O conhecimento agrícola alcançou o mundo empresarial. Em São Paulo, SP, lideranças do agronegócio e representantes de diferentes esferas governamentais se reuniram em dois eventos nacionais, nos dias 3 e 4 de setembro, para discutir temas importantes para o setor, no qual o Brasil se destaca globalmente. A Embrapa esteve presente em ambas as ocasiões. Representando a presidente Silvia Massruhá, Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial, participou da abertura da 4ª Edição do GRI Agro 2024, no dia 3 de setembro. O evento promoveu painéis sobre estratégias para aumentar a competitividade global do setor associada a uma produção sustentável, investimento em pesquisa e inovação e instrumentos financeiros para ampliar a resiliência do agronegócio brasileiro. A Embrapa marcou presença no painel “Reforçando a liderança no agronegócio”, que levantou discussões sobre como aumentar a resiliência e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro em longo prazo, por meio de investimentos e adoção de tecnologias, inovações e políticas públicas. Os empresários fizeram perguntas sobre o orçamento da Embrapa em pesquisa. Spadotti explicou que os recursos administrados estão vinculados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e que a Empresa procura direcioná-los para chamadas competitivas entre suas unidades, focando em temas estratégicos para a agropecuária nos quais são escassos os investimentos da iniciativa privada, como sistemas de produção, geotecnologias e avanços na fronteira do conhecimento. “Nestas áreas, dificilmente, há materialização de uma entrega concreta para a sociedade, mas elas podem compor portfólios de outras tecnologias”, disse. Spadotti também explicou que a Empresa pode lançar mão da iniciativa privada (com parcerias público-privada), do Governo Federal (por meio dos Termos de Execução Descentralizadas), e do poder legislativo (pelas emendas parlamentares) com o intuito de ampliar as aderências da sua pesquisa às demandas da sociedade. “A Embrapa tem gerido seus recursos dessa forma e pensado em novas estratégias para melhorar sua saúde financeira e garantir a maior previsibilidade para pesquisas, como a construção de um fundo para ter recursos para pesquisas”, enfatizou. Outro ponto debatido pelo gestor foi o protagonismo agroambiental do Brasil. Neste tocante, ele considera que as geotecnologias e ciências de dados podem trazer luz para demonstrar aos demais países a produção sustentável de nosso País, com métricas concretas. “Precisamos pensar no futuro para mostrar essa sustentabilidade para o mundo, perante uma Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que está chegando ao Brasil”, disse. Também participaram do painel: Jonatas Pulqueiro, diretor de Gestão de Risco Agropecuário do Mapa, Jacyr Filho, presidente da Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo (Cosag/Fiesp) Janderson Dalazen, da Secretaria de Agricultura de Tocantins; Marcos Lopes Prado, Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Sociedade de Advogados; e Christian Lohbauer, vice-presidente de Assuntos Corporativos Associação de Olho no Material Escolar. LIDE Empresarial No dia 4, Spadotti representou a Embrapa no Seminário LIDE – Agronegócio. Em seu painel, o gestor destacou que o Brasil é o único país do mundo com oportunidade para crescer por três vertentes: aumentando a área cultivada, a produtividade, e intensificando o uso da terra. “[Ampliar a área cultivada] Não é a nossa principal bandeira, mas é possível no Brasil”, disse. Caso o País considere essa vertente, ele sugere que isso ocorra com o uso da Inteligência Territorial Estratégica, observando a legislação vigente com o apoio do Zoneamento de Risco Climático e Zoneamento Ecológico-Econômico. “O que queremos mesmo é aumentar a produtividade pela redução da amplitude das folgas de produtividade entre os produtores mais com os menos tecnificados. A ciência tem um papel preponderante nisso. Também queremos intensificar o uso da terra, por meio da safrinha, da irrigação e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”, colocou. O painel foi formado ainda por: José Rossato, secretário do Conselho de Administração da Cooperativa Agroindustrial (Coplana); Luiz Lourenço, da Cocamar Cooperativa Agroindustrial; e o ex-ministro Roberto Rodrigues.
O conhecimento agrícola alcançou o mundo empresarial. Em São Paulo, SP, lideranças do agronegócio e representantes de diferentes esferas governamentais se reuniram em dois eventos nacionais, nos dias 3 e 4 de setembro, para discutir temas importantes para o setor, no qual o Brasil se destaca globalmente. A Embrapa esteve presente em ambas as ocasiões.
Representando a presidente Silvia Massruhá, Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial, participou da abertura da 4ª Edição do GRI Agro 2024, no dia 3 de setembro. O evento promoveu painéis sobre estratégias para aumentar a competitividade global do setor associada a uma produção sustentável, investimento em pesquisa e inovação e instrumentos financeiros para ampliar a resiliência do agronegócio brasileiro.
A Embrapa marcou presença no painel “Reforçando a liderança no agronegócio”, que levantou discussões sobre como aumentar a resiliência e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro em longo prazo, por meio de investimentos e adoção de tecnologias, inovações e políticas públicas.
Os empresários fizeram perguntas sobre o orçamento da Embrapa em pesquisa. Spadotti explicou que os recursos administrados estão vinculados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e que a Empresa procura direcioná-los para chamadas competitivas entre suas unidades, focando em temas estratégicos para a agropecuária nos quais são escassos os investimentos da iniciativa privada, como sistemas de produção, geotecnologias e avanços na fronteira do conhecimento. “Nestas áreas, dificilmente, há materialização de uma entrega concreta para a sociedade, mas elas podem compor portfólios de outras tecnologias”, disse.
Spadotti também explicou que a Empresa pode lançar mão da iniciativa privada (com parcerias público-privada), do Governo Federal (por meio dos Termos de Execução Descentralizadas), e do poder legislativo (pelas emendas parlamentares) com o intuito de ampliar as aderências da sua pesquisa às demandas da sociedade. “A Embrapa tem gerido seus recursos dessa forma e pensado em novas estratégias para melhorar sua saúde financeira e garantir a maior previsibilidade para pesquisas, como a construção de um fundo para ter recursos para pesquisas”, enfatizou.
Outro ponto debatido pelo gestor foi o protagonismo agroambiental do Brasil. Neste tocante, ele considera que as geotecnologias e ciências de dados podem trazer luz para demonstrar aos demais países a produção sustentável de nosso País, com métricas concretas. “Precisamos pensar no futuro para mostrar essa sustentabilidade para o mundo, perante uma Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que está chegando ao Brasil”, disse.
Também participaram do painel: Jonatas Pulqueiro, diretor de Gestão de Risco Agropecuário do Mapa, Jacyr Filho, presidente da Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo (Cosag/Fiesp) Janderson Dalazen, da Secretaria de Agricultura de Tocantins; Marcos Lopes Prado, Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Sociedade de Advogados; e Christian Lohbauer, vice-presidente de Assuntos Corporativos Associação de Olho no Material Escolar.
LIDE Empresarial
No dia 4, Spadotti representou a Embrapa no Seminário LIDE – Agronegócio. Em seu painel, o gestor destacou que o Brasil é o único país do mundo com oportunidade para crescer por três vertentes: aumentando a área cultivada, a produtividade, e intensificando o uso da terra.
“[Ampliar a área cultivada] Não é a nossa principal bandeira, mas é possível no Brasil”, disse. Caso o País considere essa vertente, ele sugere que isso ocorra com o uso da Inteligência Territorial Estratégica, observando a legislação vigente com o apoio do Zoneamento de Risco Climático e Zoneamento Ecológico-Econômico.
“O que queremos mesmo é aumentar a produtividade pela redução da amplitude das folgas de produtividade entre os produtores mais com os menos tecnificados. A ciência tem um papel preponderante nisso. Também queremos intensificar o uso da terra, por meio da safrinha, da irrigação e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”, colocou.
O painel foi formado ainda por: José Rossato, secretário do Conselho de Administração da Cooperativa Agroindustrial (Coplana); Luiz Lourenço, da Cocamar Cooperativa Agroindustrial; e o ex-ministro Roberto Rodrigues.