A Embrapa foi uma as participantes, entre os dias 9 e 13 de setembro, do Encontro Internacional de Territórios e Saberes (EITS), realizado em Paraty, RJ, com a proposta de ser um marco na articulação de saberes científicos e tradicionais para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável nos territórios. O evento foi promovido em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Colégio Pedro II e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT). Participaram mais de mil pessoas, de 22 países, dentre palestrantes, representantes de comunidades tradicionais, acadêmicos, cientistas, representantes de movimentos sociais e instituições governamentais. Foram cerca de 140 palestrantes nacionais e internacionais, além de 70 representntes de povos tradicionais da América Latina e da África. A programação, com conferências, mesas-redondas, oficinas, vivências e visitas de campo, realizou-se pelas ruas e comunidades de Paraty, região que abriga comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras qeu vivem da relação com a natureza, da pesca artesanal e do manejo sustentável. Parte das ações foram realizadas no Quilombo do Campinho, onde diversas iniciativas da Embrapa têm sido realizadas desde o ano 2000. “Apresentamos um ‘rio do tempo’, falando sobre as ações no território, e nele se vê que a Embrapa chega ali em 2000, quando implantamos os sistemas agroflorestais”, conta a pesquisadora da Embrapa Agrobiologia Eliane Ribeiro. O objetivo do encontro foi promover o diálogo entre ciência e saberes tradicionais, abordando questões territoriais com uma perspectiva de governança viva, ecologia de saberes e pedagogia da economia, com foco em temas críticos, como mudanças climáticas, segurança alimentar, racismo e desigualdade estrutural, em alinhamento com a Agenda 2030. “Estamos construindo este encontro para fortalecer redes e debates que contribuam para garantir os direitos dos povos e comunidades tradicionais, pensando em saídas para um mundo mais justo e menos desigual, além de avançar em uma estratégia conjunta entre nossos movimentos e parceiros para a COP 30”, destacou Vagner do Nascimento, integrante do colegiado de coordenação do FCT e coordenador-geral do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, uma parceria entre a Fiocruz e o FCT. Os participantes se organizaram para desenvolver uma proposta político-estratégica internacional, posicionando as comunidades e povos tradicionais no centro desses temas, já tendo em vista a realização da COP30 no Brasil, em 2025. Os eixos de discussão foram: ecologia de saberes para o bem viver; oceanos e rios, redes de vida e saberes; saúde, resiliência e organização social; educação, cultura e modos de vida; e articulação em redes. Paralelamente ao encontro, ocorreu também reunião da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), que pela primeira vez deixou as salas de Brasília para se integrar às comunidades. O pesquisador da Embrapa Agrobiologia José Antônio Espindola participou da reunião e afirmou: “A intenção foi estimular uma reflexão sobre como estimular as ações do Planapo (Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica) numa perspectiva territorial, o que apresenta uma premissa da agroecologia e da produção orgânica.”
A Embrapa foi uma as participantes, entre os dias 9 e 13 de setembro, do Encontro Internacional de Territórios e Saberes (EITS), realizado em Paraty, RJ, com a proposta de ser um marco na articulação de saberes científicos e tradicionais para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável nos territórios. O evento foi promovido em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Colégio Pedro II e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT). Participaram mais de mil pessoas, de 22 países, dentre palestrantes, representantes de comunidades tradicionais, acadêmicos, cientistas, representantes de movimentos sociais e instituições governamentais. Foram cerca de 140 palestrantes nacionais e internacionais, além de 70 representntes de povos tradicionais da América Latina e da África.
A programação, com conferências, mesas-redondas, oficinas, vivências e visitas de campo, realizou-se pelas ruas e comunidades de Paraty, região que abriga comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras qeu vivem da relação com a natureza, da pesca artesanal e do manejo sustentável. Parte das ações foram realizadas no Quilombo do Campinho, onde diversas iniciativas da Embrapa têm sido realizadas desde o ano 2000. “Apresentamos um ‘rio do tempo’, falando sobre as ações no território, e nele se vê que a Embrapa chega ali em 2000, quando implantamos os sistemas agroflorestais”, conta a pesquisadora da Embrapa Agrobiologia Eliane Ribeiro.
O objetivo do encontro foi promover o diálogo entre ciência e saberes tradicionais, abordando questões territoriais com uma perspectiva de governança viva, ecologia de saberes e pedagogia da economia, com foco em temas críticos, como mudanças climáticas, segurança alimentar, racismo e desigualdade estrutural, em alinhamento com a Agenda 2030. “Estamos construindo este encontro para fortalecer redes e debates que contribuam para garantir os direitos dos povos e comunidades tradicionais, pensando em saídas para um mundo mais justo e menos desigual, além de avançar em uma estratégia conjunta entre nossos movimentos e parceiros para a COP 30”, destacou Vagner do Nascimento, integrante do colegiado de coordenação do FCT e coordenador-geral do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina, uma parceria entre a Fiocruz e o FCT.
Os participantes se organizaram para desenvolver uma proposta político-estratégica internacional, posicionando as comunidades e povos tradicionais no centro desses temas, já tendo em vista a realização da COP30 no Brasil, em 2025. Os eixos de discussão foram: ecologia de saberes para o bem viver; oceanos e rios, redes de vida e saberes; saúde, resiliência e organização social; educação, cultura e modos de vida; e articulação em redes.
Paralelamente ao encontro, ocorreu também reunião da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), que pela primeira vez deixou as salas de Brasília para se integrar às comunidades. O pesquisador da Embrapa Agrobiologia José Antônio Espindola participou da reunião e afirmou: “A intenção foi estimular uma reflexão sobre como estimular as ações do Planapo (Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica) numa perspectiva territorial, o que apresenta uma premissa da agroecologia e da produção orgânica.”