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Embrapa e SENAR-SP realizam treinamento inédito em São Carlos

A Embrapa Instrumentação e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo (SENAR-SP) realizam um treinamento conjunto sobre Saneamento Básico Rural. Participam 31 técnicos do SENAR-SP e dois do SENAR-MS (convidados), que terão um dia de parte teórica e dois dias de parte prática, em São Carlos (SP). O conteúdo envolve os conceitos sobre o tema, as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, o reúso de efluente tratado e aspectos sociais, além da instalação de um Jardim Filtrante e uma Fossa Séptica Biodigestora no sítio de um produtor rural. Parceria estratégica A capacitação é resultado de uma cooperação assinada na Agrishow, em Ribeirão Preto, no ano passado, e prevê também a elaboração de material técnico – cartilhas – para quem vive no campo e em áreas isoladas. “É uma parceria estratégica a fim de ampliar o acesso à informação qualificada sobre Saneamento Básico Rural”, avalia o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, José Manoel Marconcini. Criado em dezembro de 1991 e ligado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), o SENAR busca promover a educação, a informação e o conhecimento em agronegócio das pessoas do meio rural, através das ações de formação profissional rural, para auxiliar o homem e a mulher no campo a alcançarem sustentabilidade econômica e ambiental da produção rural. “Vale acrescentar que antes mesmo da assinatura da cooperação, o SENAR-SP havia capacitado mais de dez mil pessoas em saneamento básico rural, até 2023, além de já ter instalado dezenas de Fossas Sépticas Biodigestoras”, comenta o pesquisador Wilson Tadeu Lopes da Silva, que há mais de 20 anos atua com esse tema na Embrapa e contribuiu para que mais de 12 mil unidades da tecnologia estejam presentes em todo o Brasil. Trabalho colaborativo “No Estado de São Paulo, por exemplo, 1.555.000 pessoas moram na zona rural. Para que elas conheçam as tecnologias para tratamento de águas escuras e águas cinzas a Embrapa Instrumentação tem feito parceria com prefeituras, consórcio de bacias hidrográficas, Organizações Não Governamentais (ONGs), além de um curso virtual e gratuito que já possui 6915 inscrições desde o lançamento – há dois anos”, acrescenta o analista Renato Marmo, especialista em Saneamento Rural. Para o gerente do Programa Promovendo a Saúde no Campo do SENAR-SP, Roberto de Almeida Duarte, essa iniciativa é um exemplo para o saneamento em áreas urbanas. “É fundamental que a cidade se prepare, como o campo está fazendo, pois a falta de tratamento de esgoto nas cidades polui e prejudica também o meio rural e influencia negativamente na agenda ambiental”, aponta Duarte. “A falta de saneamento básico deixa a pessoa mais doente, prejudica a produção agrícola e até o rendimento escolar das crianças. Além disso, a contaminação dos recursos hídricos e do meio ambiente afeta não somente quem vive no campo, mas também nas cidades, com água de pior qualidade – essa situação atinge em torno de 31 milhões de pessoas na zona rural e, para atender a essa demanda, o trabalho precisa ser feito de forma colaborativa”, finaliza Wilson Tadeu.

A Embrapa Instrumentação e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo (SENAR-SP) realizam um treinamento conjunto sobre Saneamento Básico Rural. Participam 31 técnicos do SENAR-SP e dois do SENAR-MS (convidados), que terão um dia de parte teórica e dois dias de parte prática, em São Carlos (SP).

O conteúdo envolve os conceitos sobre o tema, as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, o reúso de efluente tratado e aspectos sociais, além da instalação de um Jardim Filtrante e uma Fossa Séptica Biodigestora no sítio de um produtor rural.

Parceria estratégica

            A capacitação é resultado de uma cooperação assinada na Agrishow, em Ribeirão Preto, no ano passado, e prevê também a elaboração de material técnico – cartilhas – para quem vive no campo e em áreas isoladas. “É uma parceria estratégica a fim de ampliar o acesso à informação qualificada sobre Saneamento Básico Rural”, avalia o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, José Manoel Marconcini.

Criado em dezembro de 1991 e ligado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), o SENAR busca promover a educação, a informação e o conhecimento em agronegócio das pessoas do meio rural, através das ações de formação profissional rural, para auxiliar o homem e a mulher no campo a alcançarem sustentabilidade econômica e ambiental da produção rural.

“Vale acrescentar que antes mesmo da assinatura da cooperação, o SENAR-SP havia capacitado mais de dez mil pessoas em saneamento básico rural, até 2023, além de já ter instalado dezenas de Fossas Sépticas Biodigestoras”, comenta o pesquisador Wilson Tadeu Lopes da Silva, que há mais de 20 anos atua com esse tema na Embrapa e contribuiu para que mais de 12 mil unidades da tecnologia estejam presentes em todo o Brasil.

Trabalho colaborativo

“No Estado de São Paulo, por exemplo, 1.555.000 pessoas moram na zona rural. Para que elas conheçam as tecnologias para tratamento de águas escuras e águas cinzas a Embrapa Instrumentação tem feito parceria com prefeituras, consórcio de bacias hidrográficas, Organizações Não Governamentais (ONGs), além de um curso virtual e gratuito que já possui 6915 inscrições desde o lançamento – há dois anos”, acrescenta o analista Renato Marmo, especialista em Saneamento Rural.

Para o gerente do Programa Promovendo a Saúde no Campo do SENAR-SP, Roberto de Almeida Duarte, essa iniciativa é um exemplo para o saneamento em áreas urbanas. “É fundamental que a cidade se prepare, como o campo está fazendo, pois a falta de tratamento de esgoto nas cidades polui e prejudica também o meio rural e influencia negativamente na agenda ambiental”, aponta Duarte.

“A falta de saneamento básico deixa a pessoa mais doente, prejudica a produção agrícola e até o rendimento escolar das crianças. Além disso, a contaminação dos recursos hídricos e do meio ambiente afeta não somente quem vive no campo, mas também nas cidades, com água de pior qualidade – essa situação atinge em torno de 31 milhões de pessoas na zona rural e, para atender a essa demanda, o trabalho precisa ser feito de forma colaborativa”, finaliza Wilson Tadeu.

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