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Nova variedade de guandu combate nematóides a custos baixos e de forma sustentável será apresentada na Dinapec

A nova cultivar de feijão-guandu da Embrapa, BRS Guatã, terá uma área à disposição dos produtores e técnicos durante a Dinâmica Agropecuária – Dinapec 2025, que ocorre de 24 a 26 de março, em Campo Grande (MS). A leguminosa recém apresentada ao mercado deve ajudar a conter os nematoides no solo e ser uma alternativa para alimentação dos bovinos durante a época seca e eficaz para recuperar pastagens degradadas. Os pesquisadores revelaram que o Guatã apresenta baixos fatores de reprodução para os nematoides Pratylenchus brachyurus; P. zeae, Meloidogyne javanica e M. incognita, com grande ocorrência, principalmente, na soja e na cana-de-açúcar. De acordo com o pesquisador aposentado Rodolfo Godoy, responsável pelo desenvolvimento desse material, é uma grande contribuição à agropecuária nacional, já que os nematoides causam muitos problemas nas principais culturas brasileiras, como soja, cana-de-açúcar e feijão. Segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), esses parasitas são responsáveis por um prejuízo anual de R$ 35 bilhões. A utilização dessa cultivar é bem promissora nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, contribuindo para a sustentabilidade da pecuária, na promoção da saúde do solo, na redução de custos com agrotóxicos e fertilizantes e no aumento da produtividade animal. A BRS Guatã apresenta ciclo vegetativo mais curto em comparação a outras cultivares de guandu. Essa característica, para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Frederico Pina da Matta, permite um melhor aproveitamento da janela de plantio e antecipa a disponibilidade de forragem para os animais. Ela floresce cerca de 30 dias antes do que o Guandu BRS Mandarim, por exemplo, e tem boa velocidade de implantação no campo. O porte intermediário e os caules mais finos e flexíveis facilitam os tratos culturais são vantajosos. Integrada à soja, a variedade não é um bom hospedeiro para a Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd., agente da ferrugem da soja. Além disso, possui resistência moderada ao fungo causador da podridão do caule. A leguminosa é um avanço para a agricultura brasileira. Uma solução para o manejo de pragas, a produção de alimentos e a sustentabilidade dos sistemas produtivos. Alguns atributos agronômicos da cultivar BRS Guatã podem ser bastante importantes em condições desafiadoras, como as mudanças climáticas. Demonstrou alta tolerância ao déficit hídrico, produzindo três toneladas de massa seca por hectare em condições de sequeiro, valor estatisticamente igual à produção em condições irrigadas. Essa resiliência é vantajosa em um cenário adverso, onde eventos extremos, como secas, tendem a ser mais frequentes e intensos. A capacidade de produção em condições de baixa disponibilidade de água torna o guandu BRS Guatã uma cultura estratégica para a adaptação da agricultura e da pecuária às mudanças climáticas. Assim, a Embrapa contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, principalmente em relação à meta 12, de enfrentamento à crise do clima. Sobre a Dinapec 25 A realização da Dinâmica Agropecuária 2025 é da Embrapa e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com patrocínio da Unipasto, Timac Agro, Sicoob e Marfrig Global Foods.

A nova cultivar de feijão-guandu da Embrapa, BRS Guatã, terá uma área à disposição dos produtores e técnicos durante a Dinâmica Agropecuária – Dinapec 2025, que ocorre de 24 a 26 de março, em Campo Grande (MS).

A leguminosa recém apresentada ao mercado deve ajudar a conter os nematoides no solo e ser uma alternativa para alimentação dos bovinos durante a época seca e eficaz para recuperar pastagens degradadas.

Os pesquisadores revelaram que o Guatã apresenta baixos fatores de reprodução para os nematoides Pratylenchus brachyurus; P. zeae, Meloidogyne javanica e M. incognita, com grande ocorrência, principalmente, na soja e na cana-de-açúcar.

De acordo com o pesquisador aposentado Rodolfo Godoy, responsável pelo desenvolvimento desse material, é uma grande contribuição à agropecuária nacional, já que os nematoides causam muitos problemas nas principais culturas brasileiras, como soja, cana-de-açúcar e feijão. Segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), esses parasitas são responsáveis por um prejuízo anual de R$ 35 bilhões. 

A utilização dessa cultivar é bem promissora nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, contribuindo para a sustentabilidade da pecuária, na promoção da saúde do solo, na redução de custos com agrotóxicos e fertilizantes e no aumento da produtividade animal. 

A BRS Guatã apresenta ciclo vegetativo mais curto em comparação a outras cultivares de guandu. Essa característica, para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Frederico Pina da Matta, permite um melhor aproveitamento da janela de plantio e antecipa a disponibilidade de forragem para os animais. Ela floresce cerca de 30 dias antes do que o Guandu BRS Mandarim, por exemplo, e tem boa velocidade de implantação no campo.

O porte intermediário e os caules mais finos e flexíveis facilitam os tratos culturais são vantajosos.
Integrada à soja, a variedade não é um bom hospedeiro para a Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd., agente da ferrugem da soja. Além disso, possui resistência moderada ao fungo causador da podridão do caule.

A leguminosa é um avanço para a agricultura brasileira. Uma solução para o manejo de pragas, a produção de alimentos e a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

Alguns atributos agronômicos da cultivar BRS Guatã podem ser bastante importantes em condições desafiadoras, como as mudanças climáticas. Demonstrou alta tolerância ao déficit hídrico, produzindo três toneladas de massa seca por hectare em condições de sequeiro, valor estatisticamente igual à produção em condições irrigadas. 

Essa resiliência é vantajosa em um cenário adverso, onde eventos extremos, como secas, tendem a ser mais frequentes e intensos. A capacidade de produção em condições de baixa disponibilidade de água torna o guandu BRS Guatã uma cultura estratégica para a adaptação da agricultura e da pecuária às mudanças climáticas. Assim, a Embrapa contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, principalmente em relação à meta 12, de enfrentamento à crise do clima.

Sobre a Dinapec 25

A realização da Dinâmica Agropecuária 2025 é da Embrapa e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com patrocínio da Unipasto, Timac Agro, Sicoob e Marfrig Global Foods.

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