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Audiência Pública discute cenários e alternativas para crise hídrica no Acre

O chefe-geral da Embrapa Acre, Bruno Pena, participou nesta terça-feira (17), da audiência pública “Recursos Hídricos no Acre: Entre a Seca Extrema e Inundações Catastróficas – Buscando Resiliência e Sustentabilidade”, realizada no auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac), em Rio Branco (AC). O seminário abordou a alternância entre a seca extrema e as inundações catastróficas que afetam de forma grave a população e a economia acreana. O debate foi organizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e conduzido pela deputada federal Socorro Neri. A primeira mesa “Gerenciamento de Crises Hídricas: Políticas Públicas e Resposta Institucional” discutiu estratégias de gestão e coordenação entre diferentes níveis de governo por meio de diversos representantes de órgãos governamentais e ambientais. Já a segunda mesa “Impactos Socioeconômicos e de Saúde das Crises Hídricas: Estratégias Multidisciplinares de Adaptação e Mitigação” abordou a aplicação de dados científicos e políticas públicas na mitigação dos impactos das crises hídricas na economia e na saúde pública. Em sua fala, um dos pontos destacados por Pena é como os eventos extremos afetam a produtividade dos alimentos. “ Os sistemas tradicionais de produção, que servem para a subsistência, certamente serão mais afetados e vão levar um número cada vez maior de pessoas até mesmo ao nível de pobreza extrema. A pecuária e a agricultura vão sofrer todas as consequências desses eventos extremos e a Embrapa vem trabalhando no sentido de mitigar esses efeitos”, destacou. Para a deputada Socorro Neri, essa crise hídrica é um dos problemas mais graves e um dos maiores desafios a serem enfrentados de modo urgente. Além disso, a deputada destacou a importância e urgência da discussão sobre o tema, principalmente ao considerar as severas consequências que essas crises hídricas causam população acreana “O rio Acre, que abastece toda a capital do nosso estado e outros municípios, já não está suportando. É preciso olhar para que medidas devem ser feitas, tanto para evitar enchentes quanto para evitar grandes estiagens, secas do rio Acre, dos igarapés e demais rios que compõem a bacia hidrográfica do nosso estado. A dinâmica extremada entre secas e inundações expõe a nossa população a perdas significativas, tanto materiais quanto de saúde e bem-estar. Deste modo, precisamos de uma abordagem integrada e resiliente para enfrentar esses desafios”, pontuou a parlamentar. Pena destacou ainda a importância dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) na recuperação de áreas degradadas. “Os sistemas agroflorestais são tecnologias muito interessantes e mais eficientes para captar o carbono da atmosfera. Temos mais de 12 milhões de hectares na Amazônia para serem recuperados e essa recuperação pode ser feita com vários sistemas agroflorestais, ou seja, enquanto a árvore vai crescendo é possível ter culturas anuais como milho, feijão ou banana. Essa é uma alternativa interessante porque a floresta está se regenerando com o sistema produtivo”, explicou. De acordo com ele, ainda há um longo caminho pela frente na mitigação e combate às mudanças climáticas. “A mensagem que precisa aqui nesta Audiência Pública é que os tomadores de decisão precisam confiar na ciência, para que a gente possa reverter essa situação, e as instituições devem trabalhar de forma unida para que a gente consiga acelerar todo esse processo de mitigação e consequentemente reverter situações de extremos como temos vivido atualmente”, enfatizou.

O chefe-geral da Embrapa Acre, Bruno Pena, participou nesta terça-feira (17), da audiência pública “Recursos Hídricos no Acre: Entre a Seca Extrema e Inundações Catastróficas – Buscando Resiliência e Sustentabilidade”, realizada no auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac), em Rio Branco (AC). O seminário abordou a alternância entre a seca extrema e as inundações catastróficas que afetam de forma grave a população e a economia acreana.

O debate foi organizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e conduzido pela deputada federal Socorro Neri. A primeira mesa “Gerenciamento de Crises Hídricas: Políticas Públicas e Resposta Institucional” discutiu estratégias de gestão e coordenação entre diferentes níveis de governo por meio de diversos representantes de órgãos governamentais e ambientais. Já a segunda mesa “Impactos Socioeconômicos e de Saúde das Crises Hídricas: Estratégias Multidisciplinares de Adaptação e Mitigação” abordou a aplicação de dados científicos e políticas públicas na mitigação dos impactos das crises hídricas na economia e na saúde pública.

Em sua fala, um dos pontos destacados por Pena é como os eventos extremos afetam a produtividade dos alimentos. “ Os sistemas tradicionais de produção, que servem para a subsistência, certamente serão mais afetados e vão levar um número cada vez maior de pessoas até mesmo ao nível de pobreza extrema. A pecuária e a agricultura vão sofrer todas as consequências desses eventos extremos e a Embrapa vem trabalhando no sentido de mitigar esses efeitos”, destacou.

Para a deputada Socorro Neri, essa crise hídrica é um dos problemas mais graves e um dos maiores desafios a serem enfrentados de modo urgente. Além disso, a deputada destacou a importância e urgência da discussão sobre o tema, principalmente ao considerar as severas consequências que essas crises hídricas causam população acreana

“O rio Acre, que abastece toda a capital do nosso estado e outros municípios, já não está suportando. É preciso olhar para que medidas devem ser feitas, tanto para evitar enchentes quanto para evitar grandes estiagens, secas do rio Acre, dos igarapés e demais rios que compõem a bacia hidrográfica do nosso estado. A dinâmica extremada entre secas e inundações expõe a nossa população a perdas significativas, tanto materiais quanto de saúde e bem-estar. Deste modo,  precisamos de uma abordagem integrada e resiliente para enfrentar esses desafios”, pontuou a parlamentar.

Pena destacou ainda a importância dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) na recuperação de áreas degradadas. “Os sistemas agroflorestais são tecnologias muito interessantes e mais eficientes para captar o carbono da atmosfera. Temos mais de 12 milhões de hectares na Amazônia para serem recuperados e essa recuperação pode ser feita com vários sistemas agroflorestais, ou seja, enquanto a árvore vai crescendo é possível ter culturas anuais como milho, feijão ou banana.  Essa é uma alternativa interessante porque a floresta está se regenerando com o sistema produtivo”, explicou.

De acordo com ele, ainda há um longo caminho pela frente na mitigação e combate às mudanças climáticas. “A mensagem que precisa aqui nesta Audiência Pública é que os tomadores de decisão precisam confiar na ciência, para que a gente possa reverter essa situação, e as instituições devem trabalhar de forma unida para que a gente consiga acelerar todo esse processo de mitigação e consequentemente reverter situações de extremos como temos vivido atualmente”, enfatizou.

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