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Tecnologia com laser e inteligência artificial para análise de solos integra ação do IMAmt para cotonicultores

O AGLIBS, lançado recentemente para análise de solo em tempo real, é uma das soluções que integram uma ação do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) para apresentar aos produtores novas tecnologias desenvolvidas pela própria instituição e parceiros. A proposta é divulgar novas formas de manejo visando dar sustentabilidade à cotonicultura e ao sistema produtivo adotado em Mato Grosso, com o cultivo do algodoeiro após a colheita da soja.

O equipamento será demonstrado em um dia de campo nesta sexta-feira (06), na estação 5, no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Centro Ampa/IMAmt, em Campo Verde, pelo pesquisador Ladislau Martin Neto da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), unidade responsável pelo desenvolvimento do AGLIBS, junto com a startup Agrorobótica. A empresa será representada pelos diretores Aida Magalhães e Fábio Angelis.

“Poder contar com uma nova tecnologia para fazer análise de solo com rapidez, precisão e menor custo é muito importante para os produtores porque isso vai contribuir para que otimizem a aplicação de insumos agrícolas, gerando menores custos e dando mais sustentabilidade à cotonicultura e outras culturas inseridas no sistema produtivo adotado em Mato Grosso”, diz o presidente da Ampa e do IMAmt, Alexandre Schenkel.

Segundo Schenkel, o dia de campo também é um momento de aproximação e troca de experiência entre o público e pesquisadores, consultores e técnicos do IMAmt e de instituições ou empresas parceiras, que vão apresentar suas tecnologias para cerca de 300 pessoas.

Equipamento analisa 1.500 amostras por dia
O AGLIBS analisa solos de forma rápida, limpa e economicamente acessível ao produtor rural. A inovação não gera resíduos químicos e é capaz de analisar 1.500 amostras por dia, fornecendo dados de quantidade de carbono orgânico do solo, textura (teores de areia, silte e argila) e pH.

O aparelho utiliza a espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser (LIBS), a mesma embarcada no Rover Curiosity, robô da agência espacial norte-americana, Nasa, para descobrir a presença de água em Marte. A tecnologia está sendo empregada de forma pioneira no Brasil e permite a avaliação em tempo real, em laboratório, enquanto que as análises convencionais demoram alguns dias para fornecer os resultados.

Com mais de 15 anos de trabalhos no uso de ótica e fotônica, a pesquisadora da Embrapa Débora Milori informa que a LIBS foi empregada por ser uma técnica que analisa a amostra com pouca ou nenhuma preparação, é um sistema de ação rápida, com baixo custo e pode identificar elementos simultaneamente em uma pequena quantidade de amostra, de 0,5 grama, por exemplo.

Ela explica que o sistema LIBS dispara um laser de alta energia na amostra, gerando um plasma que emite luz oriunda dos átomos e íons presentes no solo. “A emissão de luz de cada elemento é como uma impressão digital que possibilita identificar o átomo que está no plasma. Dessa forma, é possível quantificar carbono, nutrientes e contaminantes do solo”, esclarece a cientista.

A nova tecnologia é o primeiro resultado da parceria do ecossistema de inovação da Embrapa Instrumentação com uma startup voltada ao agronegócio (agritech). Dessa união nasceu a Agrorobótica, fundada em 2015, que disponibilizará a tecnologia ao mercado no segundo semestre.

A empresa aposta em um modelo de prestação de serviços diferenciado para a nova tecnologia. O AGLIBS estará em laboratórios, cooperativas, revendas e empresas envolvidas com agricultura de precisão em forma de franquia. O produtor encaminhará suas amostras de solo georreferenciadas para um franqueado e o resultado será enviado para uma central de análise na Agrorobótica, onde passará por um modelo com inteligência artificial que irá calcular os parâmetros desejados.

O AGLIBS, lançado recentemente para análise de solo em tempo real, é uma das soluções que integram uma ação do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) para apresentar aos produtores novas tecnologias desenvolvidas pela própria instituição e parceiros. A proposta é divulgar novas formas de manejo visando dar sustentabilidade à cotonicultura e ao sistema produtivo adotado em Mato Grosso, com o cultivo do algodoeiro após a colheita da soja.

O equipamento será demonstrado em um dia de campo nesta sexta-feira (06), na estação 5, no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Centro Ampa/IMAmt, em Campo Verde, pelo pesquisador Ladislau Martin Neto da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), unidade responsável pelo desenvolvimento do AGLIBS, junto com a startup Agrorobótica. A empresa será representada pelos diretores Aida Magalhães e Fábio Angelis.

“Poder contar com uma nova tecnologia para fazer análise de solo com rapidez, precisão e menor custo é muito importante para os produtores porque isso vai contribuir para que otimizem a aplicação de insumos agrícolas, gerando menores custos e dando mais sustentabilidade à cotonicultura e outras culturas inseridas no sistema produtivo adotado em Mato Grosso”, diz o presidente da Ampa e do IMAmt, Alexandre Schenkel.

Segundo Schenkel, o dia de campo também é um momento de aproximação e troca de experiência entre o público e pesquisadores, consultores e técnicos do IMAmt e de instituições ou empresas parceiras, que vão apresentar suas tecnologias para cerca de 300 pessoas.

Equipamento analisa 1.500 amostras por dia
O AGLIBS analisa solos de forma rápida, limpa e economicamente acessível ao produtor rural. A inovação não gera resíduos químicos e é capaz de analisar 1.500 amostras por dia, fornecendo dados de quantidade de carbono orgânico do solo, textura (teores de areia, silte e argila) e pH.

O aparelho utiliza a espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser (LIBS), a mesma embarcada no Rover Curiosity, robô da agência espacial norte-americana, Nasa, para descobrir a presença de água em Marte. A tecnologia está sendo empregada de forma pioneira no Brasil e permite a avaliação em tempo real, em laboratório, enquanto que as análises convencionais demoram alguns dias para fornecer os resultados.

Com mais de 15 anos de trabalhos no uso de ótica e fotônica, a pesquisadora da Embrapa Débora Milori informa que a LIBS foi empregada por ser uma técnica que analisa a amostra com pouca ou nenhuma preparação, é um sistema de ação rápida, com baixo custo e pode identificar elementos simultaneamente em uma pequena quantidade de amostra, de 0,5 grama, por exemplo.

Ela explica que o sistema LIBS dispara um laser de alta energia na amostra, gerando um plasma que emite luz oriunda dos átomos e íons presentes no solo. “A emissão de luz de cada elemento é como uma impressão digital que possibilita identificar o átomo que está no plasma. Dessa forma, é possível quantificar carbono, nutrientes e contaminantes do solo”, esclarece a cientista.

A nova tecnologia é o primeiro resultado da parceria do ecossistema de inovação da Embrapa Instrumentação com uma startup voltada ao agronegócio (agritech). Dessa união nasceu a Agrorobótica, fundada em 2015, que disponibilizará a tecnologia ao mercado no segundo semestre.

A empresa aposta em um modelo de prestação de serviços diferenciado para a nova tecnologia. O AGLIBS estará em laboratórios, cooperativas, revendas e empresas envolvidas com agricultura de precisão em forma de franquia. O produtor encaminhará suas amostras de solo georreferenciadas para um franqueado e o resultado será enviado para uma central de análise na Agrorobótica, onde passará por um modelo com inteligência artificial que irá calcular os parâmetros desejados.

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