Como parte da programação do terceiro encontro do programa Speed Agro, do Sebrae-SP, as startups do agronegócio do ecossistema de inovação fizeram uma vivência na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, e na Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP), nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. A iniciativa busca novas oportunidades e parcerias. Na Embrapa Pecuária Sudeste, que tem foco em pecuária sustentável, os participantes conheceram os sistemas integrados de pecuária com árvores, que contribuem para a descarbonização da agricultura, já que capturam carbono e reduzem as emissões de gases de efeito estufa. As startups também viram de perto o funcionamento da ordenha robotizada e de equipamentos de pecuária de precisão. As vacas, que utilizam colares com sensores, vão voluntariamente para o robô de ordenha de acordo com suas necessidades, priorizando o bem-estar dos animais e a coleta de dados. Com a automatização, o centro de pesquisa tem controle e precisão das informações do rebanho e da produção leiteira, além de otimizar o trabalho dos empregados. De acordo com o chefe de Transferência de Tecnologia, André Novo, atualmente, no país, existem cerca de 500 robôs de ordenha, mas em confinamentos. A ordenha voluntária da Embrapa é a primeira instalada em uma área de Integração lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). A ordenha robotizada comporta até 90 animais, com média de três ordenhas por vaca em 24 horas. Cada uma dura cerca de sete minutos. O robô é controlado por permissão de ordenha por produção ou por hora. Há medição de leite individual, condutividade, quantidade de sangue presente no leite, células somáticas e produção. Além disso, há coleta de amostras de leite automática e câmera para escore corporal das vacas. Segundo o gestor de inovação do Sebrae, Ícaro Tiberti, a visita na Fazenda Canchim foi bastante interessante porque o grupo conseguiu ver a teoria aplicada no campo, as tecnologias sendo testadas e gerando soluções e informações para o campo. Além disso, de acordo com Tiberti, a Embrapa é uma grande parceira do ecossistema local de inovação. “Quando falamos de pesquisa aplicada ao agronegócio não tem como deixar a Embrapa de fora”, destacou. Na Embrapa Instrumentação, a comitiva recebeu as boas-vindas do chefe-geral, José Marconcini, e assistiu apresentações da startup Agrorobótica e da Unidade Embrapii Itech-Agro. Na sequência, visitaram o laboratório de Processamento de Materiais Nanoestruturados. “A visita pode gerar parcerias futuras, pois os participantes fizeram várias perguntas a respeito de temas sobre os quais não imaginavam que a Embrapa já tinha atuação há vários anos, entre os quais, a Nanotecnologia”, explica o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia em exercício, Carlos Renato Marmo. Participaram das visitas à Embrapa integrantes de 30 startups de vários municípios do estado de São Paulo. Speed Agro O programa busca acelerar agtechs por meio da aproximação com empresas e instituições voltadas ao agronegócio no Estado de São Paulo. O Speed Agro também facilita e prepara as agtechs para conseguirem investimentos. O programa está ligado ao “Corredor do Agronegócio”, incluindo cinco cidades: Ribeirão Preto, Piracicaba, São Carlos, São José dos Campos e Campinas. O Speed Agro já ocorreu nas três primeiras cidades. Em março será a vez de São José dos Campos e, em abril, Campinas.
Como parte da programação do terceiro encontro do programa Speed Agro, do Sebrae-SP, as startups do agronegócio do ecossistema de inovação fizeram uma vivência na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, e na Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP), nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. A iniciativa busca novas oportunidades e parcerias.
Na Embrapa Pecuária Sudeste, que tem foco em pecuária sustentável, os participantes conheceram os sistemas integrados de pecuária com árvores, que contribuem para a descarbonização da agricultura, já que capturam carbono e reduzem as emissões de gases de efeito estufa. As startups também viram de perto o funcionamento da ordenha robotizada e de equipamentos de pecuária de precisão. As vacas, que utilizam colares com sensores, vão voluntariamente para o robô de ordenha de acordo com suas necessidades, priorizando o bem-estar dos animais e a coleta de dados. Com a automatização, o centro de pesquisa tem controle e precisão das informações do rebanho e da produção leiteira, além de otimizar o trabalho dos empregados. De acordo com o chefe de Transferência de Tecnologia, André Novo, atualmente, no país, existem cerca de 500 robôs de ordenha, mas em confinamentos. A ordenha voluntária da Embrapa é a primeira instalada em uma área de Integração lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
A ordenha robotizada comporta até 90 animais, com média de três ordenhas por vaca em 24 horas. Cada uma dura cerca de sete minutos. O robô é controlado por permissão de ordenha por produção ou por hora. Há medição de leite individual, condutividade, quantidade de sangue presente no leite, células somáticas e produção. Além disso, há coleta de amostras de leite automática e câmera para escore corporal das vacas.
Segundo o gestor de inovação do Sebrae, Ícaro Tiberti, a visita na Fazenda Canchim foi bastante interessante porque o grupo conseguiu ver a teoria aplicada no campo, as tecnologias sendo testadas e gerando soluções e informações para o campo. Além disso, de acordo com Tiberti, a Embrapa é uma grande parceira do ecossistema local de inovação. “Quando falamos de pesquisa aplicada ao agronegócio não tem como deixar a Embrapa de fora”, destacou.
Na Embrapa Instrumentação, a comitiva recebeu as boas-vindas do chefe-geral, José Marconcini, e assistiu apresentações da startup Agrorobótica e da Unidade Embrapii Itech-Agro. Na sequência, visitaram o laboratório de Processamento de Materiais Nanoestruturados. “A visita pode gerar parcerias futuras, pois os participantes fizeram várias perguntas a respeito de temas sobre os quais não imaginavam que a Embrapa já tinha atuação há vários anos, entre os quais, a Nanotecnologia”, explica o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia em exercício, Carlos Renato Marmo.
Participaram das visitas à Embrapa integrantes de 30 startups de vários municípios do estado de São Paulo.
Speed Agro
O programa busca acelerar agtechs por meio da aproximação com empresas e instituições voltadas ao agronegócio no Estado de São Paulo. O Speed Agro também facilita e prepara as agtechs para conseguirem investimentos.
O programa está ligado ao “Corredor do Agronegócio”, incluindo cinco cidades: Ribeirão Preto, Piracicaba, São Carlos, São José dos Campos e Campinas. O Speed Agro já ocorreu nas três primeiras cidades. Em março será a vez de São José dos Campos e, em abril, Campinas.
Gisele Rosso (MTb 3091/PR)
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