Entre os dias 21 a 25 de outubro, a convite da empresa Agromillora Produção e Comércio de Mudas Vegetais, o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, Eduardo Augusto Girardi, coordenador da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT) Cinturão Citrícola, visitou áreas plantas com citros e outras fruteiras no Chile. A Unidade mantém um projeto com a multinacional espanhola de micropropagação de plantas e com a Agroterenas S/A para avaliação de porta-enxertos ananicantes do Programa de Melhoramento Genético de Citros em plantio adensado no Mato Grosso do Sul. Na viagem, Girardi visitou os laboratórios e viveiros da Agromillora em Curicó e pomares ultra-adensados de cereja e ameixa-europeia conduzidos em renque ou setos para colheita mecanizada na região de Talca. Além disso, conheceu viveiros e pomares de laranjas Bahia e limão tipo Siciliano para exportação na região de Quillota e ainda a Pontificia Universidade Catolica de Valparaíso e experimentos com fruticultura na Estação experimental La Palma da universidade. “A citricultura do Chile tem cerca de 30 mil hectares, com grande aumento de tangerinas nos últimos anos, mas ainda prevalencendo a combinação de Bahia Fukumoto enxertada em trifoliata Rubidoux, gerando frutos com qualidade excepcional. Chama a atenção a poda intensiva das plantas, especialmente no sistema em V, ou seja, com retirada de uma seção vertical da copa que permite maior insolação interna e acesso mais ágil aos frutos que se formam em maior quantidade dentro da copa”, comenta. Finalmente, apresentou, no dia 24, na capital Santiago, palestra sobre novos porta-enxertos e a citricultura do futuro na Fruit Trade 2024, maior feira de negócios da fruticultura chilena, edição em que Brasil foi homenageado. “Com menos de 400 mil hectares de fruticultura, o Chile exporta mais de US$ 6 bilhões/ano. É uma grande plataforma de exportação de frutas frescas, altamente especializada, com grande crescimento das cerejas e avelãs. Em citros, são livres de diversas pragas, incluso HLB e seu vetor. Assim, houve muito interesse em conhecer os trabalhos da Embrapa para o desenvolvimento de porta-enxertos híbridos que facilitem o manejo dessa doença e outras”, finaliza Girardi.
Entre os dias 21 a 25 de outubro, a convite da empresa Agromillora Produção e Comércio de Mudas Vegetais, o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, Eduardo Augusto Girardi, coordenador da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT) Cinturão Citrícola, visitou áreas plantas com citros e outras fruteiras no Chile.
A Unidade mantém um projeto com a multinacional espanhola de micropropagação de plantas e com a Agroterenas S/A para avaliação de porta-enxertos ananicantes do Programa de Melhoramento Genético de Citros em plantio adensado no Mato Grosso do Sul.
Na viagem, Girardi visitou os laboratórios e viveiros da Agromillora em Curicó e pomares ultra-adensados de cereja e ameixa-europeia conduzidos em renque ou setos para colheita mecanizada na região de Talca. Além disso, conheceu viveiros e pomares de laranjas Bahia e limão tipo Siciliano para exportação na região de Quillota e ainda a Pontificia Universidade Catolica de Valparaíso e experimentos com fruticultura na Estação experimental La Palma da universidade. “A citricultura do Chile tem cerca de 30 mil hectares, com grande aumento de tangerinas nos últimos anos, mas ainda prevalencendo a combinação de Bahia Fukumoto enxertada em trifoliata Rubidoux, gerando frutos com qualidade excepcional. Chama a atenção a poda intensiva das plantas, especialmente no sistema em V, ou seja, com retirada de uma seção vertical da copa que permite maior insolação interna e acesso mais ágil aos frutos que se formam em maior quantidade dentro da copa”, comenta.
Finalmente, apresentou, no dia 24, na capital Santiago, palestra sobre novos porta-enxertos e a citricultura do futuro na Fruit Trade 2024, maior feira de negócios da fruticultura chilena, edição em que Brasil foi homenageado. “Com menos de 400 mil hectares de fruticultura, o Chile exporta mais de US$ 6 bilhões/ano. É uma grande plataforma de exportação de frutas frescas, altamente especializada, com grande crescimento das cerejas e avelãs. Em citros, são livres de diversas pragas, incluso HLB e seu vetor. Assim, houve muito interesse em conhecer os trabalhos da Embrapa para o desenvolvimento de porta-enxertos híbridos que facilitem o manejo dessa doença e outras”, finaliza Girardi.