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Diretores de agência que apoia o desenvolvimento internacional da economia francesa visitam Embrapa

Diretores da Business France, agência que apoia o desenvolvimento internacional da economia francesa, visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental na manhã desta quarta-feira, 19 de fevereiro, com o objetivo de conhecer a agenda de pesquisas da Unidade, ações de inovação e transferência de tecnologia voltadas para bioeconomia, e que possam servir de base para futuras parcerias. A visita atende solicitação da Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa. O diretor da Business France para a América Latina, Nasser El Mamoune e o diretor de Agrotech Brasil da Business France, André Jürgens Rios, foram recebidos pelo chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro, que apresentou diversas pesquisas desenvolvidas na Unidade, com enfoque em sua contribuição para inovação e sustentabilidade na Amazônia. Acompanhado do diretor da Business France para a América Latina, Nasser El Mamoune, o diretor de Agrotech Brasil da Business France, André Jürgens Rios, explicou que essa visita vem no contexto de preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30 no Brasil, que será realizada em novembro deste ano em Belém (PA) e também neste ano de 2025 se celebra o aniversário de 200 anos da diplomacia franco brasileira. “Para nós é muito importante, esse reconhecimento para entender a pesquisa feita pela Embrapa, nas Unidades da Amazônia Oriental e Amazônia Ocidental, às vésperas da COP, porque nossa missão é aproximar tecnologias brasileiras de negócios franceses”, disse. Jürgens Rios informou que a Business France vem acompanhando 50 empresas de biotech desde 2020, e neste ano de 2025 está em preparação uma visita de grupo de empresários e empresárias franceses interessados em bioeconomia, para visitarem no mês de junho, o Amazonas e Pará, reunindo em cerca de 10 empresas “para conhecer todas essas belas inovações que temos aqui na Amazônia”. O diretor comentou que nesse contexto de aproximação há também possibilidade de futuras parcerias no campo da pesquisa científica. “O laço entre França e Brasil é muito forte no campo da pesquisa”, disse destacando que instituições francesas de pesquisa tem relação forte com a Embrapa, citando o Cirad (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento), IRD (Institut de recherche pour le développement, em português ‘ Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento”; e o INRA (Institut National de La Recherche Agronomique , em português ‘Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica) e lembrando que a unidade da Embrapa na Europa, fica sediada na França, em Montpellier, referindo-se ao programa Labex-Europa, de atuação internacional. O Labex-Europa tem entre seus objetivos promover e apoiar a cooperação técnico-científica entre as equipes da Embrapa e as principais instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Europa. Em sua apresentação, o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro destacou trabalhos de transferência de tecnologia voltados para o desenvolvimento social e segurança alimentar de comunidades indígenas e de agricultura familiar no entorno de Manaus, que incluem o cultivo de alimentos biofortificados, como feijão e milho, implantação do Sisteminha Embrapa para produção integrada de alimentos, meliponicultura e também destacou tecnologias para produção de banana, cupuaçu , dendê, cafés robustas amazônicos, entre outros, ressaltando que todo esse trabalho de pesquisa para apoiar a agricultura traz a preocupação com a sustentabilidade na região e a valorização da floresta viva para manutenção e geração de renda para populações locais. Participou da apresentação também o CEO da Startup Amazon Porridge, Vanilson Costa, empresa que fabrica o “Mingau Amazônico” instantâneo, que tem como insumos três produtos agrícolas da região – a banana pacovã, castanha-da-amazônia e farinha de tapioca (derivado da mandioca), e sua proposta de contribuir com essas três cadeias produtivas no Amazonas, associando vantagens nutricionais e impacto social. Na programação os representantes da Business France conheceram pesquisas em desenvolvimento no Laboratório de Biologia Molecular, coordenado pelo pesquisador da Embrapa, Gilvan Ferreira. Alunos de graduação, mestrado e doutorado vinculados ao laboratório apresentaram diversos trabalhos em andamento, que tem em como base pesquisas com microrganismos coletados em ambientes amazônicos, visando a prospecção de moléculas de interesse para o desenvolvimento de bioprodutos com base na microbiota amazônica. Os visitantes também conheceram o Laboratório de Cultura de Tecidos, onde a analista Pâmela Harada apresentou trabalhos realizados com variedades locais de banana e de abacaxis do Amazonas; após visitaram área de experimento no campo em consórcio de bananeiras com açaizeiros, onde o pesquisador Luadir Gasparotto fez demonstração do uso do desperfilhador de bananeira e da técnica de aplicação de fungicida na axila da segunda folha da bananeira, que permite o controle da doença Sigatoka-negra nas bananeiras.

