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Algodão colorido e agroecológico conquistam passarelas no Brasil e no exterior

O algodão colorido desenvolvido pela Embrapa será mais uma vez atração em desfile de moda na Itália. A coleção Calunga, da empresa Natural Cotton Color, confeccionada a partir do algodão colorido orgânico produzido da Paraíba, estará presente em um dos principais eventos de moda sustentável, Beyond the Claim, nesta sexta-feira, 20 de setembro, no Museo Nazionale Scienza e Tecnologia Leonardo da Vinci, durante a Semana de Moda de Milão. Inspirada no maracaturu, herança cultural afro-brasileira, a coleção é composta por 35 peças que integram alfaiataria com detalhes artesanais, incluindo a técnica do labirinto, um patrimônio imaterial da Paraíba. Na semana passada, foi a vez do algodão agroecológico subir às passarelas no Rio Grande do Norte. A maior fábrica têxtil da América Latina, a Guararapes, foi palco do lançamento da nova coleção de verão da Riachuelo, com roupas produzidas a partir de matéria-prima do projeto Pró-Sertão. O Pró-Sertão é uma iniciativa do Instituto Riachuelo que visa fortalecer a cadeia produtiva do algodão no Rio Grande do Norte, com ações que vão desde o campo, por meio do incentivo do cultivo agroecológico, até a indústria têxtil e o artesanato local. A Embrapa Algodão é parceira deste projeto que beneficia centenas de agricultores no sertão potiguar e gera quatro mil empregos diretos no estado. Algodão colorido O algodão colorido é um produto diferenciado para a agricultura familiar, com foco na sustentabilidade econômica e ambiental. Além de gerar renda para o pequeno produtor, o algodão colorido natural não necessita de tingimento, reduzindo a utilização de água e de produtos químicos no processo de obtenção do tecido. Por meio do melhoramento genético convencional, a Embrapa Algodão desenvolveu as cultivares de algodão colorido BRS Jade, BRS Safira, BRS Topázio, BRS Verde, BRS Rubi e BRS 200 Marrom. O algodão colorido subiu às passarelas pela primeira vez em 2004, na São Paulo Fashion Week, com o estilista Ronaldo Fraga. Desde então, as peças confeccionadas com as variedades de algodão colorido vêm abrindo caminho no mundo da moda. O produto também esteve presente na Fashion Rio, além de desfiles em Paris e Milão. Algodão em consórcios agroecológicos O cultivo do algodão agroecológico consorciado com outras culturas alimentares como milho, feijão, gergelim e amendoim, mandioca, dentre outras, por agricultores familiares, com certificação orgânica participativa, tem sido outra alternativa disponibilizada pela Embrapa e instituições parceiras para promover a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente. A metodologia de capacitação dos produtores se dá por meio das Unidades de Aprendizagem e Pesquisa Participativa, respeitando os saberes locais e promovendo a consciência ambiental. O aprendizado vai desde a produção (com foco conservacionista), certificação e comercialização da pluma no comércio justo, com preços acima do algodão convencional. Agenda 2030 O algodão colorido e agroecológico são tecnologias voltadas para a sustentabilidade econômica, ambiental e social, alinhados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta agenda foram estabelecidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados no Brasil e no mundo. As tecnologias se alinham especialmente ao Selo ODS 12 – Produção e Consumo Sustentáveis.

O algodão colorido desenvolvido pela Embrapa será mais uma vez atração em desfile de moda na Itália. A coleção Calunga, da empresa Natural Cotton Color, confeccionada a partir do algodão colorido orgânico produzido da Paraíba, estará presente em um dos principais eventos de moda sustentável, Beyond the Claim, nesta sexta-feira, 20 de setembro, no Museo Nazionale Scienza e Tecnologia Leonardo da Vinci, durante a Semana de Moda de Milão.

Inspirada no maracaturu, herança cultural afro-brasileira, a coleção é composta por 35 peças que integram alfaiataria com detalhes artesanais, incluindo a técnica do labirinto, um patrimônio imaterial da Paraíba.

Na semana passada, foi a vez do algodão agroecológico subir às passarelas no Rio Grande do Norte. A maior fábrica têxtil da América Latina, a Guararapes, foi palco do lançamento da nova coleção de verão da Riachuelo, com roupas produzidas a partir de matéria-prima do projeto Pró-Sertão.

O Pró-Sertão é uma iniciativa do Instituto Riachuelo que visa fortalecer a cadeia produtiva do algodão no Rio Grande do Norte, com ações que vão desde o campo, por meio do incentivo do cultivo agroecológico, até a indústria têxtil e o artesanato local. A Embrapa Algodão é parceira deste projeto que beneficia centenas de agricultores no sertão potiguar e gera quatro mil empregos diretos no estado.

Algodão colorido

O algodão colorido é um produto diferenciado para a agricultura familiar, com foco na sustentabilidade econômica e ambiental. Além de gerar renda para o pequeno produtor, o algodão colorido natural não necessita de tingimento, reduzindo a utilização de água e de produtos químicos no processo de obtenção do tecido.

Por meio do melhoramento genético convencional, a Embrapa Algodão desenvolveu as cultivares de algodão colorido BRS Jade, BRS Safira, BRS Topázio, BRS Verde, BRS Rubi e BRS 200 Marrom.

O algodão colorido subiu às passarelas pela primeira vez em 2004, na São Paulo Fashion Week, com o estilista Ronaldo Fraga. Desde então, as peças confeccionadas com as variedades de algodão colorido vêm abrindo caminho no mundo da moda. O produto também esteve presente na Fashion Rio, além de desfiles em Paris e Milão.

Algodão em consórcios agroecológicos

O cultivo do algodão agroecológico consorciado com outras culturas alimentares como milho, feijão, gergelim e amendoim, mandioca, dentre outras, por agricultores familiares, com certificação orgânica participativa, tem sido outra alternativa disponibilizada pela Embrapa e instituições parceiras para promover a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.

A metodologia de capacitação dos produtores se dá por meio das Unidades de Aprendizagem e Pesquisa Participativa, respeitando os saberes locais e promovendo a consciência ambiental. O aprendizado vai desde a produção (com foco conservacionista), certificação e comercialização da pluma no comércio justo, com preços acima do algodão convencional.

Agenda 2030

O algodão colorido e agroecológico são tecnologias voltadas para a sustentabilidade econômica, ambiental e social, alinhados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta agenda foram estabelecidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados no Brasil e no mundo. As tecnologias se alinham especialmente ao Selo ODS 12 – Produção e Consumo Sustentáveis.

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