Notícias

Innovation Day une P&D e TT em dia de discussão sobre inovação aberta

A Embrapa Agroenergia realizou, no dia 19/02, o Innovation Day, evento que abriu a agenda 2025 de ações conjuntas das áreas de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia da Unidade, com objetivo de pensar modelagem de novas estratégias de conexão entre ciência e mercado. A programação abordou um panorama geral do ecossistema de inovação no Brasil, oportunidades de investimento e modelos de relacionamentos com startups, HUBs de inovação e promoveu muita discussão entre as equipes. O evento aconteceu no HUB Teia, da Caixa Econômica Federal, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, conduzido pela consultoria InnoScience. Com a inovação em seu DNA, a Embrapa é referência mundial no desenvolvimento de tecnologias agropecuárias, contudo a necessidade de avançar na conexão com outros atores do ecossistema de inovação é primordial para que essas soluções estejam cada vez mais presentes no mercado. “Daí a importância que a Embrapa se atualize em um modo de atuação dentro desse ecossistema, que é rápido e dinâmico. O Innovation Day busca nivelar a equipe da Embrapa Agroenergia no conceito de inovação aberta e explorar potencial de cooperação, estimulando novos negócios a partir das tecnologias geradas pela Unidade”, destacou Alexandre Alonso, chefe-geral, na abertura do evento. Ecossistema nacional de inovação é o local onde diversos atores – empreendedores, universidades, investidores, governo e corporações – se engajam por meio de uma forte interação, interesse mútuo, necessidades e recursos complementares para desenvolver inovações, explicou Sérgio Gualdi, da Innoscience. “Em termos de inovação aberta, as empresas estão mais predispostas a aproveitar ideias e conhecimentos externos para poder acelerar os seus desenvolvimentos e, dessa forma, lidar com o curto e o médio prazo e não com o longo”. Segundo Gualdi, capital humano, recurso financeiro, demanda, infraestrutura e cultura e incentivos são recursos para expansão de um ecossistema de inovação.E o Brasil vem apresentando um cenário em expansão para isso. “São mais de 14 mil startups, mais de 5 mil programas com corporação, cerca de 8 mil investidores-anjo (quem coloca dinheiro em uma startup em fase inicial), além de incubadoras e aceleradoras”. Um cenário de oportunidades também para a Embrapa. Anderson de Andrade, que apresentou o painel “Oportunidades de Investimento em Startups, é investidor-anjo e, como tal, gestor do capital de risco, destacou as características que um investidor busca nas startups, entre elas a sua equipe fundadora. “Por mais que se tenha um grande valor na tecnologia, o sistema que prevalece é o humano. Gosto de dizer que 95% tem que ser sujeito e 5% objeto. Se a equipe de fundadores não for diferenciada, a ideia pode ser boa, o mercado pode ser grande, mas o negócio não dá certo. O desafio é o sistema humano e não o sistema técnico.” Outro ponto destacado pelo investidor, é a necessidade de avaliar o tamanho do mercado. “Não adianta ter uma solução extraordinária, mas com o mercado alvo muito pequeno e um potencial de crescimento inexpressivo”. Além do empreendedor conhecer as nuances do negócio, pois quando os empreendedores não conhecem o mercado o risco é muito alto. Na realidade da Embrapa Agroenergia, Andrade ressaltou, “É importante que pesquisadores tenham mentalidade de empreendedor. Precisamos do capital intelectual aplicado ao mercado, aplicado a resolver problemas e monetizar isso. Ou seja, virar negócio”, ressaltou. A visão das startups Marcelo Oliveira, da empresa Krilltech, e Gabriel Freitas, da empresa Revella, fizeram um debate sobre a visão da startup sobre o ecossistema de inovação. Segundo Marcelo, o grande desafio para as startups é o pesquisador pegar um protótipo de pesquisa e transformá-lo em produto. Nesse contexto, el lembrou do papel dos HUBs de inovação, como ambientes para facilitar o acesso do pesquisador em transformar seu projeto de bancada em produto. “O HUB é fundamental no processo de conexões, de se fazer negócios. As grandes corporações procuram esses locais com demandas que muitas vezes a startup pode resolver”, afirmou. A ideia de HUB está no radar da Unidade, como explicou a chefe de Transferência de Tecnologia, Juliana Evangelista. Ela falou sobre como um HUB funciona como um local onde a criatividade e a colaboração são incentivadas, sendo uma oportunidade de diferentes atores se conectarem para gerar novos projetos e tecnologias. “Inovação não é novidade para nós, mas talvez a novidade seja a forma diferente de explorar essas conexões. A