A Embrapa Arroz e Feijão realizou em sua sede, em Santo Antônio de Goiás (GO), no dia 17 de fevereiro, o VIII Dia de Campo da Estação Experimental Agroecológica – Fazendinha Agroecológica. O objetivo do evento foi contribuir para a ampliação do conhecimento sobre agroecologia e para a adoção de sistemas agroecológicos de produção no Estado de Goiás, constituindo uma oportunidade para conhecer tecnologias, produtos e práticas desenvolvidas. Um dos coordenadores do dia de campo, o pesquisador Agostinho Didonet, considerou que a Fazendinha Agroecológica tem gerado bons resultados. “Hoje temos a satisfação e o orgulho de mostrar e demonstrar a viabilidade das práticas agroecológicas na produção de comida de qualidade e com verdadeiro respeito ao meio ambiente, preservando os recursos ambientais locais, a paisagem e o agroecossistema. Orgulha-nos, ainda mais, a possiblidade desta produção poder auxiliar no enfrentamento da fome, da desnutrição; e contribuir para a segurança e soberania alimentar de toda a população”, disse Didonet. Aberto ao público, o dia de campo apresentou temas como a pesquisa participativa para a produção de grãos agroecológicos, uma iniciativa que envolve produtores rurais goianos na constituição de corredores agroecológicos, ou seja, o estabelecimento de faixas contínuas e intercaladas de diferentes cultivos alimentares (arroz, feijão e milho) em consórcio ou em sucessão com outras espécies de interesse. No evento, o debate sobre o estabelecimento de sistemas agroflorestais foi também um outro assunto apresentado. Foram discutidas maneiras de compor nas propriedades rurais uma biodiversidade, combinando o cultivo de plantas anuais com espécies florestais nativas do cerrado, que podem agregar valor como frutos, madeira e aplicações medicinais. O dia de campo deste ano possuiu dois pontos de inflexão que, geralmente, são preocupações comuns aos pequenos produtores rurais. O primeiro foi o controle de formigas na implantação de mudas de espécies nativas do cerrado em sistemas agroflorestais. O segundo foi o manejo de plantas espontâneas para a produção de grãos agroecológicos. Neste último, foi demonstrada, por exemplo, uma alternativa à capina e que é o uso de motocicleta adaptada para o controle do mato, com 80% de eficiência e com capacidade de trabalho equivalente a oito pessoas. O evento contou ainda com duas palestras no auditório da Embrapa Arroz e Feijão, quando foram abordadas as contribuições do sistema agroflorestal para geração de renda e preservação ambiental, com apresentação de uma parceria entre Embrapa, Emater-GO e Prefeitura de São Miguel do Passa Quatro (GO); e houve também o debate voltado à discussão de iniciativas de proteção de nascentes e conservação do solo. A edição deste ano do dia de campo foi alusiva ao aniversário de 50 anos da Embrapa, que serão completados em abril próximo, e aos 20 anos da Fazendinha Agroecológica, com destaque para o pesquisador, José Aloísio Alves Moreira, já falecido, e que foi um dos precursores dos cultivos de base agroecológica na Embrapa Arroz e Feijão. O VIII Dia de Campo da Estação Experimental Agroecológica – Fazendinha Agroecológica, foi uma ação coordenada pelo pesquisador Agostinho Didonet e pelo analista Glays Matos. O evento recebeu agricultores familiares, extensionistas, estudantes, professores e demais interessados sobre a produção de base agroecológica em benefício do desenvolvimento rural do estado de Goiás, com inclusão de mercado e social de pequenos agricultores. O evento teve como parceiros a Associação de Produtores Orgânicos de Anápolis e Região (APROAR); a Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (AGROBIO); a Associação dos Empregados da Embrapa (AEE-GO); a Construtora Lobo Arrais; a Emater-GO; o Movimento Camponês Popular (MCP); a Prefeitura Municipal de São Miguel do Passa Quatro; a Rede FertBrasil; o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf); e a Universidade Federal de Goiás (UFG).
