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Visita Técnica à Itália: participantes comemoram o saldo positivo do intercâmbio de vivências e experiências

Ampliar o conhecimento a partir da experiência de outros países na área de tecnologia de produção de hortaliças tem sido o ponto central das visitas técnicas coordenadas pela Embrapa Hortaliças. Com base nesse princípio, sob a coordenação do pesquisador Warley Nascimento, chefe geral da Embrapa Hortaliças e presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH), aconteceu a visita técnica à Itália, no período de 04 a 09 de novembro último, com vistas a oportunizar ao conjunto de participantes – pesquisadores, professores, técnicos e empresários – práticas inovadoras em suas respectivas áreas de atuação. Nem sempre as visitas seguem o mesmo roteiro. Na Itália, a visita contou com três movimentos, envolvendo interlocuções com representantes de diferentes instituições – Ministério da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas (Masaf), Conselho de Pesquisa em Agricultura e Economia Agrícola (CREA) e Embaixada do Brasil nesse país. Também fez parte do movimento a Universidade de Bolonha, onde foram apresentados trabalhos com cultivo protegido e cultivo urbano, desenvolvidos naquela entidade de ensino. A agenda seguiu com a visita à EIMA (www.eima.it), feira internacional de máquinas agrícolas – a segunda maior feira com o tema agro no mundo – considerada pelo pesquisador um dos pontos altos da programação. “As tratativas com o diretor-geral da Associação Italiana para Fabricantes de Máquinas para a Agricultura (Federunacoma), Fabio Ricci, mostraram-se bastante promissoras, com os entendimentos sobre uma possível interlocução desse setor com a nossa Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)”, pontua Nascimento, que destaca o desenvolvimento tecnológico da indústria de máquinas agrícolas na questão de inovação e modernização. “uma tradição daquele país europeu”. O terceiro movimento comentado por Nascimento diz respeito aos chamados produtos DOP (Denominação de Origem Protegida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida) que garantem a origem e a qualidade dos produtos. Os participantes conheceram a funcionalidade desses arranjos durante visita ao consórcio de cebola na região de Cannara e na produção de azeite de oliva, em Fara e Sabina, “exemplos interessantes de agregação de valor a produtos típicos da região”. Ainda nesse quesito, ele destaca “a alta qualidade dos produtos hortícolas comercializados, observada durante visita ao Mercado Central em Florença”. SABERES COMPARTILHADOS Na esteira de Nascimento, o professor Carlos Hoelzel, que atua no campus de Caldas Novas da Universidade Federal de Goiás, também aponta como altamente positivo o consórcio de produtos, sob as siglas DOP e IGP: “Entre os protagonistas do processo de política agrícola do país, o consenso é que a Itália vende não apenas insumos, mas também a marca de qualidade alimentar, o que representa um mercado bem definido para os seus produtos”. A visita compreendeu, além de Roma e Bolonha, outras pequenas cidades onde os participantes tiveram a oportunidade de conferir os processos seguidos nas etapas de produção de hortaliças. “Pudemos entender, por exemplo, como se desenvolve a tecnologia e que não é, especificamente, baseada apenas na mecanização mas também na agricultura 4.0, referente à ideia de regularidade dos produtos e controle de dados da produção, envolvendo elementos como automatização, monitoramento em tempo real, tomada de decisão baseada em dados, sustentabilidade e conectividade”, registra o professor. O mesmo percurso de Hoelzel foi compartilhado por representantes de outros segmentos, a exemplo do consultor Cobausc Santos, da Agrintellect Consultoria, para quem todo o circuito seguido na Visita Técnica trouxe bastante dividendos para os participantes, a começar pelo conhecimento sobre o funcionamento do setor de hortifruti, com experiências exitosas que podem servir de parâmetros para o setor no Brasil, e que inclui a Feira EIMA , “que fechou com louvor a Visita Técnica 2024”. As impressões do consultor foram compartilhadas pelo prefeito de Aurora (SC), Alexsandro Kohl, para quem a “experiência vivenciada vale para a vida toda”, especialmente tendo em vista a oportunidade de levar o aprendizado para ser aproveitado pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) para os agricultores catarinenses. “E que venham mais mais oportunidades de aprendizado como essa”, conclama o prefeito.

Ampliar o conhecimento a partir da experiência de outros países na área de tecnologia de produção de hortaliças tem sido o ponto central das visitas técnicas coordenadas pela Embrapa Hortaliças. Com base nesse princípio, sob a coordenação do pesquisador Warley Nascimento, chefe geral da Embrapa Hortaliças e presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH), aconteceu a visita técnica à Itália, no período de 04 a 09 de novembro último, com vistas a oportunizar ao conjunto de participantes – pesquisadores, professores, técnicos e empresários –  práticas inovadoras em suas respectivas áreas de atuação. 

Nem sempre as visitas seguem o mesmo roteiro. Na Itália, a visita contou com três movimentos, envolvendo interlocuções com representantes de diferentes  instituições – Ministério da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas (Masaf), Conselho de Pesquisa em Agricultura e Economia Agrícola (CREA) e Embaixada do Brasil nesse país. Também fez parte do movimento a Universidade de Bolonha, onde foram apresentados trabalhos com cultivo protegido e cultivo urbano, desenvolvidos naquela entidade de ensino. A agenda seguiu com a visita à EIMA (www.eima.it), feira internacional de máquinas agrícolas – a segunda maior feira com o tema agro no mundo – considerada pelo pesquisador um dos pontos altos da programação.

“As tratativas com o diretor-geral da Associação Italiana para Fabricantes de Máquinas para a Agricultura (Federunacoma), Fabio Ricci, mostraram-se bastante promissoras, com os entendimentos sobre uma possível interlocução desse setor com a nossa Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)”, pontua Nascimento,  que destaca o desenvolvimento tecnológico da indústria de máquinas agrícolas na questão de inovação e modernização. “uma tradição daquele país europeu”.

O terceiro movimento comentado por Nascimento diz respeito aos chamados produtos DOP (Denominação de Origem Protegida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida) que garantem a origem e a qualidade dos produtos. Os participantes conheceram a funcionalidade desses arranjos durante visita ao consórcio de cebola na região de Cannara e na produção de azeite de oliva, em Fara e Sabina, “exemplos interessantes de agregação de valor a produtos típicos da região”. Ainda nesse quesito, ele destaca “a alta qualidade dos produtos hortícolas comercializados, observada durante visita ao Mercado Central em Florença”.

SABERES COMPARTILHADOS

Na esteira de Nascimento, o professor Carlos Hoelzel, que atua no campus de Caldas Novas da Universidade Federal de Goiás, também aponta como altamente positivo o consórcio de produtos, sob as siglas DOP e IGP: “Entre os protagonistas do processo de política agrícola do país, o consenso é que a Itália vende não apenas insumos, mas também a marca de qualidade alimentar, o que representa um  mercado bem definido para os seus produtos”.

A visita compreendeu, além de Roma e Bolonha, outras pequenas cidades  onde os participantes tiveram a oportunidade de conferir os processos seguidos nas etapas de produção de hortaliças.  “Pudemos entender, por exemplo, como se desenvolve a tecnologia e que não é, especificamente, baseada apenas na mecanização mas também na agricultura 4.0, referente à ideia de regularidade dos produtos e controle de dados da produção, envolvendo elementos como automatização, monitoramento em tempo real, tomada de decisão baseada em dados, sustentabilidade e conectividade”, registra o professor. 

O mesmo percurso de Hoelzel foi compartilhado por representantes de outros segmentos, a exemplo do consultor Cobausc Santos, da Agrintellect Consultoria, para quem todo o circuito seguido na Visita Técnica trouxe bastante dividendos para os participantes, a começar pelo conhecimento sobre o funcionamento do setor de hortifruti, com experiências exitosas que podem servir de parâmetros para o setor no Brasil, e que inclui a Feira EIMA , “que fechou com louvor a Visita Técnica 2024”.

As impressões do consultor foram compartilhadas pelo prefeito de Aurora (SC), Alexsandro Kohl, para quem a “experiência vivenciada vale para a vida toda”, especialmente tendo em vista a oportunidade de levar o aprendizado para ser aproveitado pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) para os agricultores catarinenses. “E que venham mais mais oportunidades de aprendizado como essa”, conclama o prefeito.

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