A Embrapa, o Centro de Carbono da Universidade de São Paulo (CCARBON/USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) assinaram, nesta quinta-feira (24), no auditório Olacyr de Moraes, no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília, um acordo de cooperação visando o aprimoramento da quantificação do impacto das ações de adaptação e mitigação na agricultura. Participaram do evento a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o diretor-geral do CCARBON/USP, Carlos Eduardo Cerri, o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV Agro, Guilherme Bastos, o presidente do Consad da Embrapa, Carlos Ernesto Augustin e o diretor do Instituto de Estudos do Agronegócio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Eduardo Bastos. Os diretores Selma Beltrão (Administração) Ana Euler (Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia) Alderi Araújo (Governança e Informação) também participaram do evento. O foco da parceria é o desenvolvimento de estratégias e métricas de sustentabilidade e de adaptação dos sistemas produtivos agropecuários brasileiros aos impactos da mudança climática. Foca também no desenvolvimento de métricas de balanço de carbono e rastreabilidade de emissões para a melhoria contínua das políticas públicas no tema, incluindo o Inventário Nacional de Gases, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Além disso, a parceria contribuirá estrategicamente para subsidiar o desenvolvimento de uma taxonomia nacional da sustentabilidade, política pública liderada pelo Ministério da Fazenda. O evento denominado “Lançamento da Aliança Técnico Científica em estratégias para adaptação e mitigação à mudança do clima na agricultura” marcou o início de um diálogo entre as três instituições para a realização de esforços conjuntos que visam a integração de conhecimentos e recursos para o enfrentamento da mudança climática no País. “A criação de métricas robustas para a sustentabilidade e para o balanço de carbono é essencial para avaliar o impacto da mudança climática sobre a agricultura e também das práticas agropecuárias sobre as emissões de gases de efeito estufa. A cooperação firmada cria sinergia para o desenvolvimento de métodos adaptados às condições específicas dos sistemas produtivos brasileiros e para a formulação de políticas públicas no tema”, destaca a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Entre os benefícios esperados estão os impactos econômico e ambiental, pois a promoção da sustentabilidade e o controle de emissões aumentam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, além de contribuir para a conservação ambiental. O acordo também terá o potencial de ampliar a geração de resultados de pesquisa sobre o tema entre as três instituições. Para Guilherme Bastos da FGV Agro, a aliança técnico-científica é uma oportunidade de instituições de peso construírem uma metodologia única de cálculo de carbono. “Está cada vez mais claro que para esses temas de sustentabilidade, precisamos de coordenação. Uma só instituição não consegue abraçar o mundo. Esperamos que essa plataforma que vamos construir se consolide através desta aliança”, afirmou. Carlos Eduardo Cerri, da USP, ressaltou os níveis elevados de sustentabilidade da agricultura brasileira, que produz cada vez mais alimentos, fibras e energia para atender à uma demanda crescente da população mundial. “Portanto, é uma necessidade urgente contribuir para que o país possa, com esta aliança, gerar informações relevantes para a tomada de decisões”, enfatizou, destacando que atualmente são mais de 50 pesquisadores e 30 estudantes de graduação e pós participando do CCARBON. Carlos Augustin destacou o sucesso de algumas políticas públicas que têm participação da Embrapa, entre elas o Renovabio. “É um caso de sucesso porque tivemos investimentos. Queremos fazer o mesmo com esta parceria que acaba de ser consolidada”, afirmou. “A agricultura é particularmente dependente do clima e, portanto, vulnerável aos impactos da mudança climática. O desenvolvimento de métricas visando o monitoramento da vulnerabilidade e adaptação dos sistemas agrícolas brasileiros colabora para o aprimoramento de políticas públicas promotoras de sustentabilidade no setor, para o qual o Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um exemplo de sucesso”, afirma o presidente do Comitê permanente da plataforma corporativa sobre dinâmica de carbono, gases de efeito estufa e adaptação na agricultura, Giampaolo Pellegrino, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, que participou de todo o processo de discussão dos eixos técnicos que definiram as responsabilidades de cada ente da parceria.
A Embrapa, o Centro de Carbono da Universidade de São Paulo (CCARBON/USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) assinaram, nesta quinta-feira (24), no auditório Olacyr de Moraes, no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília, um acordo de cooperação visando o aprimoramento da quantificação do impacto das ações de adaptação e mitigação na agricultura. Participaram do evento a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o diretor-geral do CCARBON/USP, Carlos Eduardo Cerri, o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV Agro, Guilherme Bastos, o presidente do Consad da Embrapa, Carlos Ernesto Augustin e o diretor do Instituto de Estudos do Agronegócio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Eduardo Bastos.
Os diretores Selma Beltrão (Administração) Ana Euler (Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia) Alderi Araújo (Governança e Informação) também participaram do evento.
O foco da parceria é o desenvolvimento de estratégias e métricas de sustentabilidade e de adaptação dos sistemas produtivos agropecuários brasileiros aos impactos da mudança climática. Foca também no desenvolvimento de métricas de balanço de carbono e rastreabilidade de emissões para a melhoria contínua das políticas públicas no tema, incluindo o Inventário Nacional de Gases, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Além disso, a parceria contribuirá estrategicamente para subsidiar o desenvolvimento de uma taxonomia nacional da sustentabilidade, política pública liderada pelo Ministério da Fazenda.
O evento denominado “Lançamento da Aliança Técnico Científica em estratégias para adaptação e mitigação à mudança do clima na agricultura” marcou o início de um diálogo entre as três instituições para a realização de esforços conjuntos que visam a integração de conhecimentos e recursos para o enfrentamento da mudança climática no País.
“A criação de métricas robustas para a sustentabilidade e para o balanço de carbono é essencial para avaliar o impacto da mudança climática sobre a agricultura e também das práticas agropecuárias sobre as emissões de gases de efeito estufa. A cooperação firmada cria sinergia para o desenvolvimento de métodos adaptados às condições específicas dos sistemas produtivos brasileiros e para a formulação de políticas públicas no tema”, destaca a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
Entre os benefícios esperados estão os impactos econômico e ambiental, pois a promoção da sustentabilidade e o controle de emissões aumentam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, além de contribuir para a conservação ambiental. O acordo também terá o potencial de ampliar a geração de resultados de pesquisa sobre o tema entre as três instituições.
Para Guilherme Bastos da FGV Agro, a aliança técnico-científica é uma oportunidade de instituições de peso construírem uma metodologia única de cálculo de carbono. “Está cada vez mais claro que para esses temas de sustentabilidade, precisamos de coordenação. Uma só instituição não consegue abraçar o mundo. Esperamos que essa plataforma que vamos construir se consolide através desta aliança”, afirmou.
Carlos Eduardo Cerri, da USP, ressaltou os níveis elevados de sustentabilidade da agricultura brasileira, que produz cada vez mais alimentos, fibras e energia para atender à uma demanda crescente da população mundial. “Portanto, é uma necessidade urgente contribuir para que o país possa, com esta aliança, gerar informações relevantes para a tomada de decisões”, enfatizou, destacando que atualmente são mais de 50 pesquisadores e 30 estudantes de graduação e pós participando do CCARBON.
Carlos Augustin destacou o sucesso de algumas políticas públicas que têm participação da Embrapa, entre elas o Renovabio. “É um caso de sucesso porque tivemos investimentos. Queremos fazer o mesmo com esta parceria que acaba de ser consolidada”, afirmou.
“A agricultura é particularmente dependente do clima e, portanto, vulnerável aos impactos da mudança climática. O desenvolvimento de métricas visando o monitoramento da vulnerabilidade e adaptação dos sistemas agrícolas brasileiros colabora para o aprimoramento de políticas públicas promotoras de sustentabilidade no setor, para o qual o Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um exemplo de sucesso”, afirma o presidente do Comitê permanente da plataforma corporativa sobre dinâmica de carbono, gases de efeito estufa e adaptação na agricultura, Giampaolo Pellegrino, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, que participou de todo o processo de discussão dos eixos técnicos que definiram as responsabilidades de cada ente da parceria.