A Dinâmica Agropecuária – Dinapec 2023 iniciou na manhã desta quarta-feira (22) comemorando a 15ª edição do evento e o aniversário de 50 anos da Embrapa. Cerca de 300 pessoas prestigiaram a solenidade de abertura. A Dinapec segue em Campo Grande, na vitrine tecnológica da Embrapa Gado de Corte, até a tarde desta quinta-feira (23), com programação variada e de interação com o público, palestras e diálogos sobre tecnologias. Presente no evento, o governador Eduardo Riedel enfatizou o reconhecimento à Embrapa e ao trabalho desenvolvido junto ao Estado, e traçou um panorama do avanço presenciado em Mato Grosso do Sul nos últimos 50 anos, com a modernização da pecuária, o uso do solo e tecnologias e a incorporação da genética. “Muitas vezes colocam como antagônicas a nossa atividade com a sustentabilidade, pelo contrário, temos que nos apropriar desse mercado e comandar a partir daqui, do Brasil, e a partir daqui, de Mato Grosso do Sul. Não podemos olhar como ameaça, e sim como oportunidade que temos em nossas mãos. Dessa maneira, Mato Grosso do Sul está se transformando com as maiores cadeias produtivas – soja, milho, cana-de-açúcar e pastagens”. Riedel ressaltou os investimentos em infraestrutura e logística para transformar o Estado em um dos maiores exportadores do País. Presente também na abertura, o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, destacou a sustentabilidade na agropecuária e a parceria com os produtores da região. “Em 50 anos, a Embrapa fez com o Estado e o Brasil evoluíssem de importador de alimentos a exportador. Todo esse trabalho em parceria com os produtores rurais, que é o foco de tudo. Eles colocam a tecnologia na prática”. Nas palestras de abertura, a pesquisadora da Embrapa (Campo Grande-MS, Mariana Aragão, apresentou o novo Programa de Boas Práticas Agropecuárias – BPA e o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, trouxe informações sobre o ousado Programa MS Carbono Neutro. Agradecendo aos parceiros, organizadores e patrocinadores, o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, relembrou o meio século de atividades da Empresa em todo o Brasil e falou sobre os fundadores e pesquisadores que deram início às pesquisas que hoje colhem frutos dentro e fora do Brasil. “Qual é o balanço que fazemos disso tudo? O que era o Brasil antes e o que virou o Brasil depois?”, questionou o pesquisador. Há 50 anos, o governo federal verificou que existiam condições, apesar da pouca produção de alimento para consumo interno da população da época. Por outro lado, havia uma infraestrutura muito boa em seu território com as antigas fazendas experimentais, faltando ainda mão de obra para a pesquisa em todas as regiões do país, daí a edição do decreto de criação da Embrapa, no final de 1972. E a primeira diretoria foi empossada em abril de 1973, que é a data de referência para a comemoração de 50 anos. Antonio Rosa mostrou o avanço e a reversão na necessidade de importar a maior parte dos alimentos para consumo nacional. Demonstrou que foi com o trabalho do homem do campo, na força do produtor brasileiro, contado com o apoio das políticas públicas, bem como o aporte na ciência e tecnologia e incremento das pesquisas de norte a sul do País, que a nação transformou-se e é destaque mundial em produção. Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos. “Em menos de 30 anos, após a inauguração da Embrapa, passamos a ser o maior exportador mundial de carne bovina. Por isso para nós não faz sentido a Embrapa se ela não estiver intimamente ligada ao setor produtivo”, ressaltou. Integrando a equipe da Embrapa desde a inauguração, Rosa relembra que o desafio inicial da instituição era acabar com a fome do gado na seca. “Sete anos depois da inauguração estávamos lançando uma cultivar que até hoje é plantada, o capim-Marandu. No rastro do Marandu, onze outras cultivares de capim chegaram. Tudo isso foi uma revolução extraordinária” e a Embrapa continua a inovar, aplicando agora genômica, tecnologia da informação, conceitos de sustentabilidade e bem-estar. Também estiveram presentes na abertura o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold; o secretário-executivo da Semadesc, Rogério Beretta; o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo; o superintendente da SFA/MS, Celso Martins; o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai; o deputado estadual, Renato Câmara; a presidente do CREA/MS, Vânia Abreu e o ex-senador Ruben Figueiró. Após a solenidade, autoridades e representantes da iniciativa pública e privada visitaram a feira e seus quase 30 hectares. Sobre a Dinapec 23 A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Associação de Criadores de MS (Acrissul), Águas Guariroba, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MS), Coimma, Geneplus Consultoria Ltda., Fundação MS, Fundação Chapadão, Prefeitura Municipal de Campo Grande (Sidagro), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Unimed e Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA/Canal do Boi). O patrocínio é da NT@gro, Timac Agro, Marfrig Global Foods, ABPO Pantanal Sustentável, Adames Nutrição Animal, Ihara, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Adisseo, Beckhauser Manejo Racional, Servsal, Belgo Bekaert Arames Ltda., Aprossul, Semente Legal, Fort Atacadista, Sicredi, Biosul e Unipasto, com realização da Embrapa, Sistema Famasul, Senar-MS e Governo do Estado.
A Dinâmica Agropecuária – Dinapec 2023 iniciou na manhã desta quarta-feira (22) comemorando a 15ª edição do evento e o aniversário de 50 anos da Embrapa. Cerca de 300 pessoas prestigiaram a solenidade de abertura. A Dinapec segue em Campo Grande, na vitrine tecnológica da Embrapa Gado de Corte, até a tarde desta quinta-feira (23), com programação variada e de interação com o público, palestras e diálogos sobre tecnologias.
Presente no evento, o governador Eduardo Riedel enfatizou o reconhecimento à Embrapa e ao trabalho desenvolvido junto ao Estado, e traçou um panorama do avanço presenciado em Mato Grosso do Sul nos últimos 50 anos, com a modernização da pecuária, o uso do solo e tecnologias e a incorporação da genética. “Muitas vezes colocam como antagônicas a nossa atividade com a sustentabilidade, pelo contrário, temos que nos apropriar desse mercado e comandar a partir daqui, do Brasil, e a partir daqui, de Mato Grosso do Sul. Não podemos olhar como ameaça, e sim como oportunidade que temos em nossas mãos. Dessa maneira, Mato Grosso do Sul está se transformando com as maiores cadeias produtivas – soja, milho, cana-de-açúcar e pastagens”. Riedel ressaltou os investimentos em infraestrutura e logística para transformar o Estado em um dos maiores exportadores do País.
Presente também na abertura, o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, destacou a sustentabilidade na agropecuária e a parceria com os produtores da região. “Em 50 anos, a Embrapa fez com o Estado e o Brasil evoluíssem de importador de alimentos a exportador. Todo esse trabalho em parceria com os produtores rurais, que é o foco de tudo. Eles colocam a tecnologia na prática”.
Nas palestras de abertura, a pesquisadora da Embrapa (Campo Grande-MS, Mariana Aragão, apresentou o novo Programa de Boas Práticas Agropecuárias – BPA e o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, trouxe informações sobre o ousado Programa MS Carbono Neutro.
Agradecendo aos parceiros, organizadores e patrocinadores, o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Antonio do Nascimento Ferreira Rosa, relembrou o meio século de atividades da Empresa em todo o Brasil e falou sobre os fundadores e pesquisadores que deram início às pesquisas que hoje colhem frutos dentro e fora do Brasil. “Qual é o balanço que fazemos disso tudo? O que era o Brasil antes e o que virou o Brasil depois?”, questionou o pesquisador.
Há 50 anos, o governo federal verificou que existiam condições, apesar da pouca produção de alimento para consumo interno da população da época. Por outro lado, havia uma infraestrutura muito boa em seu território com as antigas fazendas experimentais, faltando ainda mão de obra para a pesquisa em todas as regiões do país, daí a edição do decreto de criação da Embrapa, no final de 1972. E a primeira diretoria foi empossada em abril de 1973, que é a data de referência para a comemoração de 50 anos.
Antonio Rosa mostrou o avanço e a reversão na necessidade de importar a maior parte dos alimentos para consumo nacional. Demonstrou que foi com o trabalho do homem do campo, na força do produtor brasileiro, contado com o apoio das políticas públicas, bem como o aporte na ciência e tecnologia e incremento das pesquisas de norte a sul do País, que a nação transformou-se e é destaque mundial em produção. Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos. “Em menos de 30 anos, após a inauguração da Embrapa, passamos a ser o maior exportador mundial de carne bovina. Por isso para nós não faz sentido a Embrapa se ela não estiver intimamente ligada ao setor produtivo”, ressaltou.
Integrando a equipe da Embrapa desde a inauguração, Rosa relembra que o desafio inicial da instituição era acabar com a fome do gado na seca. “Sete anos depois da inauguração estávamos lançando uma cultivar que até hoje é plantada, o capim-Marandu. No rastro do Marandu, onze outras cultivares de capim chegaram. Tudo isso foi uma revolução extraordinária” e a Embrapa continua a inovar, aplicando agora genômica, tecnologia da informação, conceitos de sustentabilidade e bem-estar.
Também estiveram presentes na abertura o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold; o secretário-executivo da Semadesc, Rogério Beretta; o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo; o superintendente da SFA/MS, Celso Martins; o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai; o deputado estadual, Renato Câmara; a presidente do CREA/MS, Vânia Abreu e o ex-senador Ruben Figueiró. Após a solenidade, autoridades e representantes da iniciativa pública e privada visitaram a feira e seus quase 30 hectares.
Sobre a Dinapec 23
A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Associação de Criadores de MS (Acrissul), Águas Guariroba, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MS), Coimma, Geneplus Consultoria Ltda., Fundação MS, Fundação Chapadão, Prefeitura Municipal de Campo Grande (Sidagro), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Unimed e Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA/Canal do Boi).
O patrocínio é da NT@gro, Timac Agro, Marfrig Global Foods, ABPO Pantanal Sustentável, Adames Nutrição Animal, Ihara, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Adisseo, Beckhauser Manejo Racional, Servsal, Belgo Bekaert Arames Ltda., Aprossul, Semente Legal, Fort Atacadista, Sicredi, Biosul e Unipasto, com realização da Embrapa, Sistema Famasul, Senar-MS e Governo do Estado.
Rosalia Silva (.)
Embrapa
Contatos para a imprensa
gado-de-corte.imprensa@embrapa.br
Telefone: +55 67 3368-2144
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/