda falou sobre o plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e controle biológico como práticas sustentáveis aqui adotadas.
Durante quase uma hora após a apresentação, Brangantini e os chefes-adjuntos de Pesquisa e Desenvolvimento, Sérgio Tôsto, e de Transferência de Tecnologia, José Gilberto Jardine, responderam questionamentos dos suíços sobre agricultura e pecuária. O embaixador da Suíça no Brasil, Andrea Semadeni, explicou que a dimensão do território do Brasil e o volume de produção e exportação agropecuária brasileiras não são bem compreendidas pelos suíços. “[Precisávamos] ver como esse País consegue ser a força que é na área da agricultura”, disse.
“Uma das dificuldades para a Suíça é a abertura para os produtos agrícolas do Brasil e, por isso, é importante conhecer a agricultura brasileira, saber como funciona. Nos produtos industriais, é o contrário”, complementou o CEO Daniel Küng, da Switzerland Global Enterprise – instituição equivalente à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Ele conta que o país europeu não tem produção de soja, frutas tropicais e café, mercados que poderiam ser mais fortemente atendidos pelo Brasil. Em contrapartida, atualmente, os brasileiros já importam da Suíça produtos químicos e farmacêuticos, máquinas e equipamentos.
Antes da visita à Embrapa Territorial, a delegação reuniu-se com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na terça-feira, seguiria para Ribeirão Preto, SP, onde visitaria a Agrishow e teria encontros com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e outras instituições. Na quarta, o grupo embarcaria para o Paraguai.
A Embrapa Territorial, Campinas, SP, recebeu uma delegação oficial da Suíça, liderada pelo ministro da Economia, Educação e Pesquisa, Johann N. Schneider-Ammann, na segunda-feira, 30 de abril. O grupo está visitando os quatro países do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai –, colhendo informações para a negociação do primeiro acordo de livre comércio entre o bloco sulamericano e a associação europeia que reúne Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein (EFTA). A comitiva era composta de mais de 30 pessoas, entre membros do governo e do corpo diplomático, políticos, empresários, agricultores e cientistas.
A sustentabilidade da agricultura brasileira foi o ponto central da apresentação feita pelo pesquisador Claudio Bragantini, da Embrapa Territorial, aos suíços. Ele mostrou, com imagens de satélite, como os agricultores estão criando áreas de preservação ao longo de todo País, mantendo espaços dedicados à vegetação nativa para atender o Código Florestal. Somadas, as unidades de conservação, terras devolutas e áreas preservadas nos imóveis rurais totalizam mais de 66% do território. “Não temos medo de dizer que ninguém preserva mais o meio ambiente e dedica a ele mais de seus próprios recursos e tempo do que os agricultores brasileiros”, garantiu.
Bragantini também apresentou gráficos com o aumento de produtividade nas lavouras de grãos e na produção de carne bovina e assegurou que ela se deu graças ao desenvolvimento de tecnologias. “O Brasil não precisa ir para a Amazônia para produzir mais comida”, esclareceu. O pesquisador ainda falou sobre o plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e controle biológico como práticas sustentáveis aqui adotadas.
Durante quase uma hora após a apresentação, Brangantini e os chefes-adjuntos de Pesquisa e Desenvolvimento, Sérgio Tôsto, e de Transferência de Tecnologia, José Gilberto Jardine, responderam questionamentos dos suíços sobre agricultura e pecuária. O embaixador da Suíça no Brasil, Andrea Semadeni, explicou que a dimensão do território do Brasil e o volume de produção e exportação agropecuária brasileiras não são bem compreendidas pelos suíços. “[Precisávamos] ver como esse País consegue ser a força que é na área da agricultura”, disse.
“Uma das dificuldades para a Suíça é a abertura para os produtos agrícolas do Brasil e, por isso, é importante conhecer a agricultura brasileira, saber como funciona. Nos produtos industriais, é o contrário”, complementou o CEO Daniel Küng, da Switzerland Global Enterprise – instituição equivalente à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Ele conta que o país europeu não tem produção de soja, frutas tropicais e café, mercados que poderiam ser mais fortemente atendidos pelo Brasil. Em contrapartida, atualmente, os brasileiros já importam da Suíça produtos químicos e farmacêuticos, máquinas e equipamentos.
Antes da visita à Embrapa Territorial, a delegação reuniu-se com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na terça-feira, seguiria para Ribeirão Preto, SP, onde visitaria a Agrishow e teria encontros com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e outras instituições. Na quarta, o grupo embarcaria para o Paraguai.