Diretores da Business France, agência que apoia o desenvolvimento internacional da economia francesa, visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental na manhã desta quarta-feira, 19 de fevereiro, com o objetivo de conhecer a agenda de pesquisas da Unidade, ações de inovação e transferência de tecnologia voltadas para  bioeconomia, e que possam servir de base para futuras parcerias. A visita atende solicitação da Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa.

O diretor da Business France para a América Latina, Nasser El Mamoune e o diretor de Agrotech Brasil da Business France, André Jürgens Rios, foram recebidos pelo chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro, que apresentou diversas pesquisas desenvolvidas na Unidade, com enfoque em sua contribuição para inovação e sustentabilidade na Amazônia.

Acompanhado do diretor da Business France para a América Latina, Nasser El Mamoune, o diretor de Agrotech Brasil da Business France, André Jürgens Rios, explicou que essa visita vem no contexto de preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30 no Brasil, que será realizada em novembro deste ano em Belém (PA) e também neste ano de 2025 se celebra o aniversário de 200 anos da diplomacia franco brasileira. “Para nós é muito importante, esse reconhecimento para entender a pesquisa feita pela Embrapa, nas Unidades da Amazônia Oriental e Amazônia Ocidental, às vésperas da COP, porque nossa missão é aproximar tecnologias brasileiras de negócios franceses”, disse.

Jürgens Rios informou que a Business France vem acompanhando 50 empresas de biotech desde 2020, e neste ano de 2025 está em preparação uma visita de grupo de empresários e empresárias franceses interessados em bioeconomia, para visitarem no mês de junho, o Amazonas e Pará, reunindo em cerca de 10 empresas “para conhecer todas essas belas inovações que temos aqui na Amazônia”.  

O diretor comentou que nesse contexto de aproximação há também possibilidade de futuras parcerias no campo da pesquisa científica. “O laço entre França e Brasil é muito forte no campo da pesquisa”, disse destacando que instituições francesas de pesquisa tem relação forte com a Embrapa, citando o Cirad (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento), IRD (Institut de recherche pour le développement, em português ‘ Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento”; e o INRA (Institut National de La Recherche Agronomique , em português ‘Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica) e lembrando que a unidade da Embrapa na Europa, fica sediada na França, em Montpellier, referindo-se ao programa Labex-Europa, de atuação internacional. O Labex-Europa tem entre seus objetivos promover e apoiar a cooperação técnico-científica entre as equipes da Embrapa e as principais instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Europa.

Em sua apresentação, o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro destacou trabalhos de transferência de tecnologia voltados para o desenvolvimento social e segurança alimentar de comunidades indígenas e de agricultura familiar no entorno de Manaus, que incluem o cultivo de alimentos biofortificados, como feijão e milho, implantação do Sisteminha Embrapa para produção integrada de alimentos, meliponicultura e também destacou tecnologias para produção de banana, cupuaçu , dendê, cafés robustas amazônicos, entre outros, ressaltando que todo esse trabalho de pesquisa para apoiar a agricultura traz a preocupação com a sustentabilidade na região e a valorização da floresta viva para manutenção e geração de renda para populações locais. Participou da apresentação também o CEO da Startup Amazon Porridge, Vanilson Costa, empresa que fabrica o “Mingau Amazônico” instantâneo, que tem como insumos três produtos agrícolas da região – a banana pacovã, castanha-da-amazônia e farinha de tapioca (derivado da mandioca), e sua proposta de contribuir com essas três cadeias produtivas no Amazonas, associando vantagens nutricionais e impacto social.

Na programação os representantes da Business France conheceram pesquisas em desenvolvimento no Laboratório de Biologia Molecular, coordenado pelo pesquisador da Embrapa, Gilvan Ferreira. Alunos de graduação, mestrado e doutorado vinculados ao laboratório apresentaram diversos trabalhos em andamento, que tem em como base pesquisas com microrganismos coletados em ambientes amazônicos, visando a prospecção de moléculas de interesse para o desenvolvimento de bioprodutos com base na microbiota amazônica.

Os visitantes também conheceram o Laboratório de Cultura de Tecidos, onde a analista Pâmela Harada apresentou trabalhos realizados com variedades locais de banana e de abacaxis do Amazonas; após visitaram área de experimento no campo em consórcio de bananeiras com açaizeiros, onde o pesquisador Luadir Gasparotto fez demonstração do uso do desperfilhador de bananeira e da técnica de aplicação de fungicida na axila da segunda folha da bananeira, que permite o controle da doença Sigatoka-negra nas bananeiras.

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