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Produtividade e qualidade: estudo compara variedades de mandioca de mesa com e sem irrigação

Pesquisadores estão avaliando o desempenho de quatro variedades de mandioca de mesa, com e sem irrigação, com o objetivo de selecionar e indicar aos agricultores as que melhor se adaptam às condições climáticas e de solo do Acre. O projeto visa atender às demandas do mercado por produtos que combinem praticidade de consumo, qualidade nutricional e alta produtividade. O experimento, instalado há dez meses no campo experimental da Embrapa Acre, analisa quatro variedades: a BR 1668, recomendada pela Embrapa Rondônia (Porto Velho, RO); a BRS 429, indicada pela Embrapa Cerrados; a BRS Caipora, desenvolvida pela Embrapa Acre (Rio Branco, AC); e a Amarelinha, uma variedade crioula amplamente cultivada por agricultores acreanos. Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, a equipe realizou a segunda colheita de mandioca, com testes em campo e em laboratório. Do campo para a panela: desempenho agronômico e cozimento “Estamos avaliando o desempenho agronômico dessas quatro variedades, com e sem irrigação. Analisamos características importantes para os agricultores, como o tempo de colheita e a produtividade de raízes. Também avaliamos a qualidade da raiz, incluindo o tempo de cozimento, o grau de umidade e outros aspectos que atendam às expectativas dos consumidores. Nosso objetivo é selecionar variedades de macaxeira que cozinham rapidamente, utilizando um equipamento que estamos desenvolvendo para medir o tempo de cozimento, o qual pretendemos patentear. Além disso, estamos pesquisando o potencial das folhas para a produção de ração animal, especialmente para peixes”, explica o pesquisador Amauri Siviero, coordenador do projeto. Para o pesquisador da Embrapa Rondônia, Rogério Costa, que acompanhou as avaliações em Rio Branco, a geração de dados científicos é fundamental para garantir a segurança do agricultor na escolha das manivas. “O produtor rural precisa ter certeza do que vai colher. Por isso, é essencial conhecer os aspectos agronômicos e sensoriais das variedades disponíveis”, afirma. O engenheiro agrônomo Anailton Maciel Júnior, do mestrado em Produção Vegetal da Universidade Federal do Acre, é responsável pela análise agronômica. “Esta semana realizamos a segunda coleta de dados; a primeira foi feita aos oito meses de cultivo. Os dados serão submetidos à análise estatística para identificar qual variedade é mais promissora. Também coletamos informações sobre a produtividade da parte aérea, pois as folhas podem ser utilizadas na alimentação animal, seja na dieta de bovinos ou na fabricação de rações peletizadas para peixes”, explica. Manejo do solo e irrigação O pesquisador da Embrapa Rondônia, Francisco Leônidas, também participa do experimento, com foco no manejo do solo. “Meu objetivo é avaliar o ambiente de cultivo da mandioca, especialmente o solo. Precisamos garantir que a capacidade produtiva do solo não seja esgotada, o que pode ser alcançado por meio do manejo adequado do solo e da água. Estamos avaliando o período de irrigação, que deve ser curto, já que a mandioca não exige muita água, mas também não pode ficar sem”, destaca. A iniciativa faz parte do Termo de Execução Descentralizada entre a Embrapa e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, intitulado “Inovações tecnológicas para a diversificação produtiva da cadeia da mandioca no Estado do Acre”, e conta com recursos provenientes de uma emenda parlamentar do senador Sérgio Petecão.

Pesquisadores estão avaliando o desempenho de quatro variedades de mandioca de mesa, com e sem irrigação, com o objetivo de selecionar e indicar aos agricultores as que melhor se adaptam às condições climáticas e de solo do Acre. O projeto visa atender às demandas do mercado por produtos que combinem praticidade de consumo, qualidade nutricional e alta produtividade.

 

O experimento, instalado há dez meses no campo experimental da Embrapa Acre, analisa quatro variedades: a BR 1668, recomendada pela Embrapa Rondônia (Porto Velho, RO); a BRS 429, indicada pela Embrapa Cerrados; a BRS Caipora, desenvolvida pela Embrapa Acre (Rio Branco, AC); e a Amarelinha, uma variedade crioula amplamente cultivada por agricultores acreanos. Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, a equipe realizou a segunda colheita de mandioca, com testes em campo e em laboratório.

Do campo para a panela: desempenho agronômico e cozimento

“Estamos avaliando o desempenho agronômico dessas quatro variedades, com e sem irrigação. Analisamos características importantes para os agricultores, como o tempo de colheita e a produtividade de raízes. Também avaliamos a qualidade da raiz, incluindo o tempo de cozimento, o grau de umidade e outros aspectos que atendam às expectativas dos consumidores. Nosso objetivo é selecionar variedades de macaxeira que cozinham rapidamente, utilizando um equipamento que estamos desenvolvendo para medir o tempo de cozimento, o qual pretendemos patentear. Além disso, estamos pesquisando o potencial das folhas para a produção de ração animal, especialmente para peixes”, explica o pesquisador Amauri Siviero, coordenador do projeto.

 

Para o pesquisador da Embrapa Rondônia, Rogério Costa, que acompanhou as avaliações em Rio Branco, a geração de dados científicos é fundamental para garantir a segurança do agricultor na escolha das manivas. “O produtor rural precisa ter certeza do que vai colher. Por isso, é essencial conhecer os aspectos agronômicos e sensoriais das variedades disponíveis”, afirma.

 

O engenheiro agrônomo Anailton Maciel Júnior, do mestrado em Produção Vegetal da Universidade Federal do Acre, é responsável pela análise agronômica. “Esta semana realizamos a segunda coleta de dados; a primeira foi feita aos oito meses de cultivo. Os dados serão submetidos à análise estatística para identificar qual variedade é mais promissora. Também coletamos informações sobre a produtividade da parte aérea, pois as folhas podem ser utilizadas na alimentação animal, seja na dieta de bovinos ou na fabricação de rações peletizadas para peixes”, explica.

 

Manejo do solo e irrigação

O pesquisador da Embrapa Rondônia, Francisco Leônidas, também participa do experimento, com foco no manejo do solo. “Meu objetivo é avaliar o ambiente de cultivo da mandioca, especialmente o solo. Precisamos garantir que a capacidade produtiva do solo não seja esgotada, o que pode ser alcançado por meio do manejo adequado do solo e da água. Estamos avaliando o período de irrigação, que deve ser curto, já que a mandioca não exige muita água, mas também não pode ficar sem”, destaca.

 

A iniciativa faz parte do Termo de Execução Descentralizada entre a Embrapa e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, intitulado “Inovações tecnológicas para a diversificação produtiva da cadeia da mandioca no Estado do Acre”, e conta com recursos provenientes de uma emenda parlamentar do senador Sérgio Petecão.

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