Em 22 de dezembro de 2024 o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que conecta Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), resultou na queda de veículos no rio Tocantins, incluindo três caminhões transportando substâncias químicas. Dois desses veículos carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico, e o terceiro, 22 mil litros de defensivos agrícolas. Embora os tanques tenham permanecido intactos, reduzindo os riscos imediatos de vazamento, o evento acionou uma resposta emergencial para proteger o meio ambiente e a saúde pública. Em meio às essas ações emergenciais, o Ministério do Meio Ambiente solicitou à Embrapa Meio Ambiente o apoio na análise da qualidade da água, com foco específico na presença de agrotóxicos. “Havia o risco de liberação de substâncias químicas na água, colocando em perigo o abastecimento da cidade de Imperatriz do Maranhão, localizada a jusante do rio. Por precaução, o fornecimento de água foi interrompido até que análises da qualidade da água fossem realizadas para certificar a segurança da população ”, destacou Robson Barizon, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Meio Ambiente. A Unidade realizou testes em amostras de água coletadas em 24 de dezembro. Os resultados indicaram que, entre os três agrotóxicos analisados – o inseticida acetomiprido e os herbicidas picloram e 2,4-D – apenas o 2,4-D foi detectado, e em uma concentração de 0,2 µg/L, muito inferior ao limite de 30 µg/L estabelecido pela Portaria GM/MS nº 888/2021 para água potável. Os dados da Embrapa foram ratificados por análises da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que também não identificaram contaminação acima dos limites de segurança. “Até o momento, não há indícios de riscos significativos à saúde humana ou ao meio ambiente, mas o monitoramento continua até que as cargas sejam retiradas do fundo do rio”, afirmou Barizon. A vigilância é mantida em quatro pontos estratégicos: a barragem da hidrelétrica de Estreito, a área próxima à ponte, Porto Franco (MA) e o ponto de captação da Caema em Imperatriz, também no Maranhão. Crédito: Bombeiros/Governo do Tocantins
Em 22 de dezembro de 2024 o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que conecta Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), resultou na queda de veículos no rio Tocantins, incluindo três caminhões transportando substâncias químicas. Dois desses veículos carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico, e o terceiro, 22 mil litros de defensivos agrícolas. Embora os tanques tenham permanecido intactos, reduzindo os riscos imediatos de vazamento, o evento acionou uma resposta emergencial para proteger o meio ambiente e a saúde pública.
Em meio às essas ações emergenciais, o Ministério do Meio Ambiente solicitou à Embrapa Meio Ambiente o apoio na análise da qualidade da água, com foco específico na presença de agrotóxicos. “Havia o risco de liberação de substâncias químicas na água, colocando em perigo o abastecimento da cidade de Imperatriz do Maranhão, localizada a jusante do rio. Por precaução, o fornecimento de água foi interrompido até que análises da qualidade da água fossem realizadas para certificar a segurança da população ”, destacou Robson Barizon, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Meio Ambiente.
A Unidade realizou testes em amostras de água coletadas em 24 de dezembro. Os resultados indicaram que, entre os três agrotóxicos analisados – o inseticida acetomiprido e os herbicidas picloram e 2,4-D – apenas o 2,4-D foi detectado, e em uma concentração de 0,2 µg/L, muito inferior ao limite de 30 µg/L estabelecido pela Portaria GM/MS nº 888/2021 para água potável.
Os dados da Embrapa foram ratificados por análises da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que também não identificaram contaminação acima dos limites de segurança. “Até o momento, não há indícios de riscos significativos à saúde humana ou ao meio ambiente, mas o monitoramento continua até que as cargas sejam retiradas do fundo do rio”, afirmou Barizon.
A vigilância é mantida em quatro pontos estratégicos: a barragem da hidrelétrica de Estreito, a área próxima à ponte, Porto Franco (MA) e o ponto de captação da Caema em Imperatriz, também no Maranhão.
Crédito: Bombeiros/Governo do Tocantins