Notícias

Pesquisa e cooperativismo aceleram inovação em bioinsumo para milho

A Embrapa Soja e a Cooperativa Coopavel lançaram, neste dia 12, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), o Azoscoop®, um inoculante para a cultura do milho com uma nova formulação contendo as estirpes da bactéria Azospirillum brasilense, que é promotora de crescimento de plantas e amplia a produtividade e reduz o uso de adubação nitrogenada de cobertura. Na solenidade, estavam presentes: o chefe-geral da Embrapa Soja Alexandre Nepomuceno, o presidente da Coopavel Dilvo Grolli, o governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Jr o governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel, o secretário de Agricultura do Paraná Natalino Avance de Souza, o presidente do Show Rural, Rogerio Rizzardi, além dos pesquisadores que desenvolveram a formulação Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, entre outras lideranças. O lançamento do Azoscoop® marca oficialmente a inauguração da fábrica de inoculantes da Coopavel – Biocoop e é um marco para todo o sistema cooperativista brasileiro, uma vez que esta é a primeira indústria de produtos biológicos em uma cooperativa no Brasil. O chefe-geral da Embrapa Soja Alexandre Nepomuceno disse que o momento é histórico, porque marca o lançamento do primeiro inoculante desenvolvido entre a pesquisa pública e uma cooperativa. “É muito gratificante levar parte da riqueza da biodiversidade brasileira para aplicação no campo. E a principal vantagem desse bioinsumo é aumentar o potencial produtivo do milho e, ao mesmo tempo, oferecer a possibilidade de diminuição no uso de nitrogênio químico em cobertura, o que irá beneficiar os produtores e reduzir o impacto ao ambiente”, disse. Para Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, essa parceria público-privada – entre Embrapa e Coopavel – é relevante, porque acelera o processo de adoção de tecnologias pelos produtores. “Estamos muito felizes porque este inoculante vai levar tecnologia de ponta para pequenos e médios agricultores que irão se beneficiar ao economizar no uso de fertilizantes, além de aumentar o rendimento no campo”, avalia a pesquisadora. “Mais do que isso, esse inoculante celebra os 54 anos do cooperativismo da Coopavel e 50 anos de pesquisa agropecuária da Embrapa Soja”, comemora. Dilvo Grolli reforçou as vantagens da união entre a iniciativa privada e a pesquisa para levar produtos de qualidade e com maior sustentabilidade ao mercado. O lançamento marcou a apresentação oficial da Biocoop, primeira indústria de biodefensivos criada por uma cooperativa no Brasil (Coopavel), fruto de um investimento de aproximadamente R$ 120 milhões. Grolli ressaltou a importância da pesquisa e do uso da biodiversidade para o futuro da agricultura. “Hoje, a agricultura investe cerca de R$ 85 bilhões ao ano em produtos químicos, enquanto os biológicos ainda representam apenas 10% desse montante. Até 2030, esse mercado deve crescer 200%, chegando a R$ 30 bilhões. A parceria da Coopavel, por meio da Biocoop, com a Embrapa nos coloca na vanguarda dessa revolução, trazendo alternativas sustentáveis ao produtor e ao consumidor”, destaca Grolli. Para o governador do Paraná, Ratinho Junior, a parceria entre Embrapa e Coopavel simboliza uma nova era para a pesquisa e a produção de tecnologias no Brasil. “A Embrapa está para o Brasil assim como a Nasa está para os Estados Unidos. Não se pode mais pensar em pesquisa sem colaboração entre os setores público e privado. A ciência precisa ser transformada em produtos acessíveis aos produtores, gerando emprego e renda, e é isso que estamos vendo aqui”, destacou Ratinho. Sobre o Azoscoop – Segundo os pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, a principal vantagem desse bioinsumo é aumentar o potencial produtivo do milho e, ao mesmo tempo, oferecer a possibilidade de diminuição no uso de nitrogênio químico em cobertura”, explicam os pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja. “O registro de um inoculante com formulação aprimorada e resultados robustos a campo permitem a expansão do uso desse bioinsumo, provendo benefícios à agricultura brasileira, com aumento do rendimento associado ao menor uso de fertilizantes químicos nitrogenados”, avaliam. De acordo com os pesquisadores, o inoculante com a nova formulação, denominado Azoscoop®, foi avaliado em sete ensaios de campo com a cultura do milho, por quatro safras, em quatro regiões do Paraná. Na comparação com o tratamento que recebeu 100% de N e não foi inoculado, a inoculação permitiu a redução de 25% do N, mantendo o mesmo rendimento de grãos. E, na comparação dos tratamentos que receberam 75% de N, a inoculação com Azoscoop® resultou em incremento de 12,4% no rendimento de grãos. “Esses resultados comprovam os benefícios do inoculante desenvolvido e confirmam sua eficiência no campo”, afirmam. Segundo os pesquisadores, os inoculantes contendo bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) têm sido cada vez mais utilizados para aumentar a eficiência de uso de fertilizantes químicos. As estirpes de Azospirillum brasilense CNPSo 2083 (Ab-V5) e CNPSo 2084 (Ab-V6) são utilizadas como inoculantes comerciais desde 2009/2010 e representam atualmente um mercado de mais de 20 milhões de doses anuais.