A Embrapa Arroz e Feijão realizou em sua sede, em Santo Antônio de Goiás (GO), no dia 17 de fevereiro, o VIII Dia de Campo da Estação Experimental Agroecológica – Fazendinha Agroecológica. O objetivo do evento foi contribuir para a ampliação do conhecimento sobre agroecologia e para a adoção de sistemas agroecológicos de produção no Estado de Goiás, constituindo uma oportunidade para conhecer tecnologias, produtos e práticas desenvolvidas.
Um dos coordenadores do dia de campo, o pesquisador Agostinho Didonet, considerou que a Fazendinha Agroecológica tem gerado bons resultados. “Hoje temos a satisfação e o orgulho de mostrar e demonstrar a viabilidade das práticas agroecológicas na produção de comida de qualidade e com verdadeiro respeito ao meio ambiente, preservando os recursos ambientais locais, a paisagem e o agroecossistema. Orgulha-nos, ainda mais, a possiblidade desta produção poder auxiliar no enfrentamento da fome, da desnutrição; e contribuir para a segurança e soberania alimentar de toda a população”, disse Didonet.
Aberto ao público, o dia de campo apresentou temas como a pesquisa participativa para a produção de grãos agroecológicos, uma iniciativa que envolve produtores rurais goianos na constituição de corredores agroecológicos, ou seja, o estabelecimento de
faixas contínuas e intercaladas de diferentes cultivos alimentares (arroz, feijão e milho) em consórcio ou em sucessão com outras espécies de interesse.
No evento, o debate sobre o estabelecimento de sistemas agroflorestais foi também um outro assunto apresentado. Foram discutidas maneiras de compor nas propriedades rurais uma biodiversidade, combinando o cultivo de plantas anuais com espécies florestais nativas do cerrado, que podem agregar valor como frutos, madeira e aplicações medicinais.
O dia de campo deste ano possuiu dois pontos de inflexão que, geralmente, são preocupações comuns aos pequenos produtores rurais. O primeiro foi o controle de formigas na implantação de mudas de espécies nativas do cerrado em sistemas agroflorestais. O segundo foi o manejo de plantas espontâneas para a produção de grãos agroecológicos. Neste último, foi demonstrada, por exemplo, uma alternativa à capina e que é o uso de motocicleta adaptada para o controle do mato, com 80% de eficiência e com capacidade de trabalho equivalente a oito pessoas.
O evento contou ainda com duas palestras no auditório da Embrapa Arroz e Feijão, quando foram abordadas as contribuições do sistema agroflorestal para geração de renda e preservação ambiental, com apresentação de uma parceria entre Embrapa, Emater-GO e Prefeitura de São Miguel do Passa Quatro (GO); e houve também o debate voltado à discussão de iniciativas de proteção de nascentes e conservação do solo.
A edição deste ano do dia de campo foi alusiva ao aniversário de 50 anos da Embrapa, que serão completados em abril próximo, e aos 20 anos da Fazendinha Agroecológica, com destaque para o pesquisador, José Aloísio Alves Moreira, já falecido, e que foi um dos precursores dos cultivos de base agroecológica na Embrapa Arroz e Feijão.
O VIII Dia de Campo da Estação Experimental Agroecológica – Fazendinha Agroecológica, foi uma ação coordenada pelo pesquisador Agostinho Didonet e pelo analista Glays Matos. O evento recebeu agricultores familiares, extensionistas, estudantes, professores e demais interessados sobre a produção de base agroecológica em benefício do desenvolvimento rural do estado de Goiás, com inclusão de mercado e social de pequenos agricultores.
O evento teve como parceiros a Associação de Produtores Orgânicos de Anápolis e Região (APROAR); a Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (AGROBIO); a Associação dos Empregados da Embrapa (AEE-GO); a Construtora Lobo Arrais; a Emater-GO; o Movimento Camponês Popular (MCP); a Prefeitura Municipal de São Miguel do Passa Quatro; a Rede FertBrasil; o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf); e a Universidade Federal de Goiás (UFG).