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Dr. Ayrton Zanon se despede e deixa sua marca na Embrapa

A história de vida do pesquisador aposentado da Embrapa Florestas, Dr. Ayrton Zanon, falecido no dia 23 de fevereiro de 2024, está atrelada à criação da Embrapa. Zanon era Diretor da Antiga Estação Experimental do Trigo (atual Embrapa Florestas) e foi convidado para ser o Diretor do DNPEA (Departamento Nacional de Pesquisa e Experimentação) do Ministério da Agricultura, pelo então ministro da Agricultura, Ivo Arzua Pereira, do Governo do General Costa e Silva. Nesta função, Zanon participou do grupo que discutiu os novos rumos a serem tomados pela pesquisa agrícola no Brasil, no início da década de 1970. Em uma reunião com todos os diretores dos estados (foto), discutiu-se a inviabilidade de crescimento da pesquisa agrícola nos moldes da época, ideia levada ao Ministro e Presidente, com a recomendação de criação de uma nova empresa, depois denominada Embrapa. “Dr. Zanon teve uma participação efetiva, com apoio técnico a uma comissão formada para estruturar como seria a Embrapa, com centros de produtos e recursos e que até hoje se mantêm”, frisa Edilson de Oliveira, pesquisador que acompanhou parte da trajetória de Zanon na Embrapa. “Dr. Ayrton Zanon era um referencial da área de sementes florestais, sabia tudo da área e nominava o laboratório de sementes, junto com Arnaldo Bianchetti, outro pesquisador nosso. Ao se buscar na nossa base de dados informações sobre quebra de dormência de sementes de erva-mate, bracatinga e outras espécies nativas, Dr. Zanon estava sempre envolvido. Este homem teve uma vida plena e chegou aos 91 anos com uma presença marcante na área de sementes florestais”, lembra Erich Schaitza, chefe geral da Unidade. Segundo conta José Elidney Pinto Junior, outro pesquisador da Embrapa Florestas, Dr. Ayrton Zanon também se destacou na vida social, ao ocupar cargos de diretoria de Ecologia dentro do Clube de Campo Santa Monica, convidado pelo mesmo ex Ministro Ivo Arzua, onde tinha uma grande interação e articulação com os sócios, alguns deles também pesquisadores da Embrapa Florestas. Amante do futebol, ex jogador do Coritiba,sócio Campeão número 13, seu clube de coração, participou de muitas edições dos jogos da Embrapa Sul, se destacando sempre. “Isso marcou muito todos nós porque, mesmo sendo bem mais velho do que a gente, ele convivia como se fosse jovem como nós. Era um italiano típico, muito folclórico e polêmico em suas frases, querido pelos amigos e família”, conta Edilson de Oliveira. “Meu pai considerava a Embrapa Florestas (antiga Estação Experimental do Trigo, depois IPEAME- Instituto de Pesquisa Meridional) sua segunda casa. Tanto que, desde sua formatura, na turma de 1957, em Agronomia na UFPR, dedicou toda sua vida profissional a estas instituições até se aposentar”, conta seu filho Pedro Ernesto Zanon. Dr. Ayrton fez parte dos quadros da Embrapa de 1975 a 1995. Trabalhou na UEPAE Cascata (Unidade Experimental de Pesquisa de âmbito Estadual – Cascata, RS) de 1976 a 1982, e na Embrapa Florestas, no período de 1982 a 1995.

Foto: arquivo pessoal

arquivo pessoal - Ayrton Zanon (primeiro à direita) participou das discussões sobre os rumos da pesquisa agropecuária brasileira

Ayrton Zanon (primeiro à direita) participou das discussões sobre os rumos da pesquisa agropecuária brasileira

A história de vida do pesquisador aposentado da Embrapa Florestas, Dr. Ayrton Zanon, falecido no dia 23 de fevereiro de 2024, está atrelada à criação da Embrapa. Zanon era Diretor da Antiga Estação Experimental do Trigo (atual Embrapa Florestas) e foi convidado para ser o Diretor do DNPEA (Departamento Nacional de Pesquisa e Experimentação) do Ministério da Agricultura, pelo então ministro da Agricultura, Ivo Arzua Pereira, do Governo do General Costa e Silva. Nesta função, Zanon participou do grupo que discutiu os novos rumos a serem tomados pela pesquisa agrícola no Brasil, no início da década de 1970. Em uma reunião com todos os diretores dos estados (foto), discutiu-se a inviabilidade de crescimento da pesquisa agrícola nos moldes da época, ideia levada ao Ministro e Presidente, com a recomendação de criação de uma nova empresa, depois denominada Embrapa.

“Dr. Zanon teve uma participação efetiva, com apoio técnico a uma comissão formada para estruturar como seria a Embrapa, com centros de produtos e recursos e que até hoje se mantêm”, frisa Edilson de Oliveira, pesquisador que acompanhou parte da trajetória de Zanon na Embrapa. “Dr. Ayrton Zanon era um referencial da área de sementes florestais, sabia tudo da área e nominava o laboratório de sementes, junto com Arnaldo Bianchetti, outro pesquisador nosso. Ao se buscar na nossa base de dados informações sobre quebra de dormência de sementes de erva-mate, bracatinga e outras espécies nativas, Dr. Zanon estava sempre envolvido. Este homem teve uma vida plena e chegou aos 91 anos com uma presença marcante na área de sementes florestais”, lembra Erich Schaitza, chefe geral da Unidade.

Segundo conta José Elidney Pinto Junior, outro pesquisador da Embrapa Florestas, Dr. Ayrton Zanon também se destacou na vida social, ao ocupar cargos de diretoria de Ecologia dentro do Clube de Campo Santa Monica, convidado pelo mesmo ex Ministro Ivo Arzua, onde tinha uma grande interação e articulação com os sócios, alguns deles também pesquisadores da Embrapa Florestas. Amante do futebol, ex jogador do Coritiba,sócio Campeão número 13, seu clube de coração, participou de muitas edições dos jogos da Embrapa Sul, se destacando sempre. “Isso marcou muito todos nós porque, mesmo sendo bem mais velho do que a gente, ele convivia como se fosse jovem como nós. Era um italiano típico, muito folclórico e polêmico em suas frases, querido pelos amigos e família”, conta Edilson de Oliveira.

“Meu pai considerava a Embrapa Florestas (antiga Estação Experimental do Trigo, depois IPEAME- Instituto de Pesquisa Meridional) sua segunda casa. Tanto que, desde sua formatura, na turma de 1957, em Agronomia na UFPR, dedicou toda sua vida profissional a estas instituições até se aposentar”, conta seu filho Pedro Ernesto Zanon. Dr. Ayrton fez parte dos quadros da Embrapa de 1975 a 1995. Trabalhou na UEPAE Cascata (Unidade Experimental de Pesquisa de âmbito Estadual – Cascata, RS) de 1976 a 1982, e na Embrapa Florestas, no período de 1982 a 1995.

Manuela Bergamim (MTb 1951-ES)
Embrapa Florestas

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