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Mapa tem apoio da Embrapa Territorial na operacionalização do Observatório da Agropecuária

A Embrapa Territorial recebeu, dia 26 de julho, a visita de Roldão Lima Júnior, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Acompanhado por Rachel Lima Marcelino Freire, coordenadora de Inteligência Agropecuária, e Edna Matsunaga Menezes, coordenadora do Observatório da Agropecuária Brasileira, o gestor conheceu como o centro de pesquisa operacionaliza os bancos de dados e informações estruturadas no âmbito de seus projetos. Na oportunidade, também foi iniciada uma discussão sobre como fazer uma integração de tecnologias da Embrapa ao portal gerenciado pelo Ministério. 

Lançado em 2021, o Observatório integra mais de 300 bases de dados agropecuários provenientes de diversas instituições. Os dados estão organizados em 16 painéis temáticos, mas, conforme comentou Lima Júnior, a ideia é agregar informações a eles. “Nosso intuito é não nos limitarmos a apenas alocar um dado, mas apresentarmos como ele surgiu”, disse. Neste sentido, a experiência da Embrapa Territorial na estruturação de painéis temáticos pela ótica da Inteligência Territorial Estratégica (ITE) pode ajudar. “Aqui tem toda uma concepção de construção de pesquisa de dados. É o que queremos oferecer essa nova roupa para o Observatório da Agropecuária. Queremos melhorar essa ferramenta”, afirmou.

No centro de pesquisa da Embrapa, os visitantes conheceram o GeoSocial (plataforma interativa que integra os dados de programas sociais do Governo Federal) e o GeoInfo (Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa), além de painéis temáticos de tecnologias da Embrapa, com dados e informações a eles agregadas, como uma plataforma de informações para combate à desertificação e o TecAmazônia . O grupo também manifestou interesse no Sistema de Inteligência Territorial Estratégica para a Macrologística Agropecuária Brasileira

Ao apresentar o contexto da construção dessas plataformas, a equipe da Embrapa Territorial relatou os principais desafios encontrados na integração de bases de dados de diferentes origens, como despadronização, dispersão ou tempo para resposta. “Mostramos como resolveremos o problema de ausência de uma centralização de dados estruturados e organizados e disponíveis para consulta e tomada de decisão em alto escalonamento”, disse Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial.

A integração das tecnologias da Embrapa ao Observatório, à semelhança do que foi estruturado nas plataformas temáticas apresentadas pela equipe da Embrapa Territorial, foi outro tema de interesse dos visitantes. “A Embrapa possui muitas soluções que já estão prontas. Poderíamos aproveitar o que já se tem à disposição e viabilizar a conversa entre esses sistemas”, afirmou Menezes, coordenadora do Observatório.

Menezes ressaltou que a reunião foi uma oportunidade para o Ministério prospectar meios de aprimorar sua ferramenta, aprendendo com a boa experiência da Embrapa na estruturação de seus painéis temáticos e iniciando a discussão de formas de se realizar a integração de dados da Embrapa ao Observatório. 

Um caminho mais viável traçado se daria pela integração de dados do GeoInfo. Lima Júnior informou que sua equipe avaliará o que há de informação neste repositório da Embrapa para, posteriormente, retomar as discussões. Outra possibilidade, segundo Lucíola Magalhães, chefe-adjunta de P&D da Embrapa Territorial, seria trabalhar na integração de dados gerados no âmbito de TEDs assinados com o Ministério da Agricultura. “Para isso, é preciso que haja uma articulação com secretarias responsáveis ​​sobre o que poderia ser publicado em áreas abertas ou ficar restritas ao Ministério”, explicou. 

Pela Embrapa Territorial, também participaram da reunião: José Gilberto Jardine (chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia); comoos analistas Hilton Ferraz, Jaudete Daltio e Luciane Dourado .

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