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Curso EAD aborda importância de sistemas agroflorestais na Amazônia

O curso de educação a distância “Introdução aos Sistemas Agroflorestais na Amazônia” aborda de forma didática modelos e sustentáveis de uso da terra, por meio de conteúdos que incluem desde o planejamento da atividade até recomendações de manejo eficiente desses sistemas de produção. A capacitação é on-line e gratuita, disponível na plataforma e-Campo, Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Embrapa. “Como estratégia para tornar o conteúdo mais próximo da realidade amazônica, utilizamos conceitos e experiências de agricultores que mostram na prática como os SAFs transformam o uso da terra na Amazônia. O objetivo é proporcionar uma aprendizagem que possibilite implantar e aplicar técnicas de manejo sustentável na condução desse modelo de produção na região amazônica”, explica o pesquisador da Embrapa Acre, Eufran Amaral. A capacitação é dirigida a diferentes públicos, e inclui uma versão para os falantes de Espanhol, especialmente, agricultores familiares, extensionistas, empresários do setor agropecuário, estudantes de curso técnico profissional, de graduação e pós-graduação em Agronomia e profissionais de áreas correlatas. Com carga horária de 40 horas, o curso está dividido em três módulos. O primeiro aborda os princípios e classificações dos Sistemas Agroflorestais e sua aplicação prática na Amazônia. No segundo módulo, são destacadas as diferentes etapas do planejamento e implantação de SAFs, considerando desde o preparo da área até a manutenção do sistema e informações sobre a sua viabilidade econômica. Por último, a capacitação possibilita o compartilhamento de conhecimentos adquiridos em experiências práticas de produtores rurais da Amazônia com esses sistemas. Uso dos SAFs Os SAFs são sistemas produtivos versáteis, que combinam árvores, culturas agrícolas e animais em uma mesma área, de forma integrada. Estudos da Embrapa e de outras instituições de pesquisa comprovam que o uso dessa estratégia de produção representa uma solução eficaz para a recuperação de áreas degradadas, manutenção da floresta em pé e recuperação de passivos ambientais e uma alternativa para minimizar os impactos das mudanças climáticas na Amazônia e em outras regiões. Além de oferecer múltiplos serviços ambientais e promover a diversificação da produção agrícola, florestal e pecuária, possibilitando a geração contínua de renda na propriedade, os sistemas agroflorestais também contribuem para a segurança alimentar das famílias rurais. O curso é um dos resultados do projeto “Inovações para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira (Inova Amazônia)”, executado pela Embrapa do Acre (Rio Branco, AC), Amazônia Oriental (Belém-PA), Amazônia Ocidental (Manaus, AM), Roraima (Boa Vista, RR), Amapá (Macapá, AP), Rondônia (Porto Velho, RO), Cerrados (Planaltina, DF) e Meio Norte (Teresina, PI), com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Exemplo prático Entre as práticas com os sistemas agroflorestais, apresentados durante o curso, está a experiência dos agricultores familiares João Evangelista e Ana Paula de Souza, moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Epitaciolândia (AC). Implantado há 10 anos, em uma antiga área de pastagem, o sistema é composto por espécies nativas da Amazônia: seringueira, açaízeiro, castanheira e cupuaçuzeiro. Das 704 árvores de seringueiras plantadas, 346 já apresentam circunferência acima de 45 centímetro à altura do peito, diâmetro mínimo estabelecido para iniciar a extração de látex. Segundo Ana Paula, no início da implantação do sistema as culturas anuais consorciadas, como milho e feijão, registraram boa produtividade. Além da renda obtida com a venda dessa produção, a família comercializou cerca de mil cachos de banana por ano. “Todo o trabalho na propriedade valeu a pena. Estamos vendo que cada dia esses cultivos estão mudando para melhor e, agora, já temos o privilégio de colher o açaí, outra cultura com grande potencial econômico. Resolvemos investir em diversas espécies, pois vimos que em uma pequena área podemos ter uma boa produção e um retorno econômico significativo”, destaca. A agricultura ressalta, ainda, que no início a família foi criticada por abrir mão de uma área de pastagem para apostar na implantação de um SAF. “Hoje, vendo a importância desses sistemas para a geração de renda e para o meio ambiente, não temos dúvida que tomamos a decisão certa. Com relação ao meio ambiente, é como estar em uma floresta sustentável e isso é surpreendente, já que em um pequeno pedaço de terra conseguimos plantar uma diversidade de árvores e ainda pudemos praticar a agricultura. Outra vantagem é a proteção do solo, que fica completamente coberto e se mantém sempre fértil. Aqui, tudo que é plantado dá certo”, enfatiza. Vitrine de capacitações e-Campo A plataforma e-Campo é um espaço destinado à oferta de capacitações on-line desenvolvidas pela Embrapa e instituições parceiras. O objetivo é possibilitar o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias geradas pela pesquisa, com públicos distintos, e contribuir com a formação continuada, em diferentes temáticas. São disponibilizadas capacitações em diversos formatos, em linguagem didática e de fácil entendimento. Os conteúdos podem ser acessados por computador, tablet ou telefone celular, de qualquer parte do Brasil e em mais de 100 países. Inscreva-se no curso “Introdução aos Sistemas Agroflorestais na Amazônia” aqui.

O curso de educação a distância “Introdução aos Sistemas Agroflorestais na Amazônia” aborda de forma didática  modelos e sustentáveis de uso da terra, por meio de conteúdos que incluem desde o planejamento da atividade até recomendações de  manejo  eficiente desses sistemas de produção. A capacitação é on-line e gratuita, disponível na plataforma e-Campo, Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Embrapa.

“Como estratégia para tornar o conteúdo mais próximo da realidade amazônica,  utilizamos conceitos e experiências de agricultores que mostram na prática como  os SAFs transformam o uso da terra na Amazônia. O objetivo é proporcionar uma aprendizagem que possibilite implantar e aplicar técnicas de manejo sustentável na condução desse modelo de produção na região amazônica”, explica o pesquisador da Embrapa Acre, Eufran Amaral. 

A capacitação é dirigida a diferentes públicos,  e inclui uma versão para os  falantes de Espanhol, especialmente, agricultores familiares, extensionistas, empresários do setor agropecuário, estudantes de curso técnico profissional, de graduação e pós-graduação em Agronomia e profissionais de áreas correlatas.

Com carga horária de 40 horas, o curso está dividido em três módulos. O primeiro aborda os princípios e classificações dos Sistemas Agroflorestais e sua aplicação prática na Amazônia. No segundo módulo, são destacadas as diferentes etapas do planejamento e implantação de SAFs, considerando desde o preparo da área até a manutenção do sistema e informações sobre a sua viabilidade econômica. Por último, a capacitação possibilita o compartilhamento de conhecimentos adquiridos em experiências práticas de produtores rurais da Amazônia com esses sistemas.

Uso dos SAFs

Os SAFs são sistemas produtivos versáteis, que combinam árvores, culturas agrícolas e animais em uma mesma área, de forma integrada. Estudos da Embrapa e de outras instituições de pesquisa comprovam que o uso dessa estratégia de produção representa uma solução eficaz para a recuperação de áreas degradadas, manutenção da floresta em pé e recuperação de passivos ambientais e uma alternativa para minimizar os impactos das mudanças climáticas na Amazônia e em outras regiões. 

Além de oferecer múltiplos serviços ambientais e promover a diversificação da produção agrícola, florestal e pecuária, possibilitando a geração contínua de renda na propriedade, os sistemas agroflorestais também contribuem para a segurança alimentar das famílias rurais.

O curso é um dos resultados do projeto  “Inovações para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira (Inova Amazônia)”, executado pela Embrapa do Acre (Rio Branco, AC), Amazônia Oriental (Belém-PA), Amazônia Ocidental (Manaus, AM), Roraima (Boa Vista, RR), Amapá (Macapá, AP), Rondônia (Porto Velho, RO), Cerrados (Planaltina, DF) e Meio Norte (Teresina, PI), com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Exemplo prático 

Entre as práticas com os sistemas agroflorestais, apresentados durante o curso, está a experiência dos agricultores familiares João Evangelista e Ana Paula de Souza, moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Epitaciolândia (AC).

Implantado há 10 anos, em uma antiga área de pastagem, o sistema é composto por espécies nativas da Amazônia: seringueira, açaízeiro, castanheira e cupuaçuzeiro. Das 704 árvores de seringueiras plantadas, 346 já apresentam circunferência acima de 45 centímetro à altura do peito, diâmetro mínimo estabelecido para iniciar a extração de látex. 

Segundo Ana Paula, no início da implantação do sistema as culturas anuais consorciadas, como milho e feijão, registraram boa produtividade. Além da renda obtida com a venda dessa produção, a família comercializou cerca de mil cachos de banana por ano.  
“Todo o trabalho na propriedade valeu a pena. Estamos vendo que cada dia esses cultivos estão mudando para melhor e, agora, já temos o privilégio de colher o açaí, outra cultura com grande potencial econômico. Resolvemos investir em diversas espécies, pois vimos que em uma pequena área podemos ter uma boa produção e um retorno econômico significativo”, destaca.

A agricultura ressalta, ainda, que no início a família foi criticada por abrir mão de uma área de pastagem para apostar na implantação de um SAF. “Hoje, vendo a importância desses sistemas para a geração de renda e para o meio ambiente, não temos dúvida que tomamos a decisão certa. Com relação ao meio ambiente, é como estar em uma floresta sustentável e isso é surpreendente, já que em um pequeno pedaço de terra conseguimos plantar uma diversidade de árvores e ainda pudemos praticar a agricultura. Outra vantagem é a proteção do solo, que fica completamente coberto e se mantém sempre fértil. Aqui, tudo que é plantado dá certo”, enfatiza.

Vitrine de capacitações e-Campo

A plataforma e-Campo é um espaço destinado à oferta de capacitações on-line desenvolvidas pela Embrapa e instituições parceiras.  O objetivo é possibilitar o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias geradas pela pesquisa, com públicos distintos, e contribuir com a formação continuada, em diferentes temáticas. São disponibilizadas capacitações em diversos formatos, em linguagem didática e de fácil entendimento.  Os conteúdos podem ser acessados por computador, tablet ou telefone celular, de qualquer parte do Brasil e em mais de 100 países.

Inscreva-se no curso  “Introdução aos Sistemas Agroflorestais na Amazônia” aqui. 

Pâmela Celina
Embrapa Acre

Priscila Viudes (MTb 030/MS)
Embrapa Acre

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Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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