Embrapa também pode fazer movimento similar para fazer com que o ecossistema de inovação, de biocombustíveis, de bioprodutos, que é a nossa expertise, também seja beneficiado por essas ações”, disse, lembrando o fato do Innovation Day estar acontecendo em um ambiente (Teia) que é da Caixa Econômica, um banco que tem um espaço para fomentar o ecossistema de inovação em Brasília. Para Gabriel, a Embrapa já é um grande HUB, “pelo network e acesso que a gente tem a diferentes pesquisadores”. O que teve a concordância de Marcelo, que lembrou que a Embrapa como um das instituições brasileiras mais respeitada, tem um potencial gigante além de muita pesquisa que precisa ser transformada em negócio. “É preciso quebrar a cultura de pesquisa puramente e fazer mais conexões com o ambiente, com as empresas, estabelecer parcerias”, ensinou. A visão dos HUBs O painel “O papel dos HUBs de inovação” reuniu a coordenadora de Corporates da PwC-Agtech Innovation, Giovana Moreira, a coordenadora do HUB da CNA, Danielle Leonel, e a gerente de Inovação do HUB Teia, Rafaela Rosa. Com duas participantes do HUBs sediados em Brasília, ficou claro que o ecossistema de inovação da cidade como um todo ainda é um grande desafio, demandando fortalecimento. Para Rafaela, outro desafio é fazer com que uma empresa pública, citando o caso dela que atua com a Caixa Econômica Federal, entenda a função do HUB. “Não adianta ter HUB de inovação, estar falando com o ecossistema, demonstrar o que a gente pode ter de parceiros, se dentro de casa não temos essa mudança também”, destacou. Entender quem é o cliente e para quem iriam entregar valor foi o desafio citado por Danielle. “No nosso caso, eram o pequeno e o médio produtor. Tínhamos que colocar esses clientes no centro e isso não estava claro”, explicou. Giovana, por sua vez, contou que apesar da conexão como pilar inicial do HUB da Agtech, com o passar do tempo, percebeu-se que só isso não seria suficiente se não houvesse uma “educação” das empresas, no sentido de ensinar como se relacionar, a colocar as áreas de suporte dentro do processo para que os projetos saiam do papel. A importância da inovação aberta no País permeou a fala das três participantes e a validação das tecnologias é uma etapa de grande importância para a inovação aberta de fato acontecer. “Não basta conectar startups com o produtor rural. É preciso validar as soluções em condições reais”, ressaltou Danielle. Ela lembra ainda da importância de contar contar com o time da empresa – no caso da Embrapa Agroenergia, dos pesquisadores – para entender os possíveis valores das tecnologias que podem virar negócios assim como no apoio aos testes de conceito. “A Embrapa tem o potencial da tecnologia na veia. Que tal pensar sobre qual tecnologia tem-se na prateleira que pode conectar com o HUB CNA”, jogou o desafio. O dia seguiu ainda com painéis que abordaram aspectos práticos sobre como lidar e realizar parcerias em inovação aberta. Foi o exemplo apresentado pela SLC Agrícola, sobre como a empresa pratica inovação aberta com diferentes atores.Daniele Lopes, da SLC, contou como a empresa em se estruturando como SLC agrícola, a partir da criação de um Comitê de inovação, responsável pela governança, que contou com o total apoio da Diretoria da SLC. “A empresa que traz a estrutura de inovação para dentro, acaba gerando seu próprio HUB. Nós fazemos um trabalho de ‘amarração’ entre as áreas de toda a empresa. A gente – SLC agrícola – acaba atuando como esse elemento que liga, que faz a ponte entre problema-solução e resultado”. A pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Dasciana Rodrigues, disse que como evento, conseguiu entender na prática, o que é um HUB, internalizando agora a ideia de como uma estrutura dessas poderia ajudar os pesquisadores. “Penso que podemos interagir já mais com os HUBs que já existem. Por exemplo, na minha área de atuação, qual HUB se encaixaria dentro da minha pesquisa? Como poderia fazer para conectar startups com empresas que já conversaram com a gente e têm interesse em soluções que temos?”, foram questões levantadas por ela no Innovation Day. Para o chefe de P&D da Unidade, Bruno Laviola, o dia foi de aprendizado. “Temos hoje a oportunidade de fazer uma construção conjunta dessa iniciativa que a Unidade vem trabalhando que é o HUB de inovação. Temos a oportunidade, hoje, de ajudar nessa construção”, destacou Laviola. Atividade em grupo O dia finalizou com os participantes – analistas e pesquisadores de P&D – experimentando na prática como seria criar uma oportunidade de conexão com o ecossistema de inovação. Veja aqui as imagens e vídeos do evento.