A Embrapa Soja e a Cooperativa Coopavel  lançaram, neste dia 12, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), o Azoscoop®,  um inoculante para a cultura do milho com uma nova formulação contendo as estirpes da bactéria Azospirillum brasilense, que é promotora de crescimento de plantas e amplia a produtividade e reduz o uso de adubação nitrogenada de cobertura. Na solenidade, estavam presentes: o chefe-geral da Embrapa Soja Alexandre Nepomuceno, o presidente da Coopavel Dilvo Grolli, o governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Jr o governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel, o secretário de Agricultura do Paraná Natalino Avance de Souza, o presidente do Show Rural, Rogerio Rizzardi, além dos pesquisadores que desenvolveram a formulação Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, entre outras lideranças. 

O lançamento do Azoscoop® marca oficialmente a inauguração da fábrica de inoculantes da Coopavel – Biocoop e é um marco para todo o sistema cooperativista brasileiro, uma vez que esta é a primeira indústria de produtos biológicos em uma cooperativa no Brasil.  O chefe-geral da Embrapa Soja Alexandre Nepomuceno disse que o momento é histórico, porque marca o lançamento  do primeiro inoculante desenvolvido entre a pesquisa pública e uma cooperativa. “É muito gratificante levar parte da riqueza da biodiversidade brasileira para aplicação no campo. E a principal vantagem desse bioinsumo é aumentar o potencial produtivo do milho e, ao mesmo tempo, oferecer a possibilidade de diminuição no uso de nitrogênio químico em cobertura, o que irá beneficiar os produtores e reduzir o impacto ao ambiente”, disse. 

Para Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, essa parceria público-privada – entre Embrapa e Coopavel – é relevante, porque acelera o processo de adoção de tecnologias pelos produtores. “Estamos muito felizes porque este inoculante vai levar tecnologia de ponta para pequenos e médios agricultores que irão se beneficiar ao economizar no uso de fertilizantes, além de aumentar o rendimento no campo”, avalia a pesquisadora. “Mais do que isso, esse inoculante celebra os 54 anos do cooperativismo da Coopavel e 50 anos de pesquisa agropecuária da Embrapa Soja”, comemora.

Dilvo Grolli reforçou as vantagens da união entre a iniciativa privada e a pesquisa para levar produtos de qualidade e com maior sustentabilidade ao mercado. O lançamento marcou a apresentação oficial da Biocoop, primeira indústria de biodefensivos criada por uma cooperativa no Brasil (Coopavel), fruto de um investimento de aproximadamente R$ 120 milhões. Grolli ressaltou a importância da pesquisa e do uso da biodiversidade para o futuro da agricultura. “Hoje, a agricultura investe cerca de R$ 85 bilhões ao ano em produtos químicos, enquanto os biológicos ainda representam apenas 10% desse montante. Até 2030, esse mercado deve crescer 200%, chegando a R$ 30 bilhões. A parceria da Coopavel, por meio da Biocoop, com a Embrapa nos coloca na vanguarda dessa revolução, trazendo alternativas sustentáveis ao produtor e ao consumidor”, destaca Grolli.

Para o governador do Paraná, Ratinho Junior, a parceria entre Embrapa e Coopavel simboliza uma nova era para a pesquisa e a produção de tecnologias no Brasil. “A Embrapa está para o Brasil assim como a Nasa está para os Estados Unidos. Não se pode mais pensar em pesquisa sem colaboração entre os setores público e privado. A ciência precisa ser transformada em produtos acessíveis aos produtores, gerando emprego e renda, e é isso que estamos vendo aqui”, destacou Ratinho.

Sobre o Azoscoop – Segundo os pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, a principal vantagem desse bioinsumo é aumentar o potencial produtivo do milho e, ao mesmo tempo, oferecer a possibilidade de diminuição no uso de nitrogênio químico em cobertura”, explicam os pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja. “O registro de um inoculante com formulação aprimorada e resultados robustos a campo permitem a expansão do uso desse bioinsumo, provendo benefícios à agricultura brasileira, com aumento do rendimento associado ao menor uso de fertilizantes químicos nitrogenados”, avaliam.

De acordo com os pesquisadores, o inoculante com a nova formulação, denominado Azoscoop®, foi avaliado em sete ensaios de campo com a cultura do milho, por quatro safras, em quatro regiões do Paraná. Na comparação com o tratamento que recebeu 100% de N e não foi inoculado, a inoculação permitiu a redução de 25% do N, mantendo o mesmo rendimento de grãos. E, na comparação dos tratamentos que receberam 75% de N, a inoculação com Azoscoop® resultou em incremento de 12,4% no rendimento de grãos. “Esses resultados comprovam os benefícios do inoculante desenvolvido e confirmam sua eficiência no campo”, afirmam. 

Segundo os pesquisadores, os inoculantes contendo bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) têm sido cada vez mais utilizados para aumentar a eficiência de uso de fertilizantes químicos. As estirpes de Azospirillum brasilense CNPSo 2083 (Ab-V5) e CNPSo 2084 (Ab-V6) são utilizadas como inoculantes comerciais desde 2009/2010 e representam atualmente um mercado de mais de 20 milhões de doses anuais. 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *