O governo estadual instituiu oficialmente, nesta sexta-feira (13/9), o grupo de trabalho (GT) que irá promover, de forma colaborativa, a implementação efetiva do Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro (PITEC Agro), que tem o objetivo de congregar representantes de diversos órgãos e entidades, públicos e privados, para alavancar o desenvolvimento regional da agropecuária fluminense por meio da inovação. Os membros reuniram-se pela primeira vez, no Palácio da Guanabara, para alinhamento de estratégias e definição do cronograma de ações do grupo. O GT foi criado por meio de uma resolução conjunta da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (Seappa) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (Sedeics), publicada em julho de 2024. A equipe terá o prazo de seis meses, a contar desta sexta-feira (13/9), prorrogável por igual período, para concluir os trabalhos e constituir formalmente um Comitê de Implementação Permanente (CIP) do PITEC Agro. A formação do GT dá sequência ao trabalho iniciado pelo projeto de estruturação e planejamento do PITEC Agro, liderado pela Embrapa, por meio dos três centros de pesquisa localizados no Rio de Janeiro – Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos – e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com a participação de mais de 20 instituições e atores relevantes do ecossistema de inovação do agro fluminense. O projeto Faperj, finalizado em agosto, consolidou por meio da construção coletiva, envolvendo associações, universidades, ambientes de inovação, governos, empresas e startups, o trabalho de consultorias contratadas para o planejamento estratégico; plano de negócios; estrutura e estratégia de governança; soluções jurídicas mais adequadas; plano de comunicação e marketing e o desenvolvimento de uma plataforma digital para a operação virtual do polo. A partir de agora, o GT de especialistas irá trabalhar com foco em quatro frentes: implementação da governança e formalização da organização gestora permanente do polo; realização de eventos de sensibilização, articulação e prospecção de membros para consolidação de uma rede de inovação; promoção e viabilização do polo, identificando fontes de recursos e estruturando um programa de hubs regionais; e garantir a operação da plataforma tecnológica do polo. O GT é coordenado por Mauricio Guedes, superintendente de Inovação da Sedeics. “O PITEC Agro não seremos nós, os 40 membros do grupo de trabalho. O polo será formado por centenas de pessoas de variados setores, desde investidores, cientistas, produtores rurais, empresários do setor industrial e membros de governos. A ideia é formar uma grande rede, e a sensibilização de novos parceiros faz parte da missão deste GT, destacou. Felipe Brasil, subsecretário da Seappa, disse que o polo será uma grande oportunidade para a secretaria integrar-se ainda mais aos parceiros que promovem a inovação no estado, aproveitando toda a capilaridade e expertise da Pesagro, da Emater-Rio e da Fiperj. “A Seappa é um grande polo de pesquisa e extensão que precisa ser ainda mais integrada às ações da Embrapa, do Parque Tecnológico da UFRJ, das universidades”, salientou. “Os trabalhos do PITEC Agro estão começando efetivamente, e com um belo time de especialistas neste GT. Com a parceria que foi construída, uniremos esforços para colocar os recursos onde eles são mais necessários”, analisou Marina Esteves da Silva, subsecretária da Sedeics. “Desejamos que os resultados do PITEC Agro inaugurem um modelo bem-sucedido de como resolver o problema crônico que é a inovação não se reverter em resultados para a sociedade. O maior ecossistema de inovação na agropecuária está no Rio de Janeiro, mas estamos apenas na 26ª posição no ranking da agropecuária brasileira. Essa iniciativa é uma grande chance de mudarmos essa história”, concluiu José Carlos Polidoro, assessor de programas estratégicos do Ministério da Agricultura e Pecuária e um dos idealizadores do PITEC Agro, quando era chefe geral da Embrapa Solos, em 2018. Após o trabalho do GT e a instituição do CIP, será implementada a operacionalização do PITEC Agro, entre 2025 e 2026, por meio do desenvolvimento de editais para estabelecimento de hubs regionais, a partir das organizações e potenciais de cada região do estado e criação de programas de apoio a projetos de inovação de empresas nascentes. A última fase do projeto, para consolidação do polo, será realizada a partir de 2026, com o fortalecimento e a ampliação da atuação e a oferta de novos serviços. Membros do GT do PITEC Agro Terão representantes no grupo de trabalho, titulares e suplentes, a Seappa, a Sedeics e, ainda, as secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Ambiente e Sustentabilidade; Ciência, Tecnologia e Inovação; Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro); a Empresa de Assistência Técnica e Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RIO); a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj); a Faperj; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria Executiva dos Programas Estratégicos; a Embrapa, com representantes das três Unidades do Rio de Janeiro e da Sede da Empresa; a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNACOOP); a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF); a Associação dos Produtores Rurais do Rio de Janeiro (APRORRIO); e a Associação Fluminense de Startups de Ciência e Tecnologia (RISE). De acordo com a resolução, outras entidades poderão ser convidadas a participar do GT, de maneira permanente ou pontual, para contribuir com o aperfeiçoamento da governança do polo. Atuação do PITEC Agro A iniciativa do PITEC Agro tem o objetivo de promover no estado a interação e a cooperação entre iniciativas empreendedoras privadas, produtores rurais e suas representações, comunidade científica, universidades e instituições públicas para transformar pesquisa e conhecimento em produtos e serviços inovadores, atendendo com mais eficácia as demandas do setor produtivo. As áreas prioritárias de atuação do polo serão o desenvolvimento de cadeias produtivas agroindustriais, insumos agropecuários, desenvolvimento da agricultura familiar, sustentabilidade da produção agropecuária, alimentos e saúde, agregação de valor à produção, mercado de carbono e finanças verdes. “O PITEC Agro está sendo construído com o objetivo de aumentar a competitividade dos produtores agropecuários fluminenses, impulsionar empresas consolidadas que atuam nos elos de alto valor agregado da cadeia agropecuária e estimular a criação de startups, ou agtechs, que tenham como base o Rio de Janeiro”, explicou Gizelle Bedendo, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos e líder do projeto que realizou o planejamento do polo. De acordo com a analista, é fundamental fortalecer os entes que contribuam na governança e orquestração do ecossistema de inovação do agro a partir de mecanismos estruturados e colaborativos. “A ideia dos agentes envolvidos na estruturação do PITEC Agro é contribuir efetivamente para a agropecuária, o desenvolvimento regional e a superação dos desafios do estado. O Rio de Janeiro pode e deve se apropriar do seu potencial de inovação para contribuir na alavancagem do agro regional e nacional”, disse Bedendo. A sede provisória do PITEC Agro funcionará no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária. Missão, visão e valores do PITEC Agro Missão: Conectar o ecossistema da agropecuária no Estado do Rio de Janeiro e colaborar com a consolidação do Brasil como líder global da agricultura e pecuária inovadora sustentável Visão: Tornar a agropecuária um dos motores da economia fluminense, por meio da inovação, e ser referência na superação dos desafios sociais relacionados à segurança alimentar no Rio de Janeiro e no Brasil Valores: – Promoção da inovação aberta e sustentável; – Estímulo à cultura empreendedora; – Geração de impacto socioeconômico e ambiental; – Valorização da agropecuária fluminense; – Alinhamento aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)
O governo estadual instituiu oficialmente, nesta sexta-feira (13/9), o grupo de trabalho (GT) que irá promover, de forma colaborativa, a implementação efetiva do Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro (PITEC Agro), que tem o objetivo de congregar representantes de diversos órgãos e entidades, públicos e privados, para alavancar o desenvolvimento regional da agropecuária fluminense por meio da inovação. Os membros reuniram-se pela primeira vez, no Palácio da Guanabara, para alinhamento de estratégias e definição do cronograma de ações do grupo.
O GT foi criado por meio de uma resolução conjunta da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (Seappa) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (Sedeics), publicada em julho de 2024. A equipe terá o prazo de seis meses, a contar desta sexta-feira (13/9), prorrogável por igual período, para concluir os trabalhos e constituir formalmente um Comitê de Implementação Permanente (CIP) do PITEC Agro.
A formação do GT dá sequência ao trabalho iniciado pelo projeto de estruturação e planejamento do PITEC Agro, liderado pela Embrapa, por meio dos três centros de pesquisa localizados no Rio de Janeiro – Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos – e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), com a participação de mais de 20 instituições e atores relevantes do ecossistema de inovação do agro fluminense.
O projeto Faperj, finalizado em agosto, consolidou por meio da construção coletiva, envolvendo associações, universidades, ambientes de inovação, governos, empresas e startups, o trabalho de consultorias contratadas para o planejamento estratégico; plano de negócios; estrutura e estratégia de governança; soluções jurídicas mais adequadas; plano de comunicação e marketing e o desenvolvimento de uma plataforma digital para a operação virtual do polo.
A partir de agora, o GT de especialistas irá trabalhar com foco em quatro frentes: implementação da governança e formalização da organização gestora permanente do polo; realização de eventos de sensibilização, articulação e prospecção de membros para consolidação de uma rede de inovação; promoção e viabilização do polo, identificando fontes de recursos e estruturando um programa de hubs regionais; e garantir a operação da plataforma tecnológica do polo.
O GT é coordenado por Mauricio Guedes, superintendente de Inovação da Sedeics. “O PITEC Agro não seremos nós, os 40 membros do grupo de trabalho. O polo será formado por centenas de pessoas de variados setores, desde investidores, cientistas, produtores rurais, empresários do setor industrial e membros de governos. A ideia é formar uma grande rede, e a sensibilização de novos parceiros faz parte da missão deste GT, destacou.