Foto: Cristiane Vasconcelos

Cristiane Vasconcelos -

A Embrapa Agroenergia realizou, no dia 19/02, o Innovation Day, evento que abriu a agenda 2025 de ações conjuntas das áreas de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia da Unidade, com objetivo de pensar  modelagem de novas estratégias de conexão entre ciência e mercado. A programação abordou um panorama geral do ecossistema de inovação no Brasil, oportunidades de investimento e modelos de relacionamentos com startups, HUBs de inovação e promoveu muita discussão entre as equipes.

O evento aconteceu no HUB Teia, da Caixa Econômica Federal, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, conduzido pela consultoria InnoScience.

Com a inovação em seu DNA, a Embrapa é referência mundial no desenvolvimento de tecnologias agropecuárias, contudo a necessidade de avançar na conexão com outros atores do ecossistema de inovação é primordial para que essas soluções estejam cada vez mais presentes no mercado. “Daí a importância que a Embrapa se atualize em um modo de atuação dentro desse ecossistema, que é rápido e dinâmico. O Innovation Day busca nivelar a equipe da Embrapa Agroenergia no conceito de inovação aberta e explorar potencial de cooperação, estimulando novos negócios a partir das tecnologias geradas pela Unidade”, destacou Alexandre Alonso, chefe-geral, na abertura do evento.

Ecossistema nacional de inovação é o local onde diversos atores – empreendedores, universidades, investidores, governo e corporações – se engajam por meio de uma forte interação, interesse mútuo, necessidades e recursos complementares para desenvolver inovações, explicou Sérgio Gualdi, da Innoscience. “Em termos de inovação aberta, as empresas estão mais predispostas a aproveitar ideias e conhecimentos externos para poder acelerar os seus desenvolvimentos e, dessa forma, lidar com o curto e o médio prazo e não com o longo”.

Segundo Gualdi, capital humano, recurso financeiro, demanda, infraestrutura e cultura e incentivos são recursos para expansão de um ecossistema de inovação.E o Brasil vem apresentando um cenário em expansão para isso. “São mais de 14 mil startups, mais de 5 mil programas com corporação, cerca de 8 mil investidores-anjo (quem coloca dinheiro em uma startup em fase inicial), além de incubadoras e aceleradoras”. Um cenário de oportunidades também para a Embrapa.

Anderson de Andrade, que apresentou o painel “Oportunidades de Investimento em Startups, é investidor-anjo e, como tal, gestor do capital de risco, destacou as características que um investidor busca nas startups, entre elas a sua equipe fundadora. “Por mais que se tenha um grande valor na tecnologia, o sistema que prevalece é o humano. Gosto de dizer que 95% tem que ser sujeito e 5% objeto. Se a equipe de fundadores não for diferenciada, a ideia pode ser boa, o mercado pode ser grande, mas o negócio não dá certo. O desafio é o sistema humano e não o sistema técnico.”

Outro ponto destacado pelo investidor, é a necessidade de avaliar o tamanho do mercado. “Não adianta ter uma solução extraordinária, mas com o mercado alvo muito pequeno e um potencial de crescimento inexpressivo”. Além do empreendedor conhecer as nuances do negócio, pois quando os empreendedores não conhecem o mercado o risco é muito alto. 

Na realidade da Embrapa Agroenergia, Andrade ressaltou, “É importante que pesquisadores tenham mentalidade de empreendedor. Precisamos do capital intelectual aplicado ao mercado, aplicado a resolver problemas e monetizar isso. Ou seja, virar negócio”, ressaltou. 

A visão das startups
Marcelo Oliveira, da empresa Krilltech, e Gabriel Freitas, da empresa Revella, fizeram um debate sobre a visão da startup sobre o ecossistema de inovação. Segundo Marcelo, o grande desafio para as startups é o pesquisador pegar um protótipo de pesquisa e transformá-lo em produto. Nesse contexto, el lembrou do papel dos HUBs de inovação, como ambientes para facilitar o acesso do pesquisador em transformar seu projeto de bancada em produto. “O HUB é fundamental no processo de conexões, de se fazer negócios. As grandes corporações procuram esses locais com demandas que muitas vezes a startup pode resolver”, afirmou. 

A ideia de HUB está no radar da Unidade, como explicou a chefe de Transferência de Tecnologia, Juliana Evangelista. Ela falou sobre como um HUB funciona como um local onde a criatividade e a colaboração são incentivadas, sendo uma oportunidade de diferentes atores se conectarem para gerar novos projetos e tecnologias. “Inovação não é novidade para nós, mas talvez a novidade seja a forma diferente de explorar essas conexões. A Embrapa também pode fazer movimento similar para fazer com que o ecossistema de inovação, de biocombustíveis, de bioprodutos, que é a nossa expertise, também seja beneficiado por essas ações”, disse, lembrando o fato do Innovation Day estar acontecendo em um ambiente (Teia) que é da Caixa Econômica, um banco que tem um espaço para fomentar o ecossistema de inovação em Brasília.

Para Gabriel, a Embrapa já é um grande HUB, “pelo network e acesso que a gente tem a diferentes pesquisadores”. O que teve a concordância de Marcelo, que lembrou que a Embrapa como um das instituições brasileiras mais respeitada, tem um potencial gigante além de muita pesquisa que precisa ser transformada em negócio. “É preciso quebrar a cultura de pesquisa puramente e fazer mais conexões com o ambiente, com as empresas, estabelecer parcerias”, ensinou.

A visão dos HUBs
O painel “O papel dos HUBs de inovação” reuniu a coordenadora de Corporates da PwC-Agtech Innovation, Giovana Moreira, a coordenadora do HUB da CNA, Danielle Leonel, e a gerente de Inovação do HUB Teia, Rafaela Rosa. Com duas participantes do HUBs sediados em Brasília, ficou claro que o ecossistema de inovação da cidade como um todo ainda é um grande desafio, demandando fortalecimento. 

Para Rafaela, outro desafio é fazer com que uma empresa pública, citando o caso dela que atua com a Caixa Econômica Federal, entenda a função do HUB. “Não adianta ter HUB de inovação, estar falando com o ecossistema, demonstrar o que a gente pode ter de parceiros, se dentro de casa não temos essa mudança também”, destacou.
Entender quem é o cliente e para quem iriam entregar valor foi o desafio citado por Danielle. “No nosso caso, eram o pequeno e o médio produtor. Tínhamos que colocar esses clientes no centro e isso não estava claro”, explicou. Giovana, por sua vez, contou que apesar da conexão como pilar inicial do HUB da Agtech, com o passar do tempo, percebeu-se que só isso não seria suficiente se não houvesse uma “educação” das empresas, no sentido de ensinar como se relacionar, a colocar as áreas de suporte dentro do processo para que os projetos saiam do papel.

A importância da inovação aberta no País permeou a fala das três participantes e a validação das tecnologias é uma etapa de grande importância para a inovação aberta de fato acontecer. “Não basta conectar startups com o produtor rural. É preciso validar as soluções em condições reais”, ressaltou Danielle. Ela lembra ainda da importância de contar contar com o time da empresa – no caso da Embrapa Agroenergia, dos pesquisadores – para entender os possíveis valores das tecnologias que podem virar negócios assim como no apoio aos testes de conceito. “A Embrapa tem o potencial da tecnologia na veia. Que tal pensar sobre qual tecnologia tem-se na prateleira que pode conectar com o HUB CNA”, jogou o desafio.

O dia seguiu ainda com painéis que abordaram aspectos práticos sobre como lidar e realizar parcerias em inovação aberta. Foi o exemplo apresentado pela SLC Agrícola, sobre como a empresa pratica inovação aberta com diferentes atores.Daniele Lopes, da SLC, contou como a empresa em se estruturando como SLC agrícola, a partir da criação de um Comitê de inovação, responsável pela governança, que contou com o total apoio da Diretoria da SLC. “A empresa que traz a estrutura de inovação para dentro, acaba gerando seu próprio HUB. Nós fazemos um trabalho de ‘amarração’ entre as áreas de toda a empresa. A gente – SLC agrícola – acaba atuando como esse elemento que liga, que faz a ponte entre problema-solução e resultado”.

A pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Dasciana Rodrigues, disse que como evento, conseguiu entender na prática, o que é um HUB, internalizando agora a ideia de como uma estrutura dessas poderia ajudar os pesquisadores. “Penso que podemos interagir já mais com os HUBs que já existem. Por exemplo, na minha área de atuação, qual HUB se encaixaria dentro da minha pesquisa? Como poderia fazer para conectar startups com empresas que já conversaram com a gente e têm interesse em soluções que temos?”, foram questões levantadas por ela no Innovation Day. 

Para o chefe de P&D da Unidade,  Bruno Laviola, o dia foi de aprendizado. “Temos hoje a oportunidade de fazer uma construção conjunta dessa iniciativa que a Unidade vem trabalhando que é o HUB de inovação. Temos a oportunidade, hoje, de ajudar nessa construção”, destacou Laviola. 

Atividade em grupo
O dia finalizou com os participantes – analistas e pesquisadores de P&D – experimentando na prática como seria criar uma oportunidade de conexão com o ecossistema de inovação. 

Veja aqui as imagens e vídeos do evento. 

Márcia Cristina de Faria
Embrapa Agroenergia

Cristiane Vasconcelos
Embrapa Agroenergia

Contatos para a imprensa

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Galeria de imagens

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *