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Projeto Paisagens Alimentares capacita marisqueiras, pescadores e agricultores em PE

Entre 17 e 19 de junho, o projeto Paisagens Alimentares promoveu oficinas de capacitação para cerca de 30 integrantes da Associação das Marisqueiras (Amas) de Barra de Sirinhaém e da Associação da Comunidade Quilombola Engenho Siqueira (Acqes), de Rio Formoso, em Pernambuco. Os principais temas abordados foram educação ambiental, economia circular, biologia e ecologia dos manguezais, e biodiversidade da fauna e da flora. As atividades começaram com uma visita ao manguezal, seguida por uma roda de conversa e degustação de caldinhos com as mulheres da Amas. Para colaborar na construção de “uma mentalidade de pensar junto e, assim, melhorar a governança da comunidade pesqueira em algum nível”, o pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios Adriano Prysthon apresentou a devolutiva do mapa mental da mariscagem realizado na comunidade. Após esse diagnóstico inicial, os participantes da oficina ajudaram a identificar os locais e os produtos de pesca da região. De forma interativa, as comunidades de marisqueiras, pescadores e agricultores relataram os principais problemas enfrentados, como a poluição e o assoreamento dos rios, entre outras questões ambientais, além do crescimento desordenado do turismo e da falta de estrutura para atender os turistas. Os engenheiros de pesca Maviael Fonseca e João Paulo de Lima, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), e a bolsista da Embrapa Lydayanne Lilás falaram sobre educação ambiental e manguezais, economia circular e biodiversidade da fauna e da flora. Também promoveram uma oficina de aproveitamento de resíduos sólidos para artesanato e decoração. A programação incluiu uma visita ao quilombo, seguida de roda de conversa. A avaliação de impactos da implantação de roteiros turísticos gastronômicos foi o tema abordado pelo também pesquisador da Unidade Renato Manzini. Essa avaliação permite antecipar consequências, por exemplo, ajudando a prever e a entender os possíveis efeitos das ações e, assim, reduzindo impactos negativos. Trata-se também de uma ferramenta de apoio para os tomadores de decisão, possibilitando avaliar as implicações sociais, econômicas e ambientais, fazer escolhas mais eficazes e direcionar recursos de modo mais eficiente para promoção do desenvolvimento sustentável. Já Darlany Rocha, representante do Ministério da Pesca e Aquicultura, fez uma apresentação sobre cidadania pesqueira e regularização da cadeia produtiva, explicando os procedimentos para a obtenção da carteira digital de pescador(a) profissional. Ela ainda abordou os processos dos serviços de inspeção municipal, estadual e federal, informando que atualmente há 171 pescadores registrados em Rio Formoso e 761 em Sirinhaém. Outra roda de conversa, coordenada pelos pescadores José Ribeiro, Severino Alves e Gustavo Nascimento, com o apoio do IPA, estimulou a troca de saberes com os ostreiros do município de Itapissuma. A programação da oficina ainda incluiu debates sobre as oportunidades na perspectiva da paisagem alimentar e sobre a construção coletiva e fortalecimento da oratória nos roteiros do território com foco na sustentabilidade, com a participação da analista da Unidade Patrícia Barcelos e da extensionista do IPA Flávia Guimarães, além dos demais palestrantes. O evento foi encerrado com uma dinâmica utilizando o diagrama de Venn, aplicada por Prysthon, com o objetivo de fortalecer a governança das associações. Durante a atividade, os membros de cada comunidade listaram as instituições com as quais se relacionam, indicando em círculos o nível de importância e de relacionamento das parcerias estabelecidas. Assim, eles puderam analisar quais laços precisam ser fortalecidos em seus territórios.

Entre 17 e 19 de junho, o projeto Paisagens Alimentares promoveu oficinas de capacitação para cerca de 30 integrantes da Associação das Marisqueiras (Amas) de Barra de Sirinhaém e da Associação da Comunidade Quilombola Engenho Siqueira  (Acqes), de Rio Formoso, em Pernambuco. Os principais temas abordados foram educação ambiental, economia circular, biologia e ecologia dos manguezais, e biodiversidade da fauna e da flora.

As atividades começaram com uma visita ao manguezal, seguida por uma roda de conversa e degustação de caldinhos com as mulheres da Amas. Para colaborar na construção de “uma mentalidade de pensar junto e, assim, melhorar a governança da comunidade pesqueira em algum nível”, o pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios Adriano Prysthon apresentou a devolutiva do mapa mental da mariscagem  realizado na comunidade.

Após esse diagnóstico inicial, os participantes da oficina ajudaram a identificar os locais e os produtos de pesca da região. De forma interativa, as comunidades de marisqueiras, pescadores e agricultores relataram os principais problemas enfrentados, como a poluição e  o assoreamento dos rios, entre outras questões ambientais, além do crescimento desordenado do turismo e da falta de estrutura para atender os turistas.

Os engenheiros de pesca Maviael Fonseca e João Paulo de Lima, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), e a bolsista da Embrapa Lydayanne Lilás falaram sobre educação ambiental e manguezais, economia circular e biodiversidade da fauna e da flora. Também promoveram uma oficina de aproveitamento de resíduos sólidos para artesanato e decoração. A programação incluiu uma visita ao quilombo, seguida de roda de conversa.

A avaliação de impactos da implantação de roteiros turísticos gastronômicos foi o tema abordado pelo também pesquisador da Unidade Renato Manzini. Essa avaliação permite antecipar consequências, por exemplo, ajudando a prever e a entender os possíveis efeitos das ações e, assim, reduzindo impactos negativos. Trata-se também de uma ferramenta de apoio para os tomadores de decisão, possibilitando avaliar as implicações sociais, econômicas e ambientais, fazer escolhas mais eficazes e direcionar recursos de modo mais eficiente para promoção do desenvolvimento sustentável.

Já Darlany Rocha, representante do Ministério da Pesca e Aquicultura, fez uma apresentação sobre cidadania pesqueira e regularização da cadeia produtiva, explicando os procedimentos para a obtenção da carteira digital de pescador(a) profissional. Ela ainda abordou os processos dos serviços de inspeção municipal, estadual e federal, informando que atualmente há 171 pescadores registrados em Rio Formoso e 761 em Sirinhaém. 

Outra roda de conversa, coordenada pelos pescadores José Ribeiro, Severino Alves e Gustavo Nascimento, com o apoio do IPA, estimulou a troca de saberes com os ostreiros do município de Itapissuma. A programação da oficina ainda incluiu debates sobre as oportunidades na perspectiva da paisagem alimentar e sobre a construção coletiva e fortalecimento da oratória nos roteiros do território com foco na sustentabilidade, com a participação da analista da Unidade Patrícia Barcelos e da extensionista do IPA Flávia Guimarães, além dos demais palestrantes.

O evento foi encerrado com uma dinâmica utilizando o diagrama de Venn, aplicada por Prysthon, com o objetivo de fortalecer a governança das associações. Durante a atividade, os membros de cada comunidade listaram as instituições com as quais se relacionam, indicando em círculos o nível de importância e de relacionamento das parcerias estabelecidas. Assim, eles puderam analisar quais laços precisam ser fortalecidos em seus territórios.

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