O cenário atual da cafeicultura Brasileira foi apresentado a técnicos e produtores da região da Serra da Canastra – MG, durante o evento Tour Tecnológico ocorrido no último dia 28 de fevereiro. A iniciativa foi uma parceria entre AP Agrícola, Embrapa, Epamig e Syngenta e reuniu cerca de 140 participantes. No período matutino, no centro de Pesquisa AP Café em Piumhi – MG, foram apresentadas palestras que abordaram novas tecnologias de manejo e cenário atual do mercado cafeeiro. Já no período da tarde, ocorreu um dia de campo na fazenda experimental da AP Agrícola em São Roque de Minas, onde foram apresentadas novas cultivares desenvolvidas pelas instituições de pesquisas cafeeiras apoiadas pelo Consórcio Pesquisa Café, da qual a Embrapa é organizadora. Os resultados de campo animaram os participantes, pois das 19 cultivares plantadas no campo experimental instalado em outubro de 2021, onze apresentaram produtividade maior que a cultivar Catuaí IAC 62, que foi plantada como testemunha, ou seja, para que fossem observados os parâmetros comparativos, por ser a cultivar mais utilizada na região. Comparadas a essa, as cultivares que mais se destacaram até o momento foram a Obatã Amarelo IAC 4739, a MGS Paraíso 2 e a MGS Ametista que apresentaram uma produtividade 40% maior, com 104, 94, 91 e 69 sacas por hectare, respectivamente. Segundo o pesquisador Gladyson Carvalho, da Epamig Sul, a utilização das novas cultivares trazem lucro não só apenas pelo aumento da produtividade, mas também pela economia ocasionada pela diminuição de aplicação de fungicidas e nematicidas, já que essas cultivares possuem diferentes níveis de resistência à ferrugem e, algumas delas, resistência aos nematoides das galhas. André Ferreira, pesquisador da Embrapa Café, disse que ensaios experimentais como esse foram instalados em mais 40 localidades em 39 municípios de Minas Gerais e adiantou que outros dias de campo ainda serão realizados no primeiro semestre de 2024 visando difundir os resultados das novas cultivares em todo o estado. O projeto de pesquisa é financiado pela Fapemig e conta com os pesquisadores Vinicius Andrade, da Epamig Sul, e Guilherme Abreu, da Embrapa café na equipe, que também participaram do evento.
O cenário atual da cafeicultura Brasileira foi apresentado a técnicos e produtores da região da Serra da Canastra – MG, durante o evento Tour Tecnológico ocorrido no último dia 28 de fevereiro. A iniciativa foi uma parceria entre AP Agrícola, Embrapa, Epamig e Syngenta e reuniu cerca de 140 participantes.
No período matutino, no centro de Pesquisa AP Café em Piumhi – MG, foram apresentadas palestras que abordaram novas tecnologias de manejo e cenário atual do mercado cafeeiro. Já no período da tarde, ocorreu um dia de campo na fazenda experimental da AP Agrícola em São Roque de Minas, onde foram apresentadas novas cultivares desenvolvidas pelas instituições de pesquisas cafeeiras apoiadas pelo Consórcio Pesquisa Café, da qual a Embrapa é organizadora.
Os resultados de campo animaram os participantes, pois das 19 cultivares plantadas no campo experimental instalado em outubro de 2021, onze apresentaram produtividade maior que a cultivar Catuaí IAC 62, que foi plantada como testemunha, ou seja, para que fossem observados os parâmetros comparativos, por ser a cultivar mais utilizada na região. Comparadas a essa, as cultivares que mais se destacaram até o momento foram a Obatã Amarelo IAC 4739, a MGS Paraíso 2 e a MGS Ametista que apresentaram uma produtividade 40% maior, com 104, 94, 91 e 69 sacas por hectare, respectivamente.
Segundo o pesquisador Gladyson Carvalho, da Epamig Sul, a utilização das novas cultivares trazem lucro não só apenas pelo aumento da produtividade, mas também pela economia ocasionada pela diminuição de aplicação de fungicidas e nematicidas, já que essas cultivares possuem diferentes níveis de resistência à ferrugem e, algumas delas, resistência aos nematoides das galhas.
André Ferreira, pesquisador da Embrapa Café, disse que ensaios experimentais como esse foram instalados em mais 40 localidades em 39 municípios de Minas Gerais e adiantou que outros dias de campo ainda serão realizados no primeiro semestre de 2024 visando difundir os resultados das novas cultivares em todo o estado. O projeto de pesquisa é financiado pela Fapemig e conta com os pesquisadores Vinicius Andrade, da Epamig Sul, e Guilherme Abreu, da Embrapa café na equipe, que também participaram do evento.