Este mês, o Governo do Maranhão lançou o Plano Maranhão 2050. A Embrapa Cocais participou do processo de elaboração do documento por meio de oficinas e fornecimento de dados do setor da Agricultura Familiar e do Agronegócio. Para isso, o pesquisador Carlos Freitas realizou estudo para identificar os principais desafios e estratégias dos segmentos da agricultura comercial e da agricultura familiar. “Nosso objetivo foi contribuir para que o Estado do Maranhão alcance em 2050 um padrão de desenvolvimento baseado na sustentabilidade e na inclusão social e produtiva dos povos originários”, completou. Entre os desafios da agricultura comercial citados na pesquisa da Embrapa Cocais estão a redução do desmatamento e das queimadas nos biomas Amazônia e Cerrado, a recuperação de pastagens degradadas e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Segundo explicou Freitas em sua pesquisa, há uma tendência no mercado mundial de alimentos na qual segmentos de consumidores estão cada vez mais interessados nas questões globais, como mudanças climáticas, meio ambiente e sustentabilidade. “Nesse sentido, a agricultura comercial está se ajustando para atender à crescente demanda por alimentos produzidos por processos sustentáveis e integrados, em conformidade com os requerimentos legais ambientais. Os ganhos de produtividade devem estar associados à diminuição da pegada de carbono, à conservação da água, à manutenção dos nutrientes do solo, entre outros, e melhores condições de emprego e renda no campo”. No quesito agricultura familiar, a pesquisa elencou desafios e estratégias. Entre os desafios, o enfrentamento da pobreza rural; a degradação dos recursos naturais nos territórios dos povos originários; baixo valor agregado dos produtos de origem territorial e o aumento da demanda do mercado interno por alimentos saudáveis. As estratégias apontadas pelo estudo são: políticas de inclusão social e produtiva; agenda da sustentabilidade ambiental (economia de baixo carbono e mercado de créditos de carbono); políticas de pagamento por serviços ambientais como mecanismo de conservação de áreas frágeis; produção de alimentos saudáveis em grande escala pela agricultura familiar; expansão da oferta de produtos com certificação ambiental (mercado de carbono); apoio às populações tradicionais (recuperação e/ou conservação dos recursos naturais e melhoria das condições de vida e de produção em seus territórios, com base em sistemas alternativos de uso sustentável dos recursos naturais); novos mercados (grão-de-bico, suínos e aves); e expansão da oferta de produtos com certificação ambiental. Maranhão 2050 – é o primeiro plano estratégico de longo prazo do Estado do Maranhão. Seu objetivo é promover o desenvolvimento e gerar oportunidades para toda a população de forma articulada com atores do governo, setor privado, sociedade civil e academia e institucionalizar diretrizes que induzam o desenvolvimento socioeconômico integrado e reduzam as desigualdades sociais e regionais no Maranhão. Para mais informações, acesse aqui.
Este mês, o Governo do Maranhão lançou o Plano Maranhão 2050. A Embrapa Cocais participou do processo de elaboração do documento por meio de oficinas e fornecimento de dados do setor da Agricultura Familiar e do Agronegócio. Para isso, o pesquisador Carlos Freitas realizou estudo para identificar os principais desafios e estratégias dos segmentos da agricultura comercial e da agricultura familiar. “Nosso objetivo foi contribuir para que o Estado do Maranhão alcance em 2050 um padrão de desenvolvimento baseado na sustentabilidade e na inclusão social e produtiva dos povos originários”, completou.
Entre os desafios da agricultura comercial citados na pesquisa da Embrapa Cocais estão a redução do desmatamento e das queimadas nos biomas Amazônia e Cerrado, a recuperação de pastagens degradadas e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Segundo explicou Freitas em sua pesquisa, há uma tendência no mercado mundial de alimentos na qual segmentos de consumidores estão cada vez mais interessados nas questões globais, como mudanças climáticas, meio ambiente e sustentabilidade. “Nesse sentido, a agricultura comercial está se ajustando para atender à crescente demanda por alimentos produzidos por processos sustentáveis e integrados, em conformidade com os requerimentos legais ambientais. Os ganhos de produtividade devem estar associados à diminuição da pegada de carbono, à conservação da água, à manutenção dos nutrientes do solo, entre outros, e melhores condições de emprego e renda no campo”.
No quesito agricultura familiar, a pesquisa elencou desafios e estratégias. Entre os desafios, o enfrentamento da pobreza rural; a degradação dos recursos naturais nos territórios dos povos originários; baixo valor agregado dos produtos de origem territorial e o aumento da demanda do mercado interno por alimentos saudáveis. As estratégias apontadas pelo estudo são: políticas de inclusão social e produtiva; agenda da sustentabilidade ambiental (economia de baixo carbono e mercado de créditos de carbono); políticas de pagamento por serviços ambientais como mecanismo de conservação de áreas frágeis; produção de alimentos saudáveis em grande escala pela agricultura familiar; expansão da oferta de produtos com certificação ambiental (mercado de carbono); apoio às populações tradicionais (recuperação e/ou conservação dos recursos naturais e melhoria das condições de vida e de produção em seus territórios, com base em sistemas alternativos de uso sustentável dos recursos naturais); novos mercados (grão-de-bico, suínos e aves); e expansão da oferta de produtos com certificação ambiental.
Maranhão 2050 – é o primeiro plano estratégico de longo prazo do Estado do Maranhão. Seu objetivo é promover o desenvolvimento e gerar oportunidades para toda a população de forma articulada com atores do governo, setor privado, sociedade civil e academia e institucionalizar diretrizes que induzam o desenvolvimento socioeconômico integrado e reduzam as desigualdades sociais e regionais no Maranhão. Para mais informações, acesse aqui.