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Extratoras de óleo de pracaxi participam de oficina de gestão em negócios da sociobiodiversidade

O guia de comercialização é custeado com recursos de emenda do deputado Camilo Capiberibe. Mulheres agroextrativistas da comunidade Limão do Curuá do arquipélago do Bailique (Macapá/AP) participaram de uma oficina de gestão em negócios de óleos vegetais e da validação do guia de comercialização do óleo de pracaxi produzido nesta comunidade. A capacitação foi realizada na Embrapa Amapá, nos dias 27 e 28 deste mês, como parte do projeto Manejo Florestal-Extrativismo (MFE) vinculado ao Fundo Amazônia, e teve como facilitadores os consultores administradores Carlos Eduardo Dias e Silva e Geovana Cabral. Também atuaram na moderação as pesquisadoras Ana Euler (por videoconferência) e Ana Cláudia Lira Guedes, da Embrapa Amapá. O guia de comercialização do óleo de pracaxi é uma das demandas da comunidade para viabilizar a sustentabilidade deste negócio baseado nos princípios da bioeconomia, e toda a consultoria e atividades de produção do guia são custeadas com recursos de emenda do deputado federal Camilo Capiberibe, assim como a aquisição de vários equipamentos de boas práticas de extração do óleo, repassados às agroextrativistas. O conteúdo do guia foi elaborado a partir do levantamento das informações das safras de pracaxi dos últimos três anos 2019/2020/2021), e elaboração de parâmetros para definir preço mínimo tendo como referência a metodologia da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); do levantamento de dados para formação do preço do óleo de pracaxi produzido pelas extratoras da comunidade Limão do Curuá, tendo como referência a metodologia do Mercado Justo (Fair Trade); e do levantamento das informações legais e tributárias considerando Política Fiscal e Tributária Municipal e Estadual, Política de Exportação, Zona Franca Verde, Zona de Livre Comércio, Política de Exportação e Importação dos principais países compradores de óleos vegetais. Óleo de pracaxi O óleo de pracaxi é extraído das sementes da árvore Pentaclethra macroloba (Willd.) Kuntze, conhecida popularmente como pracaxizeiro. É uma espécie típica da Amazônia que pode alcançar 14 metros de altura, o equivalente a um prédio de quatro andares, e seu tronco atinge um DAP (Diâmetro na Altura do Peito) até 59 cm. Este óleo é muito usado, in natura na pele, como anti-inflamatório e cicatrizante pela população da Amazônia. E o que é extraído na comunidade do Limão do Curuá já conquistou mercado de indústrias de fármacos e cosméticos, após adotar inovações na produção com apoio técnico da Embrapa e da ONG Instituto Internacional de Educação no Brasil. As extratoras inovaram no processo, unindo conhecimento tradicional e boas práticas para um produto seguro, desde as práticas de coleta das sementes, passando pela eliminação do cozimento que geralmente causa fermentação e proliferação de fungos; e passaram a usar prensas artesanais adaptadas que evitam a contaminação do óleo e diminuiu o tempo de extração do óleo.

O guia de comercialização é custeado com recursos de emenda do deputado Camilo Capiberibe.

Mulheres agroextrativistas da comunidade Limão do Curuá do arquipélago do Bailique (Macapá/AP) participaram de uma oficina de gestão em negócios de óleos vegetais e da validação do guia de comercialização do óleo de pracaxi produzido nesta comunidade. A capacitação foi realizada na Embrapa Amapá, nos dias 27 e 28 deste mês, como parte do projeto Manejo Florestal-Extrativismo (MFE) vinculado ao Fundo Amazônia, e teve como facilitadores os consultores administradores Carlos Eduardo Dias e Silva e Geovana Cabral. Também atuaram na moderação as pesquisadoras Ana Euler (por videoconferência) e Ana Cláudia Lira Guedes, da Embrapa Amapá.    

O guia de comercialização do óleo de pracaxi é uma das demandas da comunidade para viabilizar a sustentabilidade deste negócio baseado nos princípios da bioeconomia, e toda a consultoria e atividades de produção do guia são custeadas com recursos de emenda do deputado federal Camilo Capiberibe, assim como a aquisição de vários equipamentos de boas práticas de extração do óleo, repassados às agroextrativistas.

O conteúdo do guia foi elaborado a partir do levantamento das informações das safras de pracaxi dos últimos três anos 2019/2020/2021), e elaboração de parâmetros para definir preço mínimo tendo como referência a metodologia da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); do levantamento de dados para formação do preço do óleo de pracaxi produzido pelas extratoras da comunidade Limão do Curuá,  tendo como referência a metodologia do Mercado Justo (Fair Trade); e do levantamento das informações legais e tributárias considerando Política Fiscal e Tributária Municipal e Estadual, Política de Exportação, Zona Franca Verde, Zona de Livre Comércio, Política de Exportação e Importação dos principais países compradores de óleos vegetais.

Óleo de pracaxi

O óleo de pracaxi é extraído das sementes da árvore Pentaclethra macroloba (Willd.) Kuntze, conhecida popularmente como pracaxizeiro. É uma espécie típica da Amazônia que pode alcançar 14 metros de altura, o equivalente a um prédio de quatro andares, e seu tronco atinge um DAP (Diâmetro na Altura do Peito) até 59 cm. Este óleo é muito usado, in natura na pele, como anti-inflamatório e cicatrizante pela população da Amazônia. E o que é extraído na comunidade do Limão do Curuá já conquistou mercado de indústrias de fármacos e cosméticos, após adotar inovações na produção com apoio técnico da Embrapa e da ONG Instituto Internacional de Educação no Brasil. As extratoras inovaram no processo, unindo conhecimento tradicional e boas práticas para um produto seguro, desde as práticas de coleta das sementes, passando pela eliminação do cozimento que geralmente causa fermentação e proliferação de fungos; e passaram a usar prensas artesanais adaptadas que evitam a contaminação do óleo e diminuiu o tempo de extração do óleo.

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