Felipe Brasil, subsecretário da Seappa, disse que o polo será uma grande oportunidade para a secretaria integrar-se ainda mais aos parceiros que promovem a inovação no estado, aproveitando toda a capilaridade e expertise da Pesagro, da Emater-Rio e da Fiperj. “A Seappa é um grande polo de pesquisa e extensão que precisa ser ainda mais integrada às ações da Embrapa, do Parque Tecnológico da UFRJ, das universidades”, salientou.
“Os trabalhos do PITEC Agro estão começando efetivamente, e com um belo time de especialistas neste GT. Com a parceria que foi construída, uniremos esforços para colocar os recursos onde eles são mais necessários”, analisou Marina Esteves da Silva, subsecretária da Sedeics.
“Desejamos que os resultados do PITEC Agro inaugurem um modelo bem-sucedido de como resolver o problema crônico que é a inovação não se reverter em resultados para a sociedade. O maior ecossistema de inovação na agropecuária está no Rio de Janeiro, mas estamos apenas na 26ª posição no ranking da agropecuária brasileira. Essa iniciativa é uma grande chance de mudarmos essa história”, concluiu José Carlos Polidoro, assessor de programas estratégicos do Ministério da Agricultura e Pecuária e um dos idealizadores do PITEC Agro, quando era chefe geral da Embrapa Solos, em 2018.
Após o trabalho do GT e a instituição do CIP, será implementada a operacionalização do PITEC Agro, entre 2025 e 2026, por meio do desenvolvimento de editais para estabelecimento de hubs regionais, a partir das organizações e potenciais de cada região do estado e criação de programas de apoio a projetos de inovação de empresas nascentes. A última fase do projeto, para consolidação do polo, será realizada a partir de 2026, com o fortalecimento e a ampliação da atuação e a oferta de novos serviços.
Membros do GT do PITEC Agro
Terão representantes no grupo de trabalho, titulares e suplentes, a Seappa, a Sedeics e, ainda, as secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Ambiente e Sustentabilidade; Ciência, Tecnologia e Inovação; Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro); a Empresa de Assistência Técnica e Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RIO); a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj); a Faperj; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria Executiva dos Programas Estratégicos; a Embrapa, com representantes das três Unidades do Rio de Janeiro e da Sede da Empresa; a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNACOOP); a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF); a Associação dos Produtores Rurais do Rio de Janeiro (APRORRIO); e a Associação Fluminense de Startups de Ciência e Tecnologia (RISE).
De acordo com a resolução, outras entidades poderão ser convidadas a participar do GT, de maneira permanente ou pontual, para contribuir com o aperfeiçoamento da governança do polo.
Atuação do PITEC Agro
A iniciativa do PITEC Agro tem o objetivo de promover no estado a interação e a cooperação entre iniciativas empreendedoras privadas, produtores rurais e suas representações, comunidade científica, universidades e instituições públicas para transformar pesquisa e conhecimento em produtos e serviços inovadores, atendendo com mais eficácia as demandas do setor produtivo.
As áreas prioritárias de atuação do polo serão o desenvolvimento de cadeias produtivas agroindustriais, insumos agropecuários, desenvolvimento da agricultura familiar, sustentabilidade da produção agropecuária, alimentos e saúde, agregação de valor à produção, mercado de carbono e finanças verdes.
“O PITEC Agro está sendo construído com o objetivo de aumentar a competitividade dos produtores agropecuários fluminenses, impulsionar empresas consolidadas que atuam nos elos de alto valor agregado da cadeia agropecuária e estimular a criação de startups, ou agtechs, que tenham como base o Rio de Janeiro”, explicou Gizelle Bedendo, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos e líder do projeto que realizou o planejamento do polo.
De acordo com a analista, é fundamental fortalecer os entes que contribuam na governança e orquestração do ecossistema de inovação do agro a partir de mecanismos estruturados e colaborativos. “A ideia dos agentes envolvidos na estruturação do PITEC Agro é contribuir efetivamente para a agropecuária, o desenvolvimento regional e a superação dos desafios do estado. O Rio de Janeiro pode e deve se apropriar do seu potencial de inovação para contribuir na alavancagem do agro regional e nacional”, disse Bedendo.
A sede provisória do PITEC Agro funcionará no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária.
Missão, visão e valores do PITEC AgroMissão: Conectar o ecossistema da agropecuária no Estado do Rio de Janeiro e colaborar com a consolidação do Brasil como líder global da agricultura e pecuária inovadora sustentável Visão: Tornar a agropecuária um dos motores da economia fluminense, por meio da inovação, e ser referência na superação dos desafios sociais relacionados à segurança alimentar no Rio de Janeiro e no Brasil Valores: – Promoção da inovação aberta e sustentável; – Estímulo à cultura empreendedora; – Geração de impacto socioeconômico e ambiental; – Valorização da agropecuária fluminense; – Alinhamento aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) |