A Embrapa Cocais está realizando uma avaliação socioeconômica e ambiental de uma de suas tecnologias mais importantes, o Sisteminha, que visa apoiar pequenos produtores rurais, comunidades indígenas e quilombolas. O levantamento foi conduzido em novembro em cinco estados do Nordeste: Ceará, Piauí, Pernambuco, Bahia e Maranhão. O Sisteminha é uma tecnologia simples e de baixo custo, desenvolvida pelo pesquisador da Embrapa, Luiz Guilherme, para promover a produção familiar de alimentos e a segurança alimentar e nutricional com sustentabilidade. O sisteminha se expandiu para um sistema de produção integrada de alimentos com foco comunitário e produção escalada para apoiar o empreendedorismo social intitulado de Sisteminha Comunidades, contribuindo, em escala ampliada, para a redução da pobreza e da fome e o desenvolvimento social de milhares de famílias, principalmente, do Nordeste ganhando assim um viés social e econômico. O objetivo principal da pesquisa é medir o impacto dessa inovação no cotidiano dos agricultores e das comunidades, bem como analisar seus efeitos na economia local e no meio ambiente. Durante as visitas, uma equipe da Embrapa Cocais teve a oportunidade de conversar com diversos públicos. Foram realizadas entrevistas com agricultores familiares, comunidades indígenas e quilombolas, além de encontros com instituições de ensino, como a Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), Institutos Federais com o Sisteminha implantado, e a cooperativa de agricultores familiares do estado do Ceará. Essas conversas forneceram informações cruciais sobre como o Sisteminha tem sido implementado e o retorno que essa tecnologia tem gerado para os envolvidos. “E é de extrema importância o levantamento de dados, pois qual o retorno de um real investido em pesquisa e transferência de tecnologia para a sociedade brasileira? Então, esses dados vão compor o balanço social da empresa “, diz o analista, Carlos Vitoriano. A pesquisa foi conduzida por Carlos Vitoriano do setor de Transferência e Tecnologia da Embrapa Cocais, que também contou com o apoio do designer José Rey e a bolsista de comunicação Samara Regina do Núcleo de Comunicação Organizacional da unidade, que utilizaram câmera fotográfica e drone para registrar imagens aéreas dos Sisteminhas, e capturar depoimentos das comunidades, destacando a visão dos agricultores, das populações quilombolas e indígenas, e das instituições sobre o impacto da tecnologia. José Rey conta que foi uma experiência extraordinária explorar diversas culturas e formas de utilização do Sisteminha. Os dados levantados durante o mês de novembro estão sendo sistematizados e, até o final de dezembro, será finalizado um relatório completo com os resultados da pesquisa. O estudo busca evidenciar não apenas os benefícios diretos para as famílias rurais, mas também os impactos ambientais da tecnologia, como o uso sustentável dos recursos naturais assim como o retorno do valor investido no programa anualmente. A multiplicadora popular do Sisteminha na comunidade Quilombola São Martins, Milena Pereira Martins, município de Paulistana no Piauí falou do desenvolvimento da comunidade pós Sisteminha e em como a alimentação local foi transformada: “Aqui hoje nós temos diversos alimentos. Nós temos o milho, temos o peixe, que é o coração do Sisteminha, temos a batata doce, a macaxeira, temos o feijão verde e temos uma diversidade alimentar em um pequeno espaço onde preservamos a natureza e conseguimos durante esses anos melhorar muito a nossa alimentação e, consequentemente, a nossa saúde.” O Sisteminha vem sendo implantado em Institutos Federais como objeto de estudo e apoio às comunidades ao seu redor, por isso, também fazem parte do balanço social. Implantado em 2021 no campus Caxias do Instituto Federal do Maranhão, por exemplo, vem impactando positivamente o ensino e as comunidades rurais da região. Com oito módulos produtivos neste Campus, como piscicultura, produção de árvores, meliponicultura, e compostagem, a tecnologia tem ampliado as aulas práticas dos cursos de Técnico em Agropecuária, Superior de Zootecnia e Produção de Alimentos. Segundo Ednaldo Bezerra, professor e coordenador do projeto no Campus, o Sisteminha tem qualificado alunos para atender à demanda da agricultura familiar e, além disso, levado tecnologias para produtores locais, colaborando com o desenvolvimento sustentável da região. A Embrapa Cocais espera que esse levantamento contribua para o fortalecimento do Sisteminha como uma solução viável para a agricultura familiar e que possa servir de modelo para outras regiões do país. A iniciativa reafirma o compromisso da Embrapa com a inovação no campo e com a promoção de tecnologias que favoreçam o desenvolvimento sustentável das populações rurais brasileiras.
