A Embrapa Agroindústria Tropical recebeu nesta última quinta-feira, 23, a visita de pesquisadores da Fiocruz Bio-Manguinhos e da empresa canadense de biofarmacêuticos Plantform. A ação objetivou apresentar as pesquisas da Unidade, em especial aquelas relacionadas à identificação e caracterização de ativos presentes na biodiversidade brasileira. “O objetivo principal foi apresentar as linhas de trabalho da Embrapa, visando construir uma boa relação entre as instituições e identificar possibilidades de contribuição em trabalhos conjuntos”, explica Cleberson Fernandes, pesquisador da Unidade e responsável pela visita. A Unidade é detentora de uma ampla biblioteca de compostos advindos da biodiversidade brasileira. Identificados, principalmente, nas pesquisas do Laboratório Multiusuário de Química de Produtos Naturais (LMPQN), esses bioativos apresentam elevado potencial de aplicação para a agroindústria no desenvolvimento de diferentes tecnologias para a área da saúde, como os biofarmacêuticos e imunobiológicos. Transferência de conhecimentos Anna Erika Vieira, gerente de projeto da Bio-Manguinhos, destaca que a aproximação entre as instituições possibilita a transferência de conhecimentos desenvolvidos pela Fiocruz na área de biofármacos, como os imunobiológicos: “Essa aproximação torna possível translacionar um pouco do que fazemos em relação a nossa área de imunobiológicos’. Com a Embrapa, as pesquisas seguem um caminho ainda mais inovador, uma vez que as tecnologias criadas utilizam outras matérias-primas da biodiversidade. “O diferencial é que poderemos utilizar plataformas alternativas de expressão desses imunobiológicos com o objetivo de diminuir custos, aumentar acesso, dentre outras possibilidades”, complementa. Os biofármacos, ou medicamentos biológicos, são obtidos por alguma fonte ou processo biológico. Assim, o princípio ativo dos medicamentos é obtido por meio do emprego de microrganismos ou células modificadas geneticamente. Os imunobiológicos, por exemplo, são organismos vivos capazes de atuar no sistema imune, bloqueando substâncias inflamatórias e solúveis no sangue. Na oportunidade, os pesquisadores da Fiocruz Bio-Manguinhos e da Plantform foram recebidos pelo pesquisador José Roberto Vieira Júnior, chefe adjunto de P&D, que apresentou os eixos de pesquisa da Embrapa Agroindústria Tropical. Em seguida, os convidados puderam conhecer os laboratórios em que as pesquisas relacionadas a esse setor são realizadas: Laboratório de Cultura de Tecidos, Laboratório de Química de Produtos Naturais, Laboratório de Tecnologia da Biomassa e Laboratório de Processos Agroindustriais.
A Embrapa Agroindústria Tropical recebeu nesta última quinta-feira, 23, a visita de pesquisadores da Fiocruz Bio-Manguinhos e da empresa canadense de biofarmacêuticos Plantform. A ação objetivou apresentar as pesquisas da Unidade, em especial aquelas relacionadas à identificação e caracterização de ativos presentes na biodiversidade brasileira.
“O objetivo principal foi apresentar as linhas de trabalho da Embrapa, visando construir uma boa relação entre as instituições e identificar possibilidades de contribuição em trabalhos conjuntos”, explica Cleberson Fernandes, pesquisador da Unidade e responsável pela visita.
A Unidade é detentora de uma ampla biblioteca de compostos advindos da biodiversidade brasileira. Identificados, principalmente, nas pesquisas do Laboratório Multiusuário de Química de Produtos Naturais (LMPQN), esses bioativos apresentam elevado potencial de aplicação para a agroindústria no desenvolvimento de diferentes tecnologias para a área da saúde, como os biofarmacêuticos e imunobiológicos.
Transferência de conhecimentos
Anna Erika Vieira, gerente de projeto da Bio-Manguinhos, destaca que a aproximação entre as instituições possibilita a transferência de conhecimentos desenvolvidos pela Fiocruz na área de biofármacos, como os imunobiológicos: “Essa aproximação torna possível translacionar um pouco do que fazemos em relação a nossa área de imunobiológicos’.
Com a Embrapa, as pesquisas seguem um caminho ainda mais inovador, uma vez que as tecnologias criadas utilizam outras matérias-primas da biodiversidade. “O diferencial é que poderemos utilizar plataformas alternativas de expressão desses imunobiológicos com o objetivo de diminuir custos, aumentar acesso, dentre outras possibilidades”, complementa.
Os biofármacos, ou medicamentos biológicos, são obtidos por alguma fonte ou processo biológico. Assim, o princípio ativo dos medicamentos é obtido por meio do emprego de microrganismos ou células modificadas geneticamente. Os imunobiológicos, por exemplo, são organismos vivos capazes de atuar no sistema imune, bloqueando substâncias inflamatórias e solúveis no sangue.
Na oportunidade, os pesquisadores da Fiocruz Bio-Manguinhos e da Plantform foram recebidos pelo pesquisador José Roberto Vieira Júnior, chefe adjunto de P&D, que apresentou os eixos de pesquisa da Embrapa Agroindústria Tropical. Em seguida, os convidados puderam conhecer os laboratórios em que as pesquisas relacionadas a esse setor são realizadas: Laboratório de Cultura de Tecidos, Laboratório de Química de Produtos Naturais, Laboratório de Tecnologia da Biomassa e Laboratório de Processos Agroindustriais.