Iniciar diálogo permanente entre as diversas cadeias do agro, que têm sido beneficiadas pelo forte ressurgimento da cultura do arroz de sequeiro, em sistemas sob pivô. Esse foi o propósito do evento, que teve a presença de pesquisadores, produtores e representantes do mercado e da indústria. O encontro foi realizado no dia 5 de setembro, pela AHL Agro, em seu auditório em Goiânia, com a parceria da Embrapa, Compo Expert e FMC Agrícola. A abertura foi feita pelo Diretor da AHL, Eurípedes Júnior, pelo chefe geral da Embrapa Arroz e Feijão, Elcio Guimarães. As palestras começaram com o presidente do Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado de Goiás (Siago), Jerry Alexandre, que traçou um pequeno histórico da atuação da Indústria de grãos. Ele destacou a transformação realizada pela cultivar da Embrapa, BRS A502, que vem elevando a participação do arroz de sequeiro produzido sob pivô, que recebe atenção especial de toda a Indústria em Goiás. Como presidente do Sindicato, Jerry garantiu aos produtores, enfaticamente, que toda a produção oriunda dessa cultivar tem compra certa. Pela Embrapa Arroz e Feijão, falaram Rodrigo Sérgio Silva, analista da Unidade, um dos responsáveis pela propagação dos estudos realizados com arroz, e os pesquisadores Adriano Castro e Mábio Chrisley, da equipe de melhoramento dessa cultura no centro de pesquisa. Rodrigo falou sobre as perspectivas de mercado, apontando para o crescimento da adoção dentro dos 1.61 milhões/ha de áreas de pivô central no Brasil. Segundo Rodrigo, as expectativas são para que isso ocorra e que, com a aprovação já confirmada da Indústria, Goiás se torne, em breve, autossuficiente na produção de arroz e se apresente como um dos maiores produtores do país nessa cultura. Adriano Castro abordou o tema “Genética de Arroz de Terras Altas – Um Novo Marco”. O pesquisador traçou um histórico sobre esse novo momento da produção de arroz no país, com o crescimento da adoção sob pivô. Em sua fala, ele ressaltou o papel das cultivares desenvolvidas pela Embrapa e como as diversas culturas, como a cebola, o alho e o tomate, foram apresentando desempenho muito superior, com o plantio em rotação após a BRS A502, tanto pela palhada, quanto pelos benefícios que a lavoura de arroz proporciona ao solo. O pesquisador Mábio Chrisley falou sobre “Arroz em Sistema de Produção – Uma Visão de Manejo”, abordando aspectos gerais da cultura, como pragas, doenças, tratamento de sementes e controle de plantas daninhas, questões nas quais a BRS A502 se destaca em comparação a outras cultivares. Mábio falou também, sobre irrigação em pivô central, centrando sua palestra em pontos amplos, como: demanda e deficiência hídrica, fatores ambientais e períodos críticos de manejo. Pela AHL Agro, o técnico Roberto D’Avila explicou as práticas que a empresa adota no manejo no cultivo do arroz. Já Afonso Cortês do Grupo MEC, falou da oportunidade do arroz, no aspecto alta rentabilidade, e dos desafios que a cultura trouxe para o sistema de produção dentro do seu grupo, principalmente o ajuste de janela de plantio, manutenção de lâmina de água para produzir em alta performance e manejo da palhada intensa que sobra no solo. Cortês trouxe, ainda, informações sobre a possibilidade de tirar parte da palhada em silagem e fenagem, para aplicação na pecuária em confinamento, destacando o valor nutricional desse subproduto.
Iniciar diálogo permanente entre as diversas cadeias do agro, que têm sido beneficiadas pelo forte ressurgimento da cultura do arroz de sequeiro, em sistemas sob pivô. Esse foi o propósito do evento, que teve a presença de pesquisadores, produtores e representantes do mercado e da indústria. O encontro foi realizado no dia 5 de setembro, pela AHL Agro, em seu auditório em Goiânia, com a parceria da Embrapa, Compo Expert e FMC Agrícola.
A abertura foi feita pelo Diretor da AHL, Eurípedes Júnior, pelo chefe geral da Embrapa Arroz e Feijão, Elcio Guimarães. As palestras começaram com o presidente do Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado de Goiás (Siago), Jerry Alexandre, que traçou um pequeno histórico da atuação da Indústria de grãos. Ele destacou a transformação realizada pela cultivar da Embrapa, BRS A502, que vem elevando a participação do arroz de sequeiro produzido sob pivô, que recebe atenção especial de toda a Indústria em Goiás. Como presidente do Sindicato, Jerry garantiu aos produtores, enfaticamente, que toda a produção oriunda dessa cultivar tem compra certa.
Pela Embrapa Arroz e Feijão, falaram Rodrigo Sérgio Silva, analista da Unidade, um dos responsáveis pela propagação dos estudos realizados com arroz, e os pesquisadores Adriano Castro e Mábio Chrisley, da equipe de melhoramento dessa cultura no centro de pesquisa. Rodrigo falou sobre as perspectivas de mercado, apontando para o crescimento da adoção dentro dos 1.61 milhões/ha de áreas de pivô central no Brasil. Segundo Rodrigo, as expectativas são para que isso ocorra e que, com a aprovação já confirmada da Indústria, Goiás se torne, em breve, autossuficiente na produção de arroz e se apresente como um dos maiores produtores do país nessa cultura.
Adriano Castro abordou o tema “Genética de Arroz de Terras Altas – Um Novo Marco”. O pesquisador traçou um histórico sobre esse novo momento da produção de arroz no país, com o crescimento da adoção sob pivô. Em sua fala, ele ressaltou o papel das cultivares desenvolvidas pela Embrapa e como as diversas culturas, como a cebola, o alho e o tomate, foram apresentando desempenho muito superior, com o plantio em rotação após a BRS A502, tanto pela palhada, quanto pelos benefícios que a lavoura de arroz proporciona ao solo.
O pesquisador Mábio Chrisley falou sobre “Arroz em Sistema de Produção – Uma Visão de Manejo”, abordando aspectos gerais da cultura, como pragas, doenças, tratamento de sementes e controle de plantas daninhas, questões nas quais a BRS A502 se destaca em comparação a outras cultivares. Mábio falou também, sobre irrigação em pivô central, centrando sua palestra em pontos amplos, como: demanda e deficiência hídrica, fatores ambientais e períodos críticos de manejo.
Pela AHL Agro, o técnico Roberto D’Avila explicou as práticas que a empresa adota no manejo no cultivo do arroz. Já Afonso Cortês do Grupo MEC, falou da oportunidade do arroz, no aspecto alta rentabilidade, e dos desafios que a cultura trouxe para o sistema de produção dentro do seu grupo, principalmente o ajuste de janela de plantio, manutenção de lâmina de água para produzir em alta performance e manejo da palhada intensa que sobra no solo. Cortês trouxe, ainda, informações sobre a possibilidade de tirar parte da palhada em silagem e fenagem, para aplicação na pecuária em confinamento, destacando o valor nutricional desse subproduto.