A Embrapa Cocais está realizando uma avaliação socioeconômica e ambiental de uma de suas tecnologias mais importantes, o Sisteminha, que visa apoiar pequenos produtores rurais, comunidades indígenas e quilombolas. O levantamento foi conduzido em novembro em cinco estados do Nordeste: Ceará, Piauí, Pernambuco, Bahia e Maranhão.
O Sisteminha é uma tecnologia simples e de baixo custo, desenvolvida pelo pesquisador da Embrapa, Luiz Guilherme, para promover a produção familiar de alimentos e a segurança alimentar e nutricional com sustentabilidade. O sisteminha se expandiu para um sistema de produção integrada de alimentos com foco comunitário e produção escalada para apoiar o empreendedorismo social intitulado de Sisteminha Comunidades, contribuindo, em escala ampliada, para a redução da pobreza e da fome e o desenvolvimento social de milhares de famílias, principalmente, do Nordeste ganhando assim um viés social e econômico.
O objetivo principal da pesquisa é medir o impacto dessa inovação no cotidiano dos agricultores e das comunidades, bem como analisar seus efeitos na economia local e no meio ambiente.
Durante as visitas, uma equipe da Embrapa Cocais teve a oportunidade de conversar com diversos públicos. Foram realizadas entrevistas com agricultores familiares, comunidades indígenas e quilombolas, além de encontros com instituições de ensino, como a Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), Institutos Federais com o Sisteminha implantado, e a cooperativa de agricultores familiares do estado do Ceará. Essas conversas forneceram informações cruciais sobre como o Sisteminha tem sido implementado e o retorno que essa tecnologia tem gerado para os envolvidos.
“E é de extrema importância o levantamento de dados, pois qual o retorno de um real investido em pesquisa e transferência de tecnologia para a sociedade brasileira? Então, esses dados vão compor o balanço social da empresa “, diz o analista, Carlos Vitoriano.
A pesquisa foi conduzida por Carlos Vitoriano do setor de Transferência e Tecnologia da Embrapa Cocais, que também contou com o apoio do designer José Rey e a bolsista de comunicação Samara Regina do Núcleo de Comunicação Organizacional da unidade, que utilizaram câmera fotográfica e drone para registrar imagens aéreas dos Sisteminhas, e capturar depoimentos das comunidades, destacando a visão dos agricultores, das populações quilombolas e indígenas, e das instituições sobre o impacto da tecnologia.
José Rey conta que foi uma experiência extraordinária explorar diversas culturas e formas de utilização do Sisteminha.
Os dados levantados durante o mês de novembro estão sendo sistematizados e, até o final de dezembro, será finalizado um relatório completo com os resultados da pesquisa. O estudo busca evidenciar não apenas os benefícios diretos para as famílias rurais, mas também os impactos ambientais da tecnologia, como o uso sustentável dos recursos naturais assim como o retorno do valor investido no programa anualmente.
A multiplicadora popular do Sisteminha na comunidade Quilombola São Martins, Milena Pereira Martins, município de Paulistana no Piauí falou do desenvolvimento da comunidade pós Sisteminha e em como a alimentação local foi transformada:
“Aqui hoje nós temos diversos alimentos. Nós temos o milho, temos o peixe, que é o coração do Sisteminha, temos a batata doce, a macaxeira, temos o feijão verde e temos uma diversidade alimentar em um pequeno espaço onde preservamos a natureza e conseguimos durante esses anos melhorar muito a nossa alimentação e, consequentemente, a nossa saúde.”
O Sisteminha vem sendo implantado em Institutos Federais como objeto de estudo e apoio às comunidades ao seu redor, por isso, também fazem parte do balanço social. Implantado em 2021 no campus Caxias do Instituto Federal do Maranhão, por exemplo, vem impactando positivamente o ensino e as comunidades rurais da região. Com oito módulos produtivos neste Campus, como piscicultura, produção de árvores, meliponicultura, e compostagem, a tecnologia tem ampliado as aulas práticas dos cursos de Técnico em Agropecuária, Superior de Zootecnia e Produção de Alimentos.
Segundo Ednaldo Bezerra, professor e coordenador do projeto no Campus, o Sisteminha tem qualificado alunos para atender à demanda da agricultura familiar e, além disso, levado tecnologias para produtores locais, colaborando com o desenvolvimento sustentável da região.
A Embrapa Cocais espera que esse levantamento contribua para o fortalecimento do Sisteminha como uma solução viável para a agricultura familiar e que possa servir de modelo para outras regiões do país. A iniciativa reafirma o compromisso da Embrapa com a inovação no campo e com a promoção de tecnologias que favoreçam o desenvolvimento sustentável das populações rurais brasileiras.