Entre 2 e 5 de setembro, fruticultores de municípios do Circuito das Frutas Paulista voltaram a receber equipes da Embrapa Uva e Vinho (RS) e da Embrapa Territorial (SP) como parte das ações do Plano Emergencial de Controle à Podridão da Uva Madura em auxílio aos vitivinicultores paulistas. Doze propriedades rurais foram visitadas pelos pesquisadores Lucas Garrido e Rosemeire Naves, da unidade gaúcha, e por técnicos dos municípios. Os analistas da Embrapa Territorial Rafael Mingoti e André Farias acompanharam os dois primeiros dias de trabalho. Nos sítios, os cientistas da Embrapa Uva e Vinho iniciaram ensaios para testar a eficiência de diferentes tratamentos dos vinhedos, marcando com cores as plantas que recebem cada um deles. Os produtores e os técnicos foram orientados para a condução das próximas etapas dos experimentos. Também foram instaladas armadilhas coletoras de esporos. Os técnicos ainda receberam instruções para coletar amostras nos diferentes estágios de desenvolvimento dos parreirais, nas próximas semanas. Além do trabalho nas propriedades, foram realizadas reuniões técnicas com produtores em Jundiaí, Itupeva e Indaiatuba. No primeiro município, Mingoti explicou a origem do plano emergencial em execução. Na Câmara Setorial de Uva e Vinho do Estado de São Paulo, a Associação Agrícola de Jundiaí apresentou à Embrapa uma demanda por medidas para reduzir a pressão da doença e, se possível, erradicá-la nos vinhedos da região. Integrantes da Câmara, Mingoti e Farias articularam a participação de pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho (RS) e dos órgãos estaduais. Com especialistas das prefeituras e das entidades do agro locais, esse corpo técnico traçou o plano. A primeira rodada de visitas a propriedades aconteceu de 1º a 4 de julho. Nas reuniões técnicas, Garrido apresentou os resultados obtidos em laboratório com a análise das amostras coletadas naquele período, que indicam a incidência do fungo Glomerella cingulata, causador da doença, em cada propriedade. Ele também detalhou a estratégia dos ensaios em campo que começaram a ser realizados com a segunda visita, nos municípios de Elias Fausto, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí e Louveira. Naves, por sua vez, explicou como o fungo age e reforçou a importância de seguir corretamente as instruções já conhecidas para controlar a proliferação. Impacto da doença Produtores de uva do Circuito das Frutas Paulista – área que engloba dez municípios de São Paulo com destaque na fruticultura – estão perdendo suas produções pelo avanço da podridão da uva madura, doença causada pelo fungo Glomerella cingulata. O fungo encontrou condições ambientais favoráveis para se multiplicar nos vinhedos da região e, há pelo menos quatro anos, prejudica os vitivinicultores locais. Nesta última safra, no entanto, os danos provocados pelo patógeno chegaram a um nível sem precedentes, com perdas variando de 30% a até 100% da colheita. Causada pelo fungo Glomerella cingulata, a podridão da uva madura provoca manchas circulares marrom-avermelhadas sobre o fruto, que posteriormente, atingem todo o cacho, deixando a uva escura e murcha. Temperaturas entre 25 °C e 30 °C e alta umidade proveniente de chuva, orvalho, irrigação ou cerração são condições ideais para a esporulação, disseminação, infecção e o desenvolvimento da doença. Leia mais informações na matéria publicada na Agência Embrapa de Notícias, em 9 de julho, sobre o impacto da doença na região e o plano emergencial traçado.
Entre 2 e 5 de setembro, fruticultores de municípios do Circuito das Frutas Paulista voltaram a receber equipes da Embrapa Uva e Vinho (RS) e da Embrapa Territorial (SP) como parte das ações do Plano Emergencial de Controle à Podridão da Uva Madura em auxílio aos vitivinicultores paulistas. Doze propriedades rurais foram visitadas pelos pesquisadores Lucas Garrido e Rosemeire Naves, da unidade gaúcha, e por técnicos dos municípios. Os analistas da Embrapa Territorial Rafael Mingoti e André Farias acompanharam os dois primeiros dias de trabalho.
Nos sítios, os cientistas da Embrapa Uva e Vinho iniciaram ensaios para testar a eficiência de diferentes tratamentos dos vinhedos, marcando com cores as plantas que recebem cada um deles. Os produtores e os técnicos foram orientados para a condução das próximas etapas dos experimentos. Também foram instaladas armadilhas coletoras de esporos. Os técnicos ainda receberam instruções para coletar amostras nos diferentes estágios de desenvolvimento dos parreirais, nas próximas semanas.
Além do trabalho nas propriedades, foram realizadas reuniões técnicas com produtores em Jundiaí, Itupeva e Indaiatuba. No primeiro município, Mingoti explicou a origem do plano emergencial em execução. Na Câmara Setorial de Uva e Vinho do Estado de São Paulo, a Associação Agrícola de Jundiaí apresentou à Embrapa uma demanda por medidas para reduzir a pressão da doença e, se possível, erradicá-la nos vinhedos da região. Integrantes da Câmara, Mingoti e Farias articularam a participação de pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho (RS) e dos órgãos estaduais. Com especialistas das prefeituras e das entidades do agro locais, esse corpo técnico traçou o plano. A primeira rodada de visitas a propriedades aconteceu de 1º a 4 de julho.
Nas reuniões técnicas, Garrido apresentou os resultados obtidos em laboratório com a análise das amostras coletadas naquele período, que indicam a incidência do fungo Glomerella cingulata, causador da doença, em cada propriedade. Ele também detalhou a estratégia dos ensaios em campo que começaram a ser realizados com a segunda visita, nos municípios de Elias Fausto, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí e Louveira. Naves, por sua vez, explicou como o fungo age e reforçou a importância de seguir corretamente as instruções já conhecidas para controlar a proliferação.
Impacto da doença
Produtores de uva do Circuito das Frutas Paulista – área que engloba dez municípios de São Paulo com destaque na fruticultura – estão perdendo suas produções pelo avanço da podridão da uva madura, doença causada pelo fungo Glomerella cingulata. O fungo encontrou condições ambientais favoráveis para se multiplicar nos vinhedos da região e, há pelo menos quatro anos, prejudica os vitivinicultores locais. Nesta última safra, no entanto, os danos provocados pelo patógeno chegaram a um nível sem precedentes, com perdas variando de 30% a até 100% da colheita.
Causada pelo fungo Glomerella cingulata, a podridão da uva madura provoca manchas circulares marrom-avermelhadas sobre o fruto, que posteriormente, atingem todo o cacho, deixando a uva escura e murcha. Temperaturas entre 25 °C e 30 °C e alta umidade proveniente de chuva, orvalho, irrigação ou cerração são condições ideais para a esporulação, disseminação, infecção e o desenvolvimento da doença.
Leia mais informações na matéria publicada na Agência Embrapa de Notícias, em 9 de julho, sobre o impacto da doença na região e o plano emergencial